Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 22 de fevereiro de 2016

Copan: uma cidade vertical

Esta história contém:

Copan: uma cidade vertical

Vídeo

P/1 – Affonso, pra gente começar, eu vou perguntar pro senhor, pra gente ficar identificado aqui, o nome completo do senhor, a data e o local do seu nascimento.

R – Meu nome é Affonso Celso Prazeres de Oliveira, né, eu nasci em 25 de junho de 1939, Rio de Janeiro.

P/1 – Perfeito. Fala um pouquinho dos seus pais, qual era o nome deles e qual que era a atividade dos seus pais?

R – Bom, meu pai, José Ribeiro de Oliveira, minha mãe, Maria Aparecida Prazeres de Oliveira, né, a importância, por exemplo, do meu pai, não é, não só pra mim, mas para a própria história de São Paulo, o papai foi revolucionário de 32, né? Era um estudante, fazia na época o Largo São Francisco e Mackenzie, ele fazia duas faculdades ao mesmo tempo, e com 22 anos ele se incorporou à tropa de São Paulo, né, ele comandou aquilo que se chamava na época o Batalhão Princesa, que meu avô, né, estruturou, inclusive armou com combustível etc. deu uma estrutura pra tropa dele. Meu pai esteve no famoso túnel, que era a divisa São Paulo-Rio, e depois se rendeu em Poços de Caldas, divisa com Minas Gerais, que é aonde a tropa federal vinha descendo. Minha mãe era de prendas domésticas, os dois se conheceram em São José do Rio Pardo.

P/1 – Apesar de toda essa história muito ligada à São Paulo, o senhor nasceu no Rio.

R – Nasci no Rio de Janeiro, porque, na época, o quê que aconteceu? Meu pai acabou se homiziando no Uruguai, fugindo pro Uruguai, depois de ser preso, ele conseguiu fugir pro Uruguai, houve um acordo, né, de alguns empresários com o governo federal e esse pessoal mais importante ou que oferecia risco, né, à federação, foram incorporados no Instituto Brasileiro do Café, IBC. E o quê que acontecia? Esse pessoal todo era deslocado, não ficava normalmente em São Paulo, então papai foi designado pro Espírito Santo, pra queimar café no porto, depois ele veio pro Rio de Janeiro e acabou saindo do IBC em...

Continuar leitura

Dados de acervo

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Sonho de educar
Texto

Margarida Maria Machado

Sonho de educar
Nascimento e renascimento
Texto

Vania Daura de Morais Rosa

Nascimento e renascimento
Só vou ser músico!
Vídeo Texto

Maurício Galacci Pereira

Só vou ser músico!
Inclusão e acessibilidade no ambiente escolar
Texto

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.