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Por: Museu da Pessoa, 4 de novembro de 2021

"Passarinho que sabe voar não tem medo de arame farpado"

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"Passarinho que sabe voar não tem medo de arame farpado"

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P/1 – Vamos lá! Para começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Renilda Maria Diniz de Souza.

P/1 – Nasceu em que cidade?

R – Paraíba.

P/1 – E a data?

R – Dezenove de janeiro de 1958.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Raul Aprígio Diniz e Tereza Maria de Oliveira.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Meu pai era agricultor e minha mãe era costureira.

P/1 – Renilda, como você os descreveria, o jeito, o temperamento?

R – Meu pai era muito ciumento, minha mãe muito protetora, mas o meu pai era muito rigoroso com as filhas, porque ele tinha muito ciúmes e era a época, ele foi criado assim e passou pro seus filhos assim, mas graças a Deus a gente foi uma família muito feliz, morava em um sítio, em Malhada Grande. E a gente foi uma família muito feliz de 12 irmãos e eu tenho sete irmãs, comigo oito e os meus irmãos moraram com a gente um bom tempo, depois vieram para o Rio de Janeiro, moraram lá e ficaram três irmãos lá e agora morreu um e agora só tem mais um lá, o outro está no nordeste, mais dois no nordeste e as mulheres têm umas no nordeste e outras aqui, mas graças a Deus minha família nunca se envolveu com negócio de droga, eu não sei nem o que é isso, nunca, meu pai toda vida teve muito cuidado, eu acho que era por isso que ele cuidava tanto. A gente, às vezes, diz que era muito rigoroso, mas ele tinha um lado dele, que era proteger seus filhos. Então a gente aprendeu e somos uma família equilibrada, uma família eu acho muito boa, adoro minha família.

P/1 – E você é mais próxima dos filhos mais velhos ou mais novos?

R – De todos, eu gosto muito, eu tenho uma irmã que eu me apeguei muito, porque a gente estudava junto e ela ia agarrada comigo para escola, em um jumento, no cavalo. E ela mora no nordeste, é uma pena, mas a gente...

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Dados de acervo

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Entrevista de Renilda Maria Diniz de Souza

Entrevistada por Luiza Gallo

Cotia, 04/11/2021

Projeto Reciclagem Cadeia Produtiva - Tetra Pak

Entrevista número: PCSH_HV1138

Realizado por Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Luiza Gallo

P/1 – Vamos lá! Para começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Renilda Maria Diniz de Souza.

P/1 – Nasceu em que cidade?

R – Paraíba.

P/1 – E a data?

R – Dezenove de janeiro de 1958.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Raul Aprígio Diniz e Tereza Maria de Oliveira.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Meu pai era agricultor e minha mãe era costureira.

P/1 – Renilda, como você os descreveria, o jeito, o temperamento?

R – Meu pai era muito ciumento, minha mãe muito protetora, mas o meu pai era muito rigoroso com as filhas, porque ele tinha muito ciúmes e era a época, ele foi criado assim e passou pro seus filhos assim, mas graças a Deus a gente foi uma família muito feliz, morava em um sítio, em Malhada Grande. E a gente foi uma família muito feliz de 12 irmãos e eu tenho sete irmãs, comigo oito e os meus irmãos moraram com a gente um bom tempo, depois vieram para o Rio de Janeiro, moraram lá e ficaram três irmãos lá e agora morreu um e agora só tem mais um lá, o outro está no nordeste, mais dois no nordeste e as mulheres têm umas no nordeste e outras aqui, mas graças a Deus minha família nunca se envolveu com negócio de droga, eu não sei nem o que é isso, nunca, meu pai toda vida teve muito cuidado, eu acho que era por isso que ele cuidava tanto. A gente, às vezes, diz que era muito rigoroso, mas ele tinha um lado dele, que era proteger seus filhos. Então a gente aprendeu e somos uma família equilibrada, uma família eu acho muito boa, adoro minha família.

P/1 – E você é mais próxima dos filhos mais velhos ou mais novos?

R – De todos, eu gosto muito, eu...

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