Eu particularmente, não vejo o mal na outra pessoa. Não sei, eu vejo o mal, eu não acredito que naquela pessoa existe a possibilidade de… de ter o mal, de ter algo, assim.. E olha, eu… e olha que eu conheço, né, algumas pessoas que… barra pesada, mesmo. Mas são pessoas, assim, que eu olho, eu digo: “ - Meu Deus como é que uma pessoa dessas, assim, não é, eu não consigo”. Graças a Deus, né? Porque eu tenho um… eu penso que eu acho, um sexto sentido, sétimo sentido, décimo sentido, aí eu sei que uma… uma moção, né assim do Espírito Santo. Quantas vezes eu já passei ou eu queria ir para algum canto e sempre tem algo que… aí que muda em mim o itinerário ou muda o foco ou…Às vezes é até em… eu não consigo nem… eu não consigo decifrar também não. Eu sei que tem alguma coisa, assim, que muda. Mas às vezes… eu posso dizer uma coisa, assim. Têm uns dois meses, por exemplo, eu fui levar o Robert no colégio, aí eu estava… deixei ele no colégio, estava voltando. Aí eu passei ali… ali no… em frente à… ao centro, então eu ia virar para sair na rua Direta para vir para o trabalho. E eu… normalmente eu faço isso, eu viro sempre por ali. Depois eu disse: “ - Não, eu vou por aqui direto pela Seis de Janeiro”. Mas quando eu dei, vamos dizer, dez passos já para caminhar ali pela Seis de Janeiro, aonde vocês estão, eu comecei a pensar: “Sim mas, e se eu for por aqui se tiver… “ eu comecei a pensar assim mesmo: “Eu vou por aqui? Mas por que é que eu vou por aqui se eu vou todo dia por lá? Porque ir por aqui, e se tiver alguma coisa aqui, tiver um… um assalto, tiver um tiroteio?” Aí eu comecei a pensar, mas se tiver isso. eu não ando normalmente por aqui, se tiver é porque eu tenho que passar [risos]. Andando e pensando. E não, o que é que eu estou pensando nessas...
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Eu particularmente, não vejo o mal na outra pessoa. Não sei, eu vejo o mal, eu não acredito que naquela pessoa existe a possibilidade de… de ter o mal, de ter algo, assim.. E olha, eu… e olha que eu conheço, né, algumas pessoas que… barra pesada, mesmo. Mas são pessoas, assim, que eu olho, eu digo: “ - Meu Deus como é que uma pessoa dessas, assim, não é, eu não consigo”. Graças a Deus, né? Porque eu tenho um… eu penso que eu acho, um sexto sentido, sétimo sentido, décimo sentido, aí eu sei que uma… uma moção, né assim do Espírito Santo. Quantas vezes eu já passei ou eu queria ir para algum canto e sempre tem algo que… aí que muda em mim o itinerário ou muda o foco ou…Às vezes é até em… eu não consigo nem… eu não consigo decifrar também não. Eu sei que tem alguma coisa, assim, que muda. Mas às vezes… eu posso dizer uma coisa, assim. Têm uns dois meses, por exemplo, eu fui levar o Robert no colégio, aí eu estava… deixei ele no colégio, estava voltando. Aí eu passei ali… ali no… em frente à… ao centro, então eu ia virar para sair na rua Direta para vir para o trabalho. E eu… normalmente eu faço isso, eu viro sempre por ali. Depois eu disse: “ - Não, eu vou por aqui direto pela Seis de Janeiro”. Mas quando eu dei, vamos dizer, dez passos já para caminhar ali pela Seis de Janeiro, aonde vocês estão, eu comecei a pensar: “Sim mas, e se eu for por aqui se tiver… “ eu comecei a pensar assim mesmo: “Eu vou por aqui? Mas por que é que eu vou por aqui se eu vou todo dia por lá? Porque ir por aqui, e se tiver alguma coisa aqui, tiver um… um assalto, tiver um tiroteio?” Aí eu comecei a pensar, mas se tiver isso. eu não ando normalmente por aqui, se tiver é porque eu tenho que passar [risos]. Andando e pensando. E não, o que é que eu estou pensando nessas coisas. Passou um carro, eu vi, zumm… O carro passou, você sabe que eu senti algo estranho dentro daquele carro? Aquele carro… no… no que o carro passou. Aí eu disse: “ - Poxa, quase que esse carro me atropela”. Lá vou eu pensando: “ - E se esse carro me atropela? Eu ia pela rua Direta, estou indo por aqui, se esse carro me atropela? Eu acho que ia morrer mesmo, porque eu tinha que morrer porque eu vim por aqui.” Tá bom. Me deu vontade de voltar, eu já tinha andado uns metros, mas me deu uma… um calor me invadiu assim. “Eu vou voltar.” Mas eu pen… olhei pra frente eu disse: “Mas eu já andei tudo isso, o que é que eu vou fazer? Eu vou voltar por que? Se eu já estou aqui é porque eu vou continuar”. Eu fui. Quando eu cheguei um pouco depois da casa de Dina, eu vi bem o carro parado, com as portas todas abertas e dois homens com a arma na mão assim, mais dois aí encostados, eu parei… que eu vim para de cima e aquele carro… Parei. Aí fiquei, volto ou fico? [risos] Volto ou sigo. Aí o cara me olhou assim, ai eu passei. Aí eu passei, aumentei os passos e virei, né? Aí eu disse: “ - Meu Deus, eu tive que ver essa cena? Eu tinha que ver essa cena?” Eles com as armas em cima dos homens, lá. “Eu tinha que… se eu tinha que ver essa cena? Eu tinha que ver uma arma na… praticamente quase que na minha cara? Quando eu virei o homem estava lá em cima com a mão na cara. Aí eu fui, rezei e comecei a orar e entregar aquela situação. Pelo menos para rezar uma Ave Maria para aquela situação. Tanto por um lado, por aquelas pessoas que estavam ali enquadradas, como pelas pessoas que estavam com a arma. Foi isso o que eu rezei. Rezei. fui interceder até chegar no trabalho. Mas eu te falo pelo fato de que eu já fui pensando antes de acontecer e quando aquele carro passou, eu tive aquela… sabe? Aquele aperto no coração ou algo que eu não… Então, bom…
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