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Personagem: Dorival Marraccini
Por: Museu da Pessoa, 10 de julho de 1999

Da literatura à farmácia

Esta história contém:

P/1 – Seu Dorival, vou pedir para o senhor se apresentar de novo: o nome, o ano em que você nasceu e a data de nascimento.

R – O meu nome é Dorival Marraccini. Nasci em São Paulo no bairro do Paraíso, em dois de novembro de 1922.

P/1 – Os nomes dos pais do senhor?

R – O nome do meu pai é Hugo e da minha mãe é Laura.

P/1 – E a atividade deles?

R – O meu pai trabalhava no jornal Folha da Noite.

P/1 – Ele era jornalista?

R – Ele era linotipista.

P/1 – E a origem da família do senhor, o senhor sabe qual é?

R – Por parte de pai são toscanos, anarquistas. O meu avô trabalhou na Estação da Luz, no prédio da Estação da Luz.

P/1 – Na construção do prédio?

R – É, na construção, ele era empreiteiro do Ramos de Azevedo. Ele era grande construtor, aqueles sobrados fantásticos de construir. Construiu casa para ele na Oscar Porto.

P/1 – Aqui nos Jardins?

R – No Paraíso também, na Rua Coronel Oscar Porto. Eram construções belíssimas.

P/1 – Eles vieram para o Brasil...

R – Eles vieram para o Brasil. Ele veio com a mulher e parece que tinha um filho que já era italiano, o tio Nando. E logo foi engajado lá, ele era construtor do Ramos de Azevedo. Vocês conhecem acho que de nome o Ramos de Azevedo, era um senhor engenheiro. Eu sei que ele participou no prédio da Estação da Luz.

P/1 – Ele participou da construção?

R – É, como empreiteiro de obras ele participou. A família do meu pai era uma família loquaz: faladores, italianos puros, toscanos. Da minha mãe era calabrês o pai, Chico Sapateiro.

P/1 – Chico Sapateiro?

R – Chico Sapateiro, ele era sapateiro. E assustava os filhos porque bebia e à noite tinha alguém que ia apanhar. E a minha avó era austríaca.

P/1 – Austríaca?

R – Que mistura, não? Os filhos eram todos assustados porque ele bebia e...

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Dados de acervo

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Museu Aberto

Depoimento de Dorival Marraccini

Entrevistado por José Carlos Valadares e Sandro Rangel

São Paulo, 10/07/1999

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MA_EA_HV029

Transcrito por Michelle de Oliveira Alencar

Revisado por Adriano dos Santos Silva e Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Seu Dorival, vou pedir para o senhor se apresentar de novo: o nome, o ano em que você nasceu e a data de nascimento.

R – O meu nome é Dorival Marraccini. Nasci em São Paulo no bairro do Paraíso, em dois de novembro de 1922.

P/1 – Os nomes dos pais do senhor?

R – O nome do meu pai é Hugo e da minha mãe é Laura.

P/1 – E a atividade deles?

R – O meu pai trabalhava no jornal Folha da Noite.

P/1 – Ele era jornalista?

R – Ele era linotipista.

P/1 – E a origem da família do senhor, o senhor sabe qual é?

R – Por parte de pai são toscanos, anarquistas. O meu avô trabalhou na Estação da Luz, no prédio da Estação da Luz.

P/1 – Na construção do prédio?

R – É, na construção, ele era empreiteiro do Ramos de Azevedo. Ele era grande construtor, aqueles sobrados fantásticos de construir. Construiu casa para ele na Oscar Porto.

P/1 – Aqui nos Jardins?

R – No Paraíso também, na Rua Coronel Oscar Porto. Eram construções belíssimas.

P/1 – Eles vieram para o Brasil...

R – Eles vieram para o Brasil. Ele veio com a mulher e parece que tinha um filho que já era italiano, o tio Nando. E logo foi engajado lá, ele era construtor do Ramos de Azevedo. Vocês conhecem acho que de nome o Ramos de Azevedo, era um senhor engenheiro. Eu sei que ele participou no prédio da Estação da Luz.

P/1 – Ele participou da construção?

R – É, como empreiteiro de obras ele participou. A família do meu pai era uma família loquaz: faladores, italianos puros, toscanos. Da minha mãe era calabrês o pai, Chico Sapateiro.

P/1 – Chico Sapateiro?

R – Chico Sapateiro, ele era sapateiro. E assustava os filhos porque bebia e...

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