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Por: Museu da Pessoa, 20 de novembro de 2013

Histórias de cinema

Esta história contém:

Histórias de cinema

P/1 – Boa tarde, seu Fernando, gostaria de começar a entrevista pedindo que o senhor nos diga o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Meu nome é Fernando Humberto Delatorre, nasci numa cidade do interior de Santa Catarina, chamada Tangará.

P/1 – E a data de nascimento?

R – A data de nascimento é 23 de julho de 1945, hoje estou com 68 anos.

P/1 – O senhor cresceu em Tangará?

R – Eu vivi em Tangará até os oito anos de idade e logo em seguida, meus pais fixaram residência em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

P/1 – Mas a memoria da infância, o senhor se lembra mais de Tangará, ou lembra mais de…?

R – Olha, eu lembro bastante de Tangará, cidade onde eu nasci, né, e lembro mais, é logico, esses anos todos, né, depois dos oito anos, mudamos para a cidade Balneário Camboriú e até hoje, estou na cidade, portanto permaneço em Balneário Camboriú há 60 anos.

P/1 – Conta uma lembrança da sua infância, assim, marcante.

R – Olha, tenho diversas lembranças marcantes, mas vou me fixar mais num ponto, que é exatamente uma questão de museu que nós estamos construindo no Balneário Camboriú. É que na cidade de Tangará, quando eu tinha um ano de idade, o meu pai já construiu e possuiu o primeiro cinema da cidade, quer dizer, isso nos idos de 1946.

P/1 – Olha, e o museu era de quê?

R – Era um museu… não era museu, era um cinema.

P/1 – Um cinema.

R – Era um cinema, um cinema normal, um cinema de rua, né, quando ele exibia todas as noites, filmes para a população da cidade, né, então uma cidade pequena, com aproximadamente cinco mil habitantes.

P/1 – Que delicia. Então, era uma festa?

R – É, era uma festa. E depois, posteriormente, em Balneário Camboriú, no ano de 1967, né, meu pai, Eduardo Delatorre, era um apaixonado por cinema e nesse ano de 1967, ele construiu, em Camboriú,...

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Dados de acervo

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Projeto Correios 350 Anos

Depoimento de Fernando Humberto Delatorre

Entrevistado por Márcia de Paiva

Rio de Janeiro, 20/11/2013

Realização Museu da Pessoa

HVCB08_ Fernando Humberto Delatorre

Transcrito por Mariana Wolff

MW Transcrições

P/1 – Boa tarde, seu Fernando, gostaria de começar a entrevista pedindo que o senhor nos diga o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Meu nome é Fernando Humberto Delatorre, nasci numa cidade do interior de Santa Catarina, chamada Tangará.

P/1 – E a data de nascimento?

R – A data de nascimento é 23 de julho de 1945, hoje estou com 68 anos.

P/1 – O senhor cresceu em Tangará?

R – Eu vivi em Tangará até os oito anos de idade e logo em seguida, meus pais fixaram residência em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

P/1 – Mas a memoria da infância, o senhor se lembra mais de Tangará, ou lembra mais de…?

R – Olha, eu lembro bastante de Tangará, cidade onde eu nasci, né, e lembro mais, é logico, esses anos todos, né, depois dos oito anos, mudamos para a cidade Balneário Camboriú e até hoje, estou na cidade, portanto permaneço em Balneário Camboriú há 60 anos.

P/1 – Conta uma lembrança da sua infância, assim, marcante.

R – Olha, tenho diversas lembranças marcantes, mas vou me fixar mais num ponto, que é exatamente uma questão de museu que nós estamos construindo no Balneário Camboriú. É que na cidade de Tangará, quando eu tinha um ano de idade, o meu pai já construiu e possuiu o primeiro cinema da cidade, quer dizer, isso nos idos de 1946.

P/1 – Olha, e o museu era de quê?

R – Era um museu… não era museu, era um cinema.

P/1 – Um cinema.

R – Era um cinema, um cinema normal, um cinema de rua, né, quando ele exibia todas as noites, filmes para a população da cidade, né, então uma cidade pequena, com aproximadamente cinco mil habitantes.

P/1 – Que delicia. Então, era uma festa?

R – É, era uma festa. E depois, posteriormente, em...

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