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Por: Liana Zélia Ramos Holanda, 19 de agosto de 2020

Falando dessa infância...

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Falando dessa infância...

O que posso falar das minhas memórias da minha infância e que tive momentos mágicos e felizes . Acreditei no papai Noel até por volta dos 11 anos, brincava na rua em companhia dos meus irmãos, primos e vizinhos até chegada da noite. Morava no Maranhão onde faz calor o ano todo, até mesmo em dias de chuva. Não tinha brincadeira de menino ou menina, brincávamos de tudo: futebol, bicicleta, bolinha de gude, rouba bandeira, pega-pega, skate, corda, elástico, pogobol e do pião com luzes que era a febre do momento. Lembro com saudade das histórias de assombração que minha avó contava em noite que acabava a luz. Sentada em sua poltrona favorita e os netos ao seu redor, contava causos e histórias a luz de uma vela. As histórias eram sempre contadas com uma riqueza de detalhes que impressionava e que nos fazia tremer de medo e passar noites sem dormir. Que saudades tenho da minha vozinha... Das histórias, a que mais lembro é de uma senhora que era conhecida para nós, crianças, como a velha do saco. A pobre senhora devia ter algum problema mental, pois vivia sozinha na garagem de um prédio abandonado, rodeada de bonecas. Quando ela passava na rua era um pânico total das crianças, todos corríamos para dentro das nossas casas, pois achávamos que ela iria nos colocar lá dentro daquele saco velho em que ela levava nas costas. Também lembro com saudade das novenas onde ficávamos brincando na rua e entrávamos nas casas só na hora que era servido os lanches, com bolos e doces gostosos acompanhados de um chocolate quente e do coral da igreja onde fiz parte até a minha adolescência . Sinto saudades das festas juninas, do bumba meu boi, pelo qual sempre fui muito apaixonada. Os personagens que sempre me encantaram foram as tapuias, com seus cocares coloridos e suas roupas cheias de penas, que dançavam com elegância e no ritmo que faz a gente dançar junto sem sair do lugar e o cazumba, com suas roupas largas e com as...

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