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As diversas faces da medicina

Esta história contém:

Projeto Unimed Brasil 40 Anos

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Joaquim Martins Spadoni

Entrevistado por Maurício e Maria

São Paulo, 27 de março de 2007

Código: UMBR_HV027

Transcrito por Lúcia Nascimento

Revisado por Clara Guimarães

P1 – Boa tarde, doutor. Primeiramente, vamos para uma parte de identificação: seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Joaquim Martins Spadoni, nasci em Poxoréu, (Ingari?), lá no interior de Mato Grosso.

P1 – Data de nascimento?

R – Precisa falar, né? 14 de dezembro de 1945.

P1 – E qual a sua atividade e função atual na Unimed?

R – Eu sou presidente da federação das Unimeds no estado do Mato Grosso. Federação de Mato Grosso.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai, um italiano vindo da região de Florença, chamava-se Bruno Spadoni. Minha mãe, do interior de São Paulo, Maria Martins Spadoni.

P1 – Qual era a atividade profissional deles?

R – Meu pai foi para Mato Grosso junto com a comissão Rondon, em 1926, levando as chamadas linhas telegráficas para o oeste brasileiro. A história do meu pai é muito interessante, porque meu pai havia sido praticamente prefeito de uma cidade importante da Itália. Ele era fascista. Participou da marcha a Roma com Benito Mussolini, em 1922. As coisas não andaram certo e ele acabou tendo que vir refugiar-se no Brasil. Veio de lá com a carta de recomendação para procurar uma família no interior de São Paulo, da empresa Olivetti Máquinas de Escrever. Ele, aqui no interior de São Paulo, trabalhou como vendedor de máquinas de escrever e não gostou muito. Naquela época, havia assim uma corrida para a região de Mato Grosso, à procura de pedras preciosas — diamantes, mais precisamente. Mato Grosso era rico em diamantes, não tanto em outras pedras preciosas. Meu pai então, antes de chegar a Mato Grosso, parou na região próxima a Mineiros, em...

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Projeto Unimed Brasil 40 Anos

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Joaquim Martins Spadoni

Entrevistado por Maurício e Maria

São Paulo, 27 de março de 2007

Código: UMBR_HV027

Transcrito por Lúcia Nascimento

Revisado por Clara Guimarães

P1 – Boa tarde, doutor. Primeiramente, vamos para uma parte de identificação: seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Joaquim Martins Spadoni, nasci em Poxoréu, (Ingari?), lá no interior de Mato Grosso.

P1 – Data de nascimento?

R – Precisa falar, né? 14 de dezembro de 1945.

P1 – E qual a sua atividade e função atual na Unimed?

R – Eu sou presidente da federação das Unimeds no estado do Mato Grosso. Federação de Mato Grosso.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai, um italiano vindo da região de Florença, chamava-se Bruno Spadoni. Minha mãe, do interior de São Paulo, Maria Martins Spadoni.

P1 – Qual era a atividade profissional deles?

R – Meu pai foi para Mato Grosso junto com a comissão Rondon, em 1926, levando as chamadas linhas telegráficas para o oeste brasileiro. A história do meu pai é muito interessante, porque meu pai havia sido praticamente prefeito de uma cidade importante da Itália. Ele era fascista. Participou da marcha a Roma com Benito Mussolini, em 1922. As coisas não andaram certo e ele acabou tendo que vir refugiar-se no Brasil. Veio de lá com a carta de recomendação para procurar uma família no interior de São Paulo, da empresa Olivetti Máquinas de Escrever. Ele, aqui no interior de São Paulo, trabalhou como vendedor de máquinas de escrever e não gostou muito. Naquela época, havia assim uma corrida para a região de Mato Grosso, à procura de pedras preciosas — diamantes, mais precisamente. Mato Grosso era rico em diamantes, não tanto em outras pedras preciosas. Meu pai então, antes de chegar a Mato Grosso, parou na região próxima a Mineiros, em Goiás. Lá, num garimpo, num determinado...

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