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Personagem: Roza Bronstein
Por: Museu da Pessoa, 23 de junho de 1988

Aqui não é país de se passar fome, né?

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Retrato de Roza Bronstein

Dados da imagem retrato de Roza Bronstein

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Roza Bronstein

História:
Aqui não é país de se passar fome, né?

Tipo:
Fotografia

retrato de Roza Bronstein

Mapa de trajetória de Roza Bronstein 1

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Roza Bronstein

História:
Aqui não é país de se passar fome, né?

Tipo:
Mapa

Palavras-chave:
mapa, viagem

Mapa de trajetória de Rosa Bronstein 1

Mapa de trajetória de Roza Bronstein 2

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Mapa de trajetória de Rosa Bronstein 2

Making-of de Roza Bernstein

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Roza Bronstein

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Aqui não é país de se passar fome, né?

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
retrato, foto

Making-of de Roza Bernstein

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Projeto Heranças e Lembranças

Depoimento de Roza Bronstein

Entrevistado por Diane e Paula

Rio de Janeiro, 26 de junho de 1988

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HL_HV082

Revisado por Teresa de Carvalho Magalhães

R- ... Bessarábia. Mas em 1918, os romenos ocuparam Bessarábia e eu virei romena. Sou russa e romena, não é.

P/1- A senhora nasceu quando?

R- Eu nasci 1913. Olha lá, não espalha.

P/1- Não. Fica com a gente. Eu sou indiscreta, mas tudo bem.

R- Dia 12 de maio.

P/1- Dia 12 de maio.

R- 12 de maio. Já sou velhinha, filhinha.

P/1- É o dia da minha mãe.

R- É. E nós passamos por uma revolução, não é. Vivemos em Bessarábia sob o domínio dos romenos. Mas em 1939, o Hitler entrou na Polônia, 1º de setembro, 1900 e... Eu me lembro bem. 1939. E Hitler entrou na Polônia. Ocupou a Polônia. Depois ele foi marchando para Tchecoslováquia. Depois nos mudamos para Bucareste.

P/2- Em que época?

R- Isso é 1939. Mas em Bucareste também já não estava bem. Fecharam as lojas, jogaram bombas, nossa loja estava fechada. Então, em 1940, nós uma história, minha filha. O navio afundou. Minha filha, que tinha três anos e pegamos o navio em Gênova, viemos para o Brasil. Mas até chegar ao Brasil é meio, me raptaram. Meu marido queria que volta de volta. Mas tudo passou bem, nós pegamos esse navio. Viajamos um mês. Nós saímos dia 2 de fevereiro. Com um frio de 29 graus abaixo de zero, chegamos dia 2 de março para cá, com 40 graus. Mas quando eu cheguei para cá, queria logo voltar. Porque eu não podia me acostumar com esse calor, com tudo isso. Mas não deu mais tempo. A Itália entrou em guerra. Arrebentou essa guerra. Eu perdi minha família toda. Três irmãos, sobrinhos, tudo, nas câmaras de gás. Eu estava aqui. E não deu tempo mais para voltar. E aqui começou uma vida nova, sabe. Meu marido começou a trabalhar, clientela. Sabe o que é isso, clientela? Isso que eles vendiam em casas, cortes de fazenda. Subia no morro,...

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