Desde pequeno, eu sentia uma inexplicável atração pelos
oceanos e navios. Passava horas no porto do rio observando os
navios que cruzavam o horizonte, imaginando as aventuras
que poderiam ser vividas a bordo de um deles. A cada novo
navio que via, meu fascínio se intensificava, e o sonho de
navegar pelos mares se tornava cada vez mais real.
A disciplina como minha maior aliada, me dedicava
intensamente aos estudos, sabendo que a aprovação na Escola
Naval exigiria muito esforço e dedicação. Os desafios
relacionados aos estudos, como a complexidade de algumas
matérias, me abalaram no início, mas a cada dificuldade
superada, minha determinação se fortalecia.
Durante uma viagem de barca na Rio-Niterói, eu tive o
despertar desse sonho. Ao ver de perto toda a marinha, sentir
uma emoção indescritível. Aquele foi o momento em que
decidir que minha vida seria dedicada aos mares.
Com o passar do tempo, eu percebia que a paixão por
navios era muito mais do que um simples hobby. Era uma
vocação, um chamado para seguir uma carreira desafiadora e
gratificante. E assim, com o coração repleto de esperança e o
olhar fixo no futuro, eu me preparava para realizar o sonho de
minha vida: ingressar na Escola Naval da Marinha Mercante
do Brasil e se tornar um oficial.