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Por: Museu da Pessoa, 24 de novembro de 2003

Cowboy da bota ao chapéu

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Cowboy da bota ao chapéu

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IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Sebastião Faria Pedroza, sou nascido em Itajubá, mas natural de Paraisópolis. Meu nascimento é 13 de maio de 1978. É que o hospital de Itajubá, na época, tinha mais recursos que o hospital da minha cidade. Era tradição das mulheres quererem ter filhos lá, acontecer aquela prevenção, o jeitinho mineiro: “antes prevenir do que remediar”. Por isso, a minha mãe só foi lá, me teve e voltou para Paraisópolis, onde eu me criei até os catorze anos. Com catorze, vim pra São José dos Campos. FAMÍLIA Meu pai é Venceslau Pedroza de Almeida e minha mãe Maria Rosária de Faria. Meus avós, por parte paterna, José Simões de Almeida e Marina Simões Pedroza de Almeida, e materno, Benedito Pereira de Faria e Ana de Faria. Eram todos ligados na área da pecuária envolvendo o setor de criação de gado e plantações, tudo voltado na área rural. Meu bisavô paterno já pegou um pouco da época da escravidão; até na fazenda antiga tem um pedaço da senzala, então já vem uma tradição da área do campo mesmo. Minha mãe foi criada, meu pai foi criado tudo na fazenda. Isso em Minas, na cidade de Paraisópolis. Depois, com a morte dos meus avós, os meus pais se separaram, desde que eu tinha quatro anos, e com a morte dos meus avós minha mãe resolveu desligar um pouco de lá. Como tinha um tio em São José, a gente mudou. Meu pai continua até hoje em Minas, na mesma fazenda onde ele nasceu; continua tendo a vida dele lá mesmo. A origem da família tem um pouquinho, se não me engano, de italiano, mas é bem pouquinho; está bem na casca mesmo, não tem tanta influência já não. Meus bisavós já são nascidos no Brasil, então é coisa de tataravô mesmo, não tem muito que puxar. Tenho irmãos do primeiro casamento do meu pai com a minha mãe: são duas meninas e dois meninos. Agora, meu pai se casou novamente e tem mais dois irmãos. Os mais novos até que a gente...

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P /- Gostaríamos que você começasse a entrevista dizendo seu nome completo local e data de nascimento.

R-Meu nome é Sebastião Faria Pedroza, sou nascido em Itajubá, mas natural de Paraisopolis, meu nascimento é 13/5/1978.

P – Como assim nascido em Itajubá e natural de Paraisopolis?

R-É que o hospital de Itajubá na época tinha mais recurso que o hospital da minha cidade, era tradição das mulheres querer ter filho lá ,acontecer aquela prevenção o jeitinho mineiro “antes prevenir do que remediar”por isso a minha mãe só foi lá me teve e voltou para Paraisopolis onde eu me criei até os 14 anos, com 14 vim pra são José dos Campos.

P – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai Venceslau Pedroza de Almeida e minha mãe Maria Rosaria de Faria.

P – E os seus avós?

R – Por parte paterna José Simões de Almeida e Marina Simões Pedrosa de Almeida e materno Benedito Pereira de Faria e Ana ( Bisarrria?) de Faria.

P – O que os seus avós faziam?

R – Todos na área da pecuária envolvendo o setor de criação de gado e plantações, tudo voltado na área rural

P – Tinha fazenda?

R – Isso, meu bisavô paterno já pegou um pouco da época da escravidão até na fazenda antiga tem um pedaço da senzala então já vem uma tradição da área do campo mesmo, minha mãe foi criada, meu pai foi criado tudo na fazenda.

P – Isso em Minas?

R – Isso em Minas na cidade de Paraisopolis, depois coma morte dos meus avós os meus pais se separaram desde eu tinha 4 anos com a morte dos meus avós maternos minha mãe resolveu desligar um pouco de lá e como tinha um tio em São José daí a gente mudou pra São José, meu pai continua até hoje em Minas na mesma fazenda onde ele nasceu continua tendo a vida dele lá mesmo.

P – E a origem da família o que é portuguesa, espanhola?

R – Tem um pouquinho se não me engano de italiano, mas é bem pouquinho ta bem na casca mesmo, não tem tanta influencia já não.

P – Você não sabe...

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