Sou uma pessoa muito feliz e agradeço todos os dias a Deus por isso. Tenho uma família muito unida, composta pelos meus pais, duas irmãs e uma pessoa muito especial que na verdade é uma segunda mãe para mim. Nós a chamamos de TATÁ (se você tiver uma segunda mãe, passe a chamá-la assim).
Até os 13 anos eu morei em Irecê-BA com toda a família, vivendo uma infância simplesmente encantadora, com direito a todo tipo de brincadeira, jogos, amigos, clubinhos (montei o Clube Primavera, uma espécie de clube de música, de correspondências com jornal mensal e tudo, com apresentações em festas. Éramos cerca de seis integrantes).
Na infância a gente sempre acha que o tempo passa devagar. E às vezes eu achava que minha vida nunca mudaria, seria sempre criança, teria sempre aqueles amigos, estudaria sempre naquela escola. Mesmo sabendo que um dia eu teria que ir estudar fora. Às vezes eu chorava quando lembrava que ia morar sem meus pais um dia. Chorava também quando lembrava que todos um dia teríamos que morrer. Por que teríamos que nos despedir desta vida tão maravilhosa?. Desde pequena minha mãe me ensinou que Deus era nosso pai e estava sempre do nosso lado. Nunca me esqueci do dia em que eu a perguntei: "Mãe, se eu falar baixinho, papai do céu escuta a gente?", e ela respondeu: "Até se você só pensar ele escuta, porque ele está no seu coração e sabe tudo que você está sentindo".
Fiz 1ª comunhão, depois fiz perseverança e com apenas 11 anos comecei a ensinar pré-catequese com mais duas amigas. Eu sempre fui apaixonada por criança, pois adorava ser criança e era por isso que eu não gostava nem de pensar que um dia eu ia crescer. Pois bem, voltando à pré-catequese, passei dois anos trabalhando com as crianças, ensinando os meus conhecimentos sobre Deus a todas aquelas crianças, algumas com apenas três anos de diferença de mim.
Nesta época eu já estava apaixonada por meu primeiro amor. Foi pelo Rafael. Que amor lindo o da...
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Sou uma pessoa muito feliz e agradeço todos os dias a Deus por isso. Tenho uma família muito unida, composta pelos meus pais, duas irmãs e uma pessoa muito especial que na verdade é uma segunda mãe para mim. Nós a chamamos de TATÁ (se você tiver uma segunda mãe, passe a chamá-la assim).
Até os 13 anos eu morei em Irecê-BA com toda a família, vivendo uma infância simplesmente encantadora, com direito a todo tipo de brincadeira, jogos, amigos, clubinhos (montei o Clube Primavera, uma espécie de clube de música, de correspondências com jornal mensal e tudo, com apresentações em festas. Éramos cerca de seis integrantes).
Na infância a gente sempre acha que o tempo passa devagar. E às vezes eu achava que minha vida nunca mudaria, seria sempre criança, teria sempre aqueles amigos, estudaria sempre naquela escola. Mesmo sabendo que um dia eu teria que ir estudar fora. Às vezes eu chorava quando lembrava que ia morar sem meus pais um dia. Chorava também quando lembrava que todos um dia teríamos que morrer. Por que teríamos que nos despedir desta vida tão maravilhosa?. Desde pequena minha mãe me ensinou que Deus era nosso pai e estava sempre do nosso lado. Nunca me esqueci do dia em que eu a perguntei: "Mãe, se eu falar baixinho, papai do céu escuta a gente?", e ela respondeu: "Até se você só pensar ele escuta, porque ele está no seu coração e sabe tudo que você está sentindo".
Fiz 1ª comunhão, depois fiz perseverança e com apenas 11 anos comecei a ensinar pré-catequese com mais duas amigas. Eu sempre fui apaixonada por criança, pois adorava ser criança e era por isso que eu não gostava nem de pensar que um dia eu ia crescer. Pois bem, voltando à pré-catequese, passei dois anos trabalhando com as crianças, ensinando os meus conhecimentos sobre Deus a todas aquelas crianças, algumas com apenas três anos de diferença de mim.
Nesta época eu já estava apaixonada por meu primeiro amor. Foi pelo Rafael. Que amor lindo o da infância. Desde os 9 anos eu gostava dele e tinha certeza que ele também gostava de mim. Dancei com ele na 3ª série e nunca me esqueci daquele momento. Era a dança da vassoura, aí ele veio com a vassoura e entregou ao parceiro que eu estava dançando e nós ficamos juntinhos naquele momento mágico. Nunca ele tinha estado tão perto de mim. Na quinta série, no Dia dos Namorados eu mandei uma carta anônima para ele. Eu era muito tímida a ponto de ter dito “não” quando ele me pediu em namoro neste mesmo ano. Mas eu me achava muito nova para namorar.
