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Personagem: Armando Macias
Por: Museu da Pessoa, 20 de outubro de 1995

"Vai acabar a minha carreira aqui"

Esta história contém:

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P/1 - Vamos começar a entrevista perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R - Armando Macias, nascido em São Paulo em quatorze de março de 32.

P/1 - O nome de seus pais e onde eles nasceram.

R - Meu pai, Armando Macias, nasceu em São Paulo. Minha mãe, Júlia Santoro Macias, também nasceu em São Paulo.

P/1 - O senhor se lembra dos seus avós?

R - Lembro dos meus avós maternos, paternos não conheci. Meu avô [se] chamava Pedro Santoro, era de Lucca, na Itália. Minha avó, Tereza Betti Santoro, também de Lucca.

P/1 - Havia alguma tradição que eles trouxeram? O senhor sabe como eles vieram para cá?

R - Pra dizer a verdade, não sei. Sei que eles vieram pra cá já casados na Itália, e aqui tiveram os filhos, inclusive minha mãe. Da parte do meu pai eles eram espanhóis. Não sei o que os trouxe aqui.

P/1 - Como era a sua casa da infância?

R - Minha casa tinha dois cômodos, uma salinha, uma cozinha, banheiro no fundo do quintal. Não era como hoje, que tem tudo conjugado, dentro de casa. Era no Cambuci, Rua Clímaco Barbosa, 293.

P/1 - Como era o bairro do Cambuci na época?

R - Ah, eu gostava muito do Cambuci. Eu morava na Rua Clímaco Barbosa e subindo umas duas ou três travessas tinha o Cine Cambuci. Paralela a onde eu morava tinha a Rua José Bento, onde tinha o Corpo de Bombeiros. Mais pra frente tinha os campos de futebol -__________ depois da ____________ .

P/1 - Além de jogar futebol, quais eram as brincadeiras?

R - Nós brincávamos de cowboy, naquele tempo era mocinho e bandido, né