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Por: Museu da Pessoa,

Amor cimentado

Esta história contém:

P/1- Bom, Mario, gostaria de começar a entrevista com você dizendo para a gente seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R- Eu me chamo Mario Luis Franceschi Fontoura, eu nasci aqui mesmo em Curitiba no dia 1 de outubro de 1948.

P/1- E o nome dos seus pais?

R- Meus pais são Dorival da Silva Fontoura e Julieta Maria Franceschi Fontoura.

P/1- E o que que eles faziam, Mario?

R- Meu pai foi a vida inteira alfaiate. Ele chegou a trabalhar, uma época, em uma alfaiataria famosa, digamos, aqui em Curitiba, né? Na Rua 15 de Novembro. Mas, a grande parte da vida dele ele fez por conta própria, atividade de alfaiate, em casa, quando a minha mãe era a sua auxiliar. E ele tinha algumas pessoas adicionais para o serviço. Então nós vivemos da atividade dele de alfaiate.

P/1- E você tem irmãos?

R- Tenho. Eu sou o mais novo de três irmãos, eu tenho um irmão e uma irmã, mais velhos que eu.

P/1- Vocês ajudavam o pai na alfaiataria?

R- Muito pouco. A gente ajudava em atividades externas, de levar e buscar materiais, fazer compras de aviamentos para confecção, que a loja em Curitiba, a única que tinha, isso a gente fazia com frequência.

P/1- E em que bairro você morava aqui em Curitiba, quando você era criança?

R- Nós moramos a vida inteira, eu morei a vida inteira num bairro chamado Cabral, que não longe aqui do atual Centro Técnico da Votorantim. Onde temos ainda residência, meus pais viveram a vida toda.

P/1- E como é que era esse cotidiano seu de garoto?

R- Normalíssimo, como qualquer garoto. Eu fiz meus estudos de primeiro grau, o primário, na época, no Grupo Escolar Professor Brandão, que era no próprio bairro do Vevê, contíguo. E tinha as atividades que eram brincadeiras diferentes das atuais, evidentemente. Mas eu vivia normalmente, como qualquer garoto.

P/1- Do que que brincava naquela época?

R- Ah, de futebol de rua, especialmente de pipa, de carrinho de rolimã, que eram feitos por nós mesmos....

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Dados de acervo

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Projeto Memória Votorantim

Depoimento de Mário Franceschi Fontoura

Entrevistado por Claudia Fonseca e Judith Zuquim

Data: 6/12/2004 - Curitiba

Realização Museu da Pessoa

Entrevista No: HV029

Transcritora: Anabela Almeida Costa e Santos

Revisado por Fernando Martins Peres

P/1- Bom, Mario, gostaria de começar a entrevista com você dizendo para a gente seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R- Eu me chamo Mario Luis Franceschi Fontoura, eu nasci aqui mesmo em Curitiba no dia 1 de outubro de 1948.

P/1- E o nome dos seus pais?

R- Meus pais são Dorival da Silva Fontoura e Julieta Maria Franceschi Fontoura.

P/1- E o que que eles faziam, Mario?

R- Meu pai foi a vida inteira alfaiate. Ele chegou a trabalhar, uma época, em uma alfaiataria famosa, digamos, aqui em Curitiba, né? Na Rua 15 de Novembro. Mas, a grande parte da vida dele ele fez por conta própria, atividade de alfaiate, em casa, quando a minha mãe era a sua auxiliar. E ele tinha algumas pessoas adicionais para o serviço. Então nós vivemos da atividade dele de alfaiate.

P/1- E você tem irmãos?

R- Tenho. Eu sou o mais novo de três irmãos, eu tenho um irmão e uma irmã, mais velhos que eu.

P/1- Vocês ajudavam o pai na alfaiataria?

R- Muito pouco. A gente ajudava em atividades externas, de levar e buscar materiais, fazer compras de aviamentos para confecção, que a loja em Curitiba, a única que tinha, isso a gente fazia com frequência.

P/1- E em que bairro você morava aqui em Curitiba, quando você era criança?

R- Nós moramos a vida inteira, eu morei a vida inteira num bairro chamado Cabral, que não longe aqui do atual Centro Técnico da Votorantim. Onde temos ainda residência, meus pais viveram a vida toda.

P/1- E como é que era esse cotidiano seu de garoto?

R- Normalíssimo, como qualquer garoto. Eu fiz meus estudos de primeiro grau, o primário, na época, no Grupo Escolar Professor Brandão, que era no próprio bairro do Vevê, contíguo. E tinha as...

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