Nasci no ano de 1976 na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, segunda filha de um casal fora dos padrões da sociedade, meu pai filho de indígena e minha mãe descendente de portugueses.
Naquela segunda -feira de abril, nascia a menina que no futuro iria vivenciar grandes experiências, uma delas, a mais marcante, de fato não estava em seus planos, a pandemia mundial da COVID -19.
No ano de 2010, realizei meu objetivo, me tornei jornalista, especialista em comunicação instituição e em 2019 aos 43 anos, fui trabalhar em um hospital que em 2020, viria a se tornar referência para tratamento da COVID 19 no estado.
Em 2020, em meio ao aumento avassalador de casos da doença, eu era a única jornalista a estar dentro de uma unidade de saúde de maneira oficial e amparada pelas leis trabalhistas, muitas vezes quase 18 horas por dia, pois era assessora da instituição e precisava enviar as informações aos órgãos públicos. Mas o dilema que mais me afligia era: o que mais posso fazer para ajudar essas pessoas, além de passar informações oficiais?
Em abril de 2020, coincidentemente no dia do meu aniversário, primeiro dia de folga que tive em quase dois meses, devido a pandemia, me ocorreu que além de informar o que estava acontecendo para ajudar a amenizar o caos da pandemia, eu também poderia levar um pouco mais de esperança para as pessoas que estavam no hospital e também para as que estavam do lado de fora.
Foi então que me ocorreu a ideia de realizar um Corredor da Vitória para cada paciente que recebesse alta, e foi o que fizemos, com a autorização dos pacientes e dos meus chefes passei a acompanhar as histórias e as vitórias de cada paciente que recebia alta, junto com a equipe do setor que o paciente estava internado, organizava o corredor, formado pela equipe assistencial, o paciente passava pelo corredor da vitória em direção a uma nova chance para desfrutar a vida.
Foram quase 3 anos organizando corredores da vitória, e a...
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Nasci no ano de 1976 na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, segunda filha de um casal fora dos padrões da sociedade, meu pai filho de indígena e minha mãe descendente de portugueses.
Naquela segunda -feira de abril, nascia a menina que no futuro iria vivenciar grandes experiências, uma delas, a mais marcante, de fato não estava em seus planos, a pandemia mundial da COVID -19.
No ano de 2010, realizei meu objetivo, me tornei jornalista, especialista em comunicação instituição e em 2019 aos 43 anos, fui trabalhar em um hospital que em 2020, viria a se tornar referência para tratamento da COVID 19 no estado.
Em 2020, em meio ao aumento avassalador de casos da doença, eu era a única jornalista a estar dentro de uma unidade de saúde de maneira oficial e amparada pelas leis trabalhistas, muitas vezes quase 18 horas por dia, pois era assessora da instituição e precisava enviar as informações aos órgãos públicos. Mas o dilema que mais me afligia era: o que mais posso fazer para ajudar essas pessoas, além de passar informações oficiais?
Em abril de 2020, coincidentemente no dia do meu aniversário, primeiro dia de folga que tive em quase dois meses, devido a pandemia, me ocorreu que além de informar o que estava acontecendo para ajudar a amenizar o caos da pandemia, eu também poderia levar um pouco mais de esperança para as pessoas que estavam no hospital e também para as que estavam do lado de fora.
Foi então que me ocorreu a ideia de realizar um Corredor da Vitória para cada paciente que recebesse alta, e foi o que fizemos, com a autorização dos pacientes e dos meus chefes passei a acompanhar as histórias e as vitórias de cada paciente que recebia alta, junto com a equipe do setor que o paciente estava internado, organizava o corredor, formado pela equipe assistencial, o paciente passava pelo corredor da vitória em direção a uma nova chance para desfrutar a vida.
Foram quase 3 anos organizando corredores da vitória, e a cada corredor, eu tinha a certeza de dever cumprido.
Os eventos com o Corredor da Vitória foram divulgado em vários meios de comunicação, foi até destaque em telejornais de alcance nacional.
Esse legado de esperança me acrescentou muito e me ajudou a passar por tudo que estava acontecendo, pois naquele momento eu estava longe da minha família, tinha medo de levar a doença para casa.
Hoje me sinto realizada como profissional da comunicação, e claro, como pessoa, que contribuiu com esperanças de um futuro melhor para todos.
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