Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Alfredo de Lima
Por: Museu da Pessoa, 23 de dezembro de 1998

Alfredo, do Santos Futebol Clube

Esta história contém:

Alfredo, do Santos Futebol Clube

P/1- Há quanto tempo o senhor trabalha na secretaria de futebol?

R- Olha, eu, quando garoto, trabalhava numa firma americana como mensageiro naquela época. Isso, vamos dizer, de quarenta e seis para quarenta e sete. Eu era mensageiro nessa firma americana e o Santos estava lançando a campanha do estádio.

P/1- Da construção do estádio?

R- Da construção do estádio. E me convidaram para ajudar, naquela entrega de correspondência da campanha, aqueles memorandos que entregavam para os sócios naquela época, para se integrarem à campanha e tudo. Então foi nessa época que eu comecei a me integrar mais ao clube e as pessoas do Santos.

P/1- Mas o senhor já era Santista?

R- Já, já era. Eu explico... Eu morava aqui perto, na Rua Marques de São Vicente. Logo após a grande guerra eu vim morar aqui na rua Marques de São Vicente. Eu tinha assim... Vinha aqui para a vila, eu era garoto vinha para a vila. Só que eu não entrava no estádio porque eu não tinha condição, muitas vezes, de adquirir ingresso. Então eu, como outros garotos, a gente ficava ai pela rua e tal.

P/1- Quantos anos o senhor tinha na época?

R- Na época... Olha, jeito de dizer... Eu sou de 33, eu devia ter o que naquela época? Uns sete, oito anos, por aí. Mais ou menos uns sete, oito anos.

P/1- Menino.

R- Menino, menino. Então eu vim morar justamente numa casa onde morava um irmão meu, aqui ao lado da estação da Sorocabana dos trens. E garoto eu vim aqui aos cinemas que tinha aqui perto. E aos domingos, quando tinha os jogos do Santos, eu vinha aqui e ficava aí por fora para, às vezes, ver jogador, ver essas delegações que vinham de fora. Sempre era um atrativo para mim, para garotada, e eu ficava aí na porta. Às vezes, antes de terminar o jogo abriam os portões e a gente podia ver o finalzinho.

P/1- E nesta campanha do estádio o senhor começou a se aproximar mais do clube?

R- Aproximar mais do clube. Passado algum tempo tinha um...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

P/1- Há quanto tempo o senhor trabalha na secretaria de futebol?

R- Olha eu quando garoto, eu trabalhava numa firma americana como mensageiro, naquela época isso vamos dizer de quarenta e seis para quarenta e sete. Eu era mensageiro nessa firma americana, então o Santos estava lançando a campanha do estádio.

P/1- Da construção do estádio?

R- Da construção do estádio e me convidaram para ajudar, naquela entrega de correspondência da campanha aqueles memorando que entregavam para os sócios naquela época para se integrarem à campanha e tudo. Então foi nessa época que eu então comecei a se integrar mais ao clube e as pessoas do Santos.

P/1- Mas o senhor já era Santista?

R- Já, já era eu explico.... é eu morava aqui perto na Rua Marques de São Vicente logo após a grande guerra eu vim morar aqui na rua Marques de São Vicente. Eu tinha assim... Vinha aqui para a vila, eu era garoto vinha para a vila. Só que eu não entrava no estádio porque eu não tinha condição muitas vezes de adquirir ingresso, então eu como outros garotos agente ficava ai pela rua e tal.

P/1- Quantos anos o senhor tinha na época?

R- Na época... Olha jeito de dizer eu sou de 33 eu devia ter o que naquela época? Uns sete oito anos por ai mais ou menos uns sete oito anos.

R- Então eu tinha o que? Uns sete oito anos.

P/1- Menino.

R- Menino, menino então eu vim morar justamente numa casa onde morava um irmão meu aqui ao lado da estação da Sorocabana dos trens. E garoto eu vim aqui aos cinemas que tinha aqui perto e aos domingos quando tinha os jogos do Santos, eu vinha aqui ficava ai por fora para às vezes ver jogador, ver essas delegações que vinham de fora sempre era um atrativo para mim, para garotada e eu ficava ai na porta as vezes antes de terminar o jogo abriam as vezes os portões agente podia ver o finalzinho.

P/1- E nesta campanha então do estádio o senhor começou a se aproximar mais do clube?

R- Aproximar mais do clube, passado algum...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Vídeo Texto
De futebol e política
Vídeo Texto

Angelo Vilchez Ramos

De futebol e política
“Vocês vão ter que me engolir!”
Vídeo Texto

Mario Jorge Lobo Zagallo

“Vocês vão ter que me engolir!”
As Vilas de Minha Vila Isabel
Texto

Antonio Ranauro Soares

As Vilas de Minha Vila Isabel
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.