Na 6ª série ele saiu da escola (não disse antes, mas ele era meu colega de classe) e eu passei todo o ano sem pensar muito nele. Mas na 7ª série me deu uma saudade e uma grande recaída, pois eu sabia que aquele era o último ano que eu ia passar na cidade. No outro ano era chegado o momento de deixar meus pais, minha vida, tudo, e ir morar em Recife para estudar e me preparar para o vestibular. Voltando a Rafael, eu passei a vê-lo muito pouco, mas como que por ironia do destino, já no final do ano o reencontrei em uma festa e ele queria ficar comigo. Mais uma vez, agora somente devido à timidez, eu disse não. Estava disposta a esquecê-lo por definitivo.
Uma semana depois surge Ricardo, lindo, 18 anos e eu só tinha 13. Me enlouqueceu de paixão, daquelas que fazem a gente tremer inteira só em ver a pessoa. Depois de quatro anos amando Rafael, eu finalmente me apaixonei por outra pessoa, e isso aconteceu quando Ricardo pediu para me namorar. Mais uma vez disse não, e só depois quando percebi que estava louca por ele, pensei melhor e disse comigo mesma, que se ele me desse outra chance eu aceitaria. Esta outra chance nunca aconteceu, só na minha imaginação mesmo.
E 1998 chegou. Ano de total mudança em minha vida Tive que me acostumar à nova rotina. Deixei para trás aquela casinha que eu tanto gostava e que tinha me acompanhado durante toda a minha vida. Fiz no colégio logo duas amizades, e assim passamos cerca de seis meses, somente nós três de amigas andando para todos os lados do colégio. Nos outros seis meses as amizades foram aumentado e o meu coração novamente foi ocupado: amor platônico por Dimas, o menino mais inteligente da 8ª série. Nunca tinha falado com ele e assim passei durante um ano, amando-o a distância e, através de cartas, criei um pseudônimo (“Senhorita Ilusão”) e passei a mandar para casa dele as mais melosas cartas de amor. Até que depois de passado um ano surge uma oportunidade de conversar com ele.
O colégio selecionou três alunos para terem aula particular de Física e participarem de uma Olimpíada. Parece até ironia do destino. Era a matéria que eu mais gostava. Estudei tanto que fui selecionada em 1º lugar (tinha tirado nota mais alta que ele). As conversar eram só sobre a Olimpíada, nada mais. Isso foi em setembro de 99. Em outubro fico sabendo que ele está apaixonado e em novembro ele começa a namorar, e está com ela até hoje. Nunca tinha chorado tanto por alguém como por ele. Perdi a vontade de continuar vivendo. Mas "o tempo tudo cura". E surge o ano 2000, vida nova, tudo renovado. Passo a ser alvo da brincadeira de um amigo: Bruno. Vive dizendo que eu sou sua namorada. Eu fico morta de vergonha, mas no fundo começo a gostar. Ele me tratava como nunca ninguém tinha me tratado. Isso começou a mexer comigo.
Dia 16 de março uma amiga fala: "Falta um mês para o aniversário de Carol". E ele diz: "Pois daqui a um mês nós vamos assumir nosso namoro". Ironia do destino: a amiga que tinha falado isso era apaixonada por ele há muito tempo. Já tinha até ficado com ele, mas hoje era sua melhor amiga. E dia 15 de abril, véspera do meu aniversário, lá estamos nós na festa de uma outra amiga minha. Dá meia-noite. Quem 1º me deu os parabéns? Bruno. Qual o nome que foi citado no "Com quem será"? Bruno. Eu estava realmente gostando dele – e, para minha felicidade, ele também. Naquele dia ele disse que a brincadeira era verdadeira. Só que não tinha clima para acontecer nada naquele dia. Eu estava muito confusa. Depois de um tempo dei a resposta para ele: “Não” Acredita? Pensei mais um pouquinho e me arrependi. E novamente disse comigo mesma: se ele me der outra chance eu vou aceitar. E ele me deu. Finalmente. Estamos namorando desde o dia 6 de maio.
O nosso primeiro beijo foi no Boliche (não foi meu primeiro beijo, mas foi o primeiro beijo de amor). Estamos muito felizes. Cada vez sinto que gosto mais dele, e ao lado dele estou sentindo o que é realmente viver o amor. Cada um de nós dois usa uma cara-metade (ele me deu de presente), passamos o Dia dos Mamorados juntos (eu dei uma blusa com os nossos nomes gravados em um coração) e enfim, estou passando por situações nunca vividas antes. Meu medo é o ano que vem. Ano de vestibular. Vou ter que me dedicar completamente aos estudos, pois vou fazer para Medicina. Quero ser Pediatra, trabalhar com as crianças, que até hoje me encantam. E eu continuo vivendo essa vida tão maravilhosa que Deus me deu. Todas as férias vou passar em Irecê, a cidade da minha infância. É como se eu ainda morasse lá. E minha história acaba aqui Claro que não é o fim definitivo, pois como minha vida vai acabar realmente e o que vai acontecer até lá, só Deus é quem sabe. E eu continuo vivendo...
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