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Por: Museu da Pessoa, 10 de março de 2005

Andanças de um geólogo

Esta história contém:

P/1 – Então, senhor Branquinho, começa falando para a gente seu nome completo, local e data de seu nascimento.

R – Meu nome é José Antonio Branquinho, eu nasci em Franca, Franca é uma cidade que fica no norte do Estado de São Paulo, tradicionalmente produtora de sapatos, a data de meu nascimento é 23 de abril de 1943.

P/1 – E o nome de seus pais?

R – Meu pai chamava-se Antonio Nunes Branquinho e minha mãe chamava-se Benvinda Ferreira Branquinho.

P/1 – Onde eles nasceram?

R – Ambos nasceram em Franca também, nós somos todos francanos.

P/1 – O que eles faziam?

R – Meu pai era marceneiro e minha mãe era do lar, hoje não sei como que chama, antigamente chamava-se do lar, era dona de casa.

P/1 – E você nasceu no centro de Franca?

R – Na verdade eu nasci num distritozinho de Franca, muito próximo a Franca, mas aquela época era Franca, hoje é um município, mas como quem nasce na cidade e tem que ser registrado naquela cidade, eu nasci em Franca, num hospital, na Santa Casa de Misericórdia da época, e tive que ser registrado em Franca, embora eu nunca tenha morado em Franca, eu morei sempre nessa cidadezinha ao lado de Franca.

P/1 – Como ela chama-se?

R – Chama-se Cristais, é uma cidadezinha de uns quatrocentos a quinhentos habitantes mais ou menos, naquela época, hoje deve ter uns seiscentos.

P/1 – Como era o cotidiano dessa cidade?

R – Era muito simples, eram cidades que não tinham calçamentos de rua, não tinha água encanada, luz tinha, a vida social era muito restrita, alguma coisa em torno das igrejas, aquela época a igreja era um tipo de centro social dessas pequenas cidades, então quem não se agregasse a alguma coisa de igreja, não tinha vida social numa cidadezinha desse tipo, eu me lembro muito bem, no tempo não de criança, mas de mais adulto, um pouco mais adulto, a grande festa da gente era um bailinho que tinha todas as...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Votorantim 85 Anos - Nossa Gente Faz História

Depoimento de José Antonio Branquinho

Entrevistado por Claudia Fonseca e Gisele Ellen

São Paulo, 10/03/2005

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MV_HV042

Transcrito por Viviane Fuentes

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Então, senhor Branquinho, começa falando para a gente seu nome completo, local e data de seu nascimento.

R – Meu nome é José Antonio Branquinho, eu nasci em Franca, Franca é uma cidade que fica no norte do Estado de São Paulo, tradicionalmente produtora de sapatos, a data de meu nascimento é 23 de abril de 1943.

P/1 – E o nome de seus pais?

R – Meu pai chamava-se Antonio Nunes Branquinho e minha mãe chamava-se Benvinda Ferreira Branquinho.

P/1 – Onde eles nasceram?

R – Ambos nasceram em Franca também, nós somos todos francanos.

P/1 – O que eles faziam?

R – Meu pai era marceneiro e minha mãe era do lar, hoje não sei como que chama, antigamente chamava-se do lar, era dona de casa.

P/1 – E você nasceu no centro de Franca?

R – Na verdade eu nasci num distritozinho de Franca, muito próximo a Franca, mas aquela época era Franca, hoje é um município, mas como quem nasce na cidade e tem que ser registrado naquela cidade, eu nasci em Franca, num hospital, na Santa Casa de Misericórdia da época, e tive que ser registrado em Franca, embora eu nunca tenha morado em Franca, eu morei sempre nessa cidadezinha ao lado de Franca.

P/1 – Como ela chama-se?

R – Chama-se Cristais, é uma cidadezinha de uns quatrocentos a quinhentos habitantes mais ou menos, naquela época, hoje deve ter uns seiscentos.

P/1 – Como era o cotidiano dessa cidade?

R – Era muito simples, eram cidades que não tinham calçamentos de rua, não tinha água encanada, luz tinha, a vida social era muito restrita, alguma coisa em torno das igrejas, aquela época a igreja era um tipo de centro social dessas pequenas cidades, então quem não se agregasse a...

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