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Personagem: Ademir Figueiredo
Por: Museu da Pessoa, 20 de setembro de 2006

As atividades do Dieese na história brasileira

Esta história contém:

P/1 – A gente vai começar pela sua identificação, eu queria que o senhor falasse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Ademir Figueiredo, eu nasci em Bom Jesus de Itabapoana, lá no Norte Fluminense. Na verdade, eu nasci em Bom Jesus do Norte, que é do lado do Espírito Santo, na divisa com o Rio de Janeiro, mas fui registrado em Bom Jesus de Itabapoana, então, eu sou capixaba de coração e fluminense de registro.

P/1 – Ademir, eu queria que você falasse qual que é a sua formação.

R – Olha, eu fiz a graduação em Economia e fiz o curso de mestrado em Antropologia Social.

P/1 – Por que que o senhor escolheu seguir essa formação?

R – Essa formação?

P/1 – É.

R – É... a Economia foi uma possibilidade de alternativa a uma formação tradicional no Brasil. Na minha geração, as pessoas ou iam ser advogado, ou iam ser médico ou iam ser engenheiro, poucos outros cursos eram difundidos no Brasil. Eu, como vinha de uma preocupação já na adolescência, de uma participação no movimento estudantil secundarista, quando chegou a época de fazer a escolha eu vi que a Economia tinha muito mais a ver com as questões que me angustiavam. Fiz Economia na Universidade Federal Fluminense, no início dos anos 70, e durante um tempo eu trabalhei na economia, na área quantitativa com projeção de mercado numa empresa estatal, a Companhia Telefônica Brasileira, na época, CTB. Fiquei três anos mexendo com tantos números e com tanta técnica que eu vi que eu estava me afastando daquilo que era a minha discussão, que era mais social e achei que na antropologia. Naquele momento, já conhecia alguns economistas, professores. Depois acabei conhecendo meu professor José Sergio Leite Lopes, meu amigo, e o Luis Antonio Machado da Silva, que é um grande sociólogo, mas que fez mestrado em economia. Enfim, relações entre pessoas em que eu vi que a discussão...

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Dados de acervo

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Projeto: Memória DIEESE 50 anos

Entrevistado por: Nádia Lopes e Marcelo Fonseca

Depoimento de Ademir Figueiredo

Local: São Paulo

Data: 20/09/2006

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: DIEESE_TM004

Transcrito por: Suely Aguilar Branquilho Montenegro

Revisado por: Ariela Maier Marques Novaes

P/1 – A gente vai começar pela sua identificação, eu queria que o senhor falasse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Ademir Figueiredo, eu nasci em Bom Jesus de Itabapoana, lá no Norte Fluminense. Na verdade, eu nasci em Bom Jesus do Norte, que é do lado do Espírito Santo, na divisa com o Rio de Janeiro, mas fui registrado em Bom Jesus de Itabapoana, então, eu sou capixaba de coração e fluminense de registro.

P/1 – Ademir, eu queria que você falasse qual que é a sua formação.

R – Olha, eu fiz a graduação em Economia e fiz o curso de mestrado em Antropologia Social.

P/1 – Por que que o senhor escolheu seguir essa formação?

R – Essa formação?

P/1 – É.

R – É... a Economia foi uma possibilidade de alternativa a uma formação tradicional no Brasil. Na minha geração, as pessoas ou iam ser advogado, ou iam ser médico ou iam ser engenheiro, poucos outros cursos eram difundidos no Brasil. Eu, como vinha de uma preocupação já na adolescência, de uma participação no movimento estudantil secundarista, quando chegou a época de fazer a escolha eu vi que a Economia tinha muito mais a ver com as questões que me angustiavam. Fiz Economia na Universidade Federal Fluminense, no início dos anos 70, e durante um tempo eu trabalhei na economia, na área quantitativa com projeção de mercado numa empresa estatal, a Companhia Telefônica Brasileira, na época, CTB. Fiquei três anos mexendo com tantos números e com tanta técnica que eu vi que eu estava me afastando daquilo que era a minha discussão, que era mais social e achei que na antropologia. Naquele momento, já conhecia alguns...

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