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Por: Museu da Pessoa, 27 de janeiro de 2021

Armazén Bar, o mais tradicional de Bauru

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Armazén Bar, o mais tradicional de Bauru

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Sou Valéria de Carvalho Costa e nasci em Bauru, no dia 19 de dezembro de 1954. O rock mudou tudo na minha vida: visão de mundo, política, forma de se vestir... tudo, né? É uma coisa que altera tudo, é muita possibilidade. Porque eles te colocam num mundinho estreito - é isso e aquilo - e de repente você vê toda aquela mudança, desde a coisa do negro sendo aceito - a música negra, que antes era rejeitada.

Nesse primeiro contato com o rock, eu tinha uns 13, 14 anos. Eu era bem nova, e quando isso começou foi com o Stinguel, que fez parte da minha história. Ele foi o vocalista da banda Vodu, que é uma banda que fez história, mas antes disso ele foi marido da minha mãe. E tinha o Carlinhos Faria, que era dono da Discoteca de Bauru - eu lembro de ouvir Led, um monte dessas bandas lá.

Eu sempre gostei muito de ler, de comprar livro. Meu pai me deixava uma conta aberta, e eu podia comprar livros. Eu li muito Clarice, eu li Nietzsche... eu li O Lobo da Estepe, acho que eu tinha uns 15 anos. Lembro que eu fiquei “absurdada” com o livro, até hoje eu acho maravilhoso.

Eu não participei da montagem do Armazén Bar. Eu cheguei logo depois que foi montado. O Paulo trabalhava na Shell, mas ele saiu, e era casado com a Patrícia, que era uma holandesa. Eles foram pra Holanda e ficaram lá um tempo, e quando eles voltaram, ele resolveu montar o bar. Aí eles se separaram, eu cheguei e estou lá até hoje.

Ele abriu dia 20 de novembro de 1980. Um bar que, segundo algumas pessoas, pela localização, por tudo, não ia durar seis meses, sabe? Mas ele ficava no caminho de todas as faculdades que existiam em Bauru, e a maioria das repúblicas era tudo naquela região. Quando eu cheguei, o bar já estava lá, o básico do Armazén já estava lá. Ele tinha paredes cobertas de pedaços de caixote e uma parte que nós cobrimos inteira de cortiça. E tinha uma sala que era à parte, em frente de onde fica o banheiro, que a gente chamava de Expo, porque ali aconteciam...

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