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Personagem: Marcelo da Cruz Silva
Por: Museu da Pessoa, 29 de maio de 2007

Entrevista de Cabine de Marcelo Silva

Esta história contém:

Entrevista de Cabine de Marcelo Silva

Identificação

Nome, data e local de nascimento

Me chamo Marcelo da Cruz Silva, nasci na cidade do Rio de Janeiro em 23 de novembro de 1963, então sou carioca.

Família

Nome e descrição da atividade dos pais

Meu pai se chama Eden Edson da Cruz Silva e Neuza da Cruz Silva, meu pai é carioca e a minha mãe baiana. Meu pai era um pouco de tudo, foi músico, foi cinegrafista, mas ele morreu muito cedo, ele morreu com 25 anos, eu tinha dois anos quando ele faleceu. Ele faleceu em um acidente de carro, então, muito novo, quando estava começando a viver faleceu. E a minha mãe criou a mim e a minha irmã mais nova. Dona de casa, teve que parar de trabalhar, virou pensionista, aí conseguiu educar os filhos. A minha mãe tem uma história muito bonita, essa coisa da música eu herdei um pouco dela também. Porque ela em casa, eu me lembro, eu bem pequeno, com uns quatro, cinco anos ficava escutando Villa Lobos, Turíbio Santos. Minha mãe gostava de ouvir Frank Purcell, Sinatra, então, desde pequeno eu escuto música e aquilo claro que um dia ia aflorar.

Família

Irmão

Eu tenho uma irmã dois anos mais nova, a Celina. Minha irmã é casada, tem um filho de quatro anos, o João Victor, mas a minha irmã é dona de casa, casou e virou dona de casa, parou com tudo. O sonho dela era ter casa, marido e um filho, está realizada Mora no Leblon e está lá vivendo a vidinha dela, eu estou sempre com ela.

Infância

Brincadeiras de criança

A gente não tinha a figura paterna, então a mãe era mãe e pai ao mesmo tempo, ela tinha que se desdobrar para ser pai e ser mãe. Então aquela coisa de infância, de criança, a gente brincando, morava em Botafogo, na rua onde hoje é a Cobal de Botafogo, aquele terreno era uma garagem de bondes. Então eu me lembro de eu pequeno, ficava na janela olhando os bondes, porque eles subiam a Rua Voluntários da Pátria, que era mão dupla naquela época, em 1966, por aí. Então eu me lembro de ver os bondes entrando na garagem....

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Palavras-chave: clube da esquina, música
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Viagem das Mãos

Beto Guedes e, ao fundo, o tecladista Telo Borges, no lançamento do álbum Viagem das Mãos.

período: Ano 1985
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Rumo à Diamantina

Marcelo com Manoel Horta no colo, Ângela e Luisa Horta e Geraldo na estrada rumo à Diamantina para sessão fotográfica do disco Diamond Land.

período: Ano 1987
local: Brasil / Minas Gerais / Diamantina
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Irmãos Horta

Os irmãos Gilda e Toninho Horta.

período: Ano 1987
local: Brasil / Minas Gerais / Conceição Do Mato Dentro
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

A Idade da Luz

Sérgio Magrão e Vermelho, grupo 14 Bis no lançamento do disco “A Idade da Luz” no Parque Lage.

período: Ano 1986
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Lançamento do Disco “A Idade da Luz”

Vermelho e Flávio Venturini, grupo 14 Bis no lançamento do disco “A Idade da Luz” no Parque Lage.

período: Ano 1986
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Bastidores

Marcelo e Ronaldo Bastos nos bastidores do lançamento do álbum “Viagem das Mãos” de Beto Guedes.

período: Ano 1987
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Sonho Real

O baixista Paulinho Carvalho no lançamento do álbum Sonho Real, de Lô Borges. Parque Lage,

período: Ano 1984
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Festival de Inverno

Esdras Neném Batera no Festival de Inverno de Ouro Preto.

período: Ano 1986
local: Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Morro da Forca

Vista da cidade de Ouro Preto (Morro da Forca) durante o seminário de música instrumental.

período: Ano 1986
local: Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Lô Borges

Lô Borges em uma entrevista.

período: Ano 1990
local: Brasil / Rio De Janeiro / Angra Dos Reis
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Momento de Descontração

Marcelo, a produtora de eventos alagoana e Toninho Horta. Momento de descontração durante a turnê de Toninho pelo Nordeste.

período: Ano 1987
local: Brasil / Alagoas / Maceió
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Família Horta

Família Horta. Paulo, Perla, Paula, Ana Cláudia, Felipe, Polyana e Ana Flávia no bar de Paulinho Horta.

período: Ano 1989
local: Brasil / Minas Gerais / Belo Horizonte
crédito: Marcelo da Cruz Silva
tipo: Fotografia

Orquestra Fantasma

André Dequech, Lena Horta, Yuri Popoff, integrantes da Orquestra Fantasma, grupo que acompanha o guitarrista Toninho Horta.

período: Ano 1990
local: Brasil / Minas Gerais / Conceição Do Mato Dentro
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Museu Clube da Esquina

Entrevistado por Leo Dias e Priscila Cabral Almeida

Depoimento de Marcelo Silva

Rio de Janeiro, 29/05/2007

Realização Museu da Pessoa

Código da entrevista MCE_CB066

Transcrito por Luisa Fioravanti

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Marcelo, bom dia! Em nome do Museu Clube da Esquina, Marcio Borges, Claudinha, estamos agradecendo a tua presença. Eu queria começar esse bate-papo nosso pedindo para você falar o seu nome, data e local de nascimento.

R – Me chamo Marcelo da Cruz Silva, nasci na cidade do Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 1963, então sou carioca.

P/1 – Beleza, e o nome dos seus pais?

R – (Eden?) Edson da Cruz Silva e Neusa da Cruz Silva. Meu pai é carioca e a minha mãe baiana.

P/1 – Fala um pouquinho sobre eles? Profissão...

R – Meu pai era um pouco de tudo; foi músico, foi cinegrafista... Ele morreu muito cedo, ele morreu com 25 anos, eu tinha dois anos quando ele faleceu. Ele faleceu em um acidente de carro, então muito novo, não deu para... Quando estava começando a viver, faleceu. E a minha mãe criou a mim e a minha irmã mais nova. Dona de casa, teve que parar de trabalhar, virou pensionista, aí conseguiu educar os filhos. A minha mãe tem uma história muito bonita, e essa coisa da música eu herdei um pouco dela também, porque ela, em casa, eu me lembro, a gente tinha... Eu bem pequeno, com uns quatro, cinco anos, ficava escutando Villa Lobos, (Toninho?) dos Santos... A minha mãe gostava de ouvir ___________, Sinatra, então desde pequeno eu escuto música, e aquilo foi... Claro que um dia ia aflorar, né?

P/1 – Bacana! Você tem mais uma irmã?

R – Eu tenho uma irmã dois anos mais nova, a Celina. Minha irmã é casada e tem um filho de quatro anos, o João Victor, mas a minha irmã é dona de casa, casou e virou dona de casa, parou com tudo. O sonho dela era ter casa, marido e um filho, está realizada! Mora no Leblon e está lá vivendo a vidinha dela, está sempre com ela.

P/1...

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Título: Entrevista de Cabine de Marcelo Silva

Data: 29 de maio de 2007

Local de produção: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Personagem: Marcelo da Cruz Silva
Revisor: Ligia Furlan
Transcritor: Luisa Fioravanti
Entrevistador: Priscila Cabral
Entrevistador: Leo Dias
Autor: Museu da Pessoa

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