Infância... a primeira ideia que vem à cabeça é a saudade dessa época (não faz tanto tempo assim, rsrsrs, só uns 20 anos). Não havia prazos, projetos, grandes responsabilidades, cobranças, etc. Pelo contrário, ser feliz era bem simples... o único compromisso era ser criança. Adoro o fato de poder ter brincado com meus irmãos (que tem uma diferença de 4 e 5 anos em relação a minha) e meu grupinho de amigos, de amarelinha, esconde-esconde, pega-pega, casinha, bambolê, ciranda, queimada, alerta, foguinho, escolinha.
Depois da escola (eu estudava das 7:00 às 12:00h), eu almoçava, fazia minhas lições de casa e então a tarde inteira era dedicada às brincadeiras. Brincava muito de amarelinha com minha irmã. A brincadeira tinha sido ensinada por minha mãe, e às vezes ela brincava conosco também. Aliás, ela ensinou várias brincadeiras pra gente: tinha até uma chamada pedrinha, muito simples mas muito divertida, em que jogava-se uma pedrinha e devia-se pegar ora uma por uma, ora duas a duas, e assim por diante. Brincava muito também de esconde-esconde: era tanta criança envolvida na brincadeira Nos finais de semana íamos até a quadra da escola brincar de queimada, jogar vôlei, andar de bicicleta.
Quando enjoávamos, inventávamos outras brincadeiras e se não fosse pelas broncas da minha mãe: "chega, gente, vamos entrar, tomar banho", acho que a brincadeira não terminava tão cedo. Acredito que essa possibilidade de brincar me auxilia até hoje. Fica claro que a infância existiu efetivamente e influencia meus valores, minhas crenças, meus objetivos, minha vida. Desejo que as crianças (que vejo no meu sobrinho de 3 anos) possam vir a ter uma infância cheia de brincadeiras e brinquedos que não só divirtam, mas ensinem, transmitam coisas boas, emoçoes, e que as façam felizes.
OBS: Esse tema me fez lembrar um poema de uma autora chamada Anamaria Kovács que diz: "Amarelinha, chicote-queimado. Roda pião, esconde-esconde. Bola...
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Infância... a primeira ideia que vem à cabeça é a saudade dessa época (não faz tanto tempo assim, rsrsrs, só uns 20 anos). Não havia prazos, projetos, grandes responsabilidades, cobranças, etc. Pelo contrário, ser feliz era bem simples... o único compromisso era ser criança. Adoro o fato de poder ter brincado com meus irmãos (que tem uma diferença de 4 e 5 anos em relação a minha) e meu grupinho de amigos, de amarelinha, esconde-esconde, pega-pega, casinha, bambolê, ciranda, queimada, alerta, foguinho, escolinha.
Depois da escola (eu estudava das 7:00 às 12:00h), eu almoçava, fazia minhas lições de casa e então a tarde inteira era dedicada às brincadeiras. Brincava muito de amarelinha com minha irmã. A brincadeira tinha sido ensinada por minha mãe, e às vezes ela brincava conosco também. Aliás, ela ensinou várias brincadeiras pra gente: tinha até uma chamada pedrinha, muito simples mas muito divertida, em que jogava-se uma pedrinha e devia-se pegar ora uma por uma, ora duas a duas, e assim por diante. Brincava muito também de esconde-esconde: era tanta criança envolvida na brincadeira Nos finais de semana íamos até a quadra da escola brincar de queimada, jogar vôlei, andar de bicicleta.
Quando enjoávamos, inventávamos outras brincadeiras e se não fosse pelas broncas da minha mãe: "chega, gente, vamos entrar, tomar banho", acho que a brincadeira não terminava tão cedo. Acredito que essa possibilidade de brincar me auxilia até hoje. Fica claro que a infância existiu efetivamente e influencia meus valores, minhas crenças, meus objetivos, minha vida. Desejo que as crianças (que vejo no meu sobrinho de 3 anos) possam vir a ter uma infância cheia de brincadeiras e brinquedos que não só divirtam, mas ensinem, transmitam coisas boas, emoçoes, e que as façam felizes.
OBS: Esse tema me fez lembrar um poema de uma autora chamada Anamaria Kovács que diz: "Amarelinha, chicote-queimado. Roda pião, esconde-esconde. Bola de gude, pega-pega, Cantigas de roda, cabra-cega... Você não sabe? Não aprendeu? Pobre criança de hoje, Trancada na sala Pra ver tevê..."
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