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Por: Museu da Pessoa, 17 de novembro de 2006

Feminista rural

Esta história contém:

Feminista rural

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Projeto: Perpetuando a Rede LAC

Depoimento de: Maria Auxiliadora Dias Cabral

Entrevistada por: Danilo Eiji e Mariângela de Paiva

Local: São Paulo, 17 de novembro de 2006.

Realização: Museu da Pessoa e Rede LAC

Código da entrevista: REDELAC_HV006

Transcrito por: Suely Aguilar Branquilho Montenegro

Revisado por: Grazielle Pellicel

P – Danilo Eiji ou Mariângela de Paiva

R - Maria Auxiliadora Dias Cabral

P – Auxiliadora, primeiro queria que você falasse seu nome completo, a data e o local de seu nascimento.

R – Meu nome é Maria Auxiliadora Dias Cabral, sou conhecida mais como Auxiliadora ou Dora. Eu nasci e me criei até os meus 15 anos numa comunidade rural chamada Sítio Riachão, que fica no município de Barro, estado do Ceará; uma comunidade muito isolada. Na época não tinha estrada, não tinha energia. Era uma comunidade muito, muito rica de produção agrícola: fruta, algodão, mandioca e mamão. E eu tenho uma origem portuguesa e indígena acredito que africana também, como tantas outras pessoas que nascem no Brasil. Mas o mais forte é a indígena. E minha origem é totalmente [na] agricultura, [como] toda a minha família.

P – Conte um pouco sobre os seus pais.

R – Meu pai e minha mãe são primos legítimos. Minha avó, a mãe do meu pai, é irmã do pai da minha mãe. Nós somos de origem pobre. Minha mãe muito mais, porque a minha avó casou com um rapaz que é de outra família, chamada família Cabral, - daí a história indígena – e tinha uma condição maior. E minha mãe foi criada, assim, muito, muito pobre. E, em função das dificuldades de estudar, ela tinha essa relação com a tia, a irmã de meu pai; ela foi morar na casa da prima para estudar. E lá ficou, criou, saiu moça. Ela casou com meu pai. Lá ela conheceu...quer dizer, lá, começaram as paixões. Era uma moça muito bonita naquela época, e assim foi.

P – E o seu nascimento?

R – Vou te contar só uma coisa bonita, que eu acho bonita, uma...

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