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Farinha, fubá e beijú

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Farinha, fubá e beijú

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Nunca quis sair daqui, acho feliz. Acho feliz de estar na roça. O meu dom é isso, nasceu foi pra mexer na lavoura. Porque você vê que dentro de nove irmãos, só ficou eu aqui, mexendo com isso. E os outros, tudo foi embora. E eles ficam me dando idéia“vem bora, vem boa. Não fica ai na roça não”. Sua força toda está aqui. Mas eu não “perai”. Quero realizar o meu sonho é com a lavoura. E ainda quero ainda. Na hora que deus ajudar e eu me aposentar, eu vou arrumar aqui bem arrumadinho, limpa tudo pra tirar essa poeira. Porque quando chove, fica aquele lameiro aqui, né. Então fica muita mão de obra pra mim. Se eu não morrer daqui uns tempos, eu quero...eu quero acabar de arrumar minha casa, cimentar tudo aqui. Comprar uma máquina maior porque desembaraça mais. Porque aqui eu levo horas pra limpar uma a uma. Então comprar uma máquina que ali você rapa a mandioca toda e você lavou, você pode jogar aquele tanto, que some tudo. Ai não, ai leva horas pra eu ralar e ralar. É uma a uma, uma a uma. Então eu quero realizar o meu sonho assim. É de fazer mais um forno, porque ai eu já posso por as pessoas que queiram ajudar, eu já posso. Tenho uma renda boa pras pessoas me ajudar também. Por enquanto, vai ficando só eu mesmo, porque não tem como eu pagar uma pessoa pra me ajudar. Então eu quero realizar meu sonho assim. De criar meu engenhozinho aqui, fazer uma prensa bonitinha, tudo por enquanto é simples mesmo, é antigo. Como a gente começou a vida da gente na roça. Aqui você fica tranqüilo, você fica tranqüilo. Você deita, quando você levanta, você vê só os passarinhos cantar. E você tratando ali dos bichos ali. Então você fica tranqüilo. Aqui já é uma roça. Então aonde eu moro lá, é mais roça ainda. Porque lá só vê os passarinhos cantar. Levanta de manha, vai lá pra casa dos amigos, vai lá pruma horta, você fica tranqüilo. Você não vê de nada. Então você dorme tranqüilo. Só não dorme mais...

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