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Personagem: Ana Maria Rosa Santos
Por: Museu da Pessoa,

A ponte tirou do isolamento

Esta história contém:

P/1- Primeiro eu queria agradecer a sua presença aqui em nome do Museu em rede do Instituto Peabirus da Secretaria da Cultura e do Instituto Museu da Pessoa. Pra gente deixar registrado, eu queria que a senhora me falasse o seu nome completo, o local onde a senhora nasceu e a sua data de nascimento.

R- Meu nome é Ana Maria Rosa Santos, eu nasci aqui mesmo em Sete Barras, no dia 11 de abril de 1956.

P/1- Conta para gente um pouquinho qual é a origem da família da senhora?

R- A origem da minha família é portuguesa, né. Meu avô era português, a minha bisavó era índia, então tem uma mistura bem grande, e minha avó na época... A minha bisavó ou tataravó, agora não me lembro, ela foi assim… A história que eles contam, que ela foi pega a laço, né. Eles capturavam os índios, domesticavam, casavam e depois vem a nossa família. Então a nossa família é Rosa, Oliveira Rosa! Oliveira de Portugal.

P/1- E como foi a infância da senhora? O que gostava de brincar, quais as partes da cidade que a senhora mais gostava?

R- A infância era bem diferente da infância de hoje, a infância era assim, brincando em árvores, pega-pega. As bonecas eram feitas de pano, então quando a gente via a mãe da gente confeccionando as bonecas, elas confeccionavam assim. Elas pegavam palha de milho e faziam aquelas bolinhas e iam formando o rostinho da boneca. Depois colocava pano para fazer o corpinho e fazia o vestidinho. Aquele presente, aquela boneca era a mais linda [risos]. Hoje... As crianças de hoje têm tudo eletrônico, brinca cinco minutos e abandona, né. Uma pena que a gente não tenha guardado essas bonecas. Mas era a coisa mais linda [risos]. E foi uma infância bem tranquila.

P/1- Quais as partes da cidade que a senhora gostava, onde vocês iam?

R- Na verdade a cidade era quase que um povoado. Na minha infância era quase que um povoado, eram as festas do padroeiro em junho, natal e as missas que a gente ia, normalmente eu vinha a pé, porque a gente...

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Dados de acervo

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Projeto Fundação Banco do Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Ana Maria Rosa Santos

Entrevistada por Isla Nakano

Sete Barras, 16 de fevereiro de 2010

Código: MRSB_CB001

Transcrito por Mirian Bruna

Revisado por Marina Tunes

P/1- Primeiro eu queria agradecer a sua presença aqui em nome do Museu em rede do Instituto Peabirus da Secretaria da Cultura e do Instituto Museu da Pessoa. Pra gente deixar registrado, eu queria que a senhora me falasse o seu nome completo, o local onde a senhora nasceu e a sua data de nascimento.

R- Meu nome é Ana Maria Rosa Santos, eu nasci aqui mesmo em Sete Barras, no dia 11 de abril de 1956.

P/1- Conta para gente um pouquinho qual é a origem da família da senhora?

R- A origem da minha família é portuguesa, né. Meu avô era português, a minha bisavó era índia, então tem uma mistura bem grande, e minha avó na época... A minha bisavó ou tataravó, agora não me lembro, ela foi assim… A história que eles contam, que ela foi pega a laço, né. Eles capturavam os índios, domesticavam, casavam e depois vem a nossa família. Então a nossa família é Rosa, Oliveira Rosa! Oliveira de Portugal.

P/1- E como foi a infância da senhora? O que gostava de brincar, quais as partes da cidade que a senhora mais gostava?

R- A infância era bem diferente da infância de hoje, a infância era assim, brincando em árvores, pega-pega. As bonecas eram feitas de pano, então quando a gente via a mãe da gente confeccionando as bonecas, elas confeccionavam assim. Elas pegavam palha de milho e faziam aquelas bolinhas e iam formando o rostinho da boneca. Depois colocava pano para fazer o corpinho e fazia o vestidinho. Aquele presente, aquela boneca era a mais linda [risos]. Hoje... As crianças de hoje têm tudo eletrônico, brinca cinco minutos e abandona, né. Uma pena que a gente não tenha guardado essas bonecas. Mas era a coisa mais linda [risos]. E foi uma infância bem tranquila.

P/1- Quais as partes da...

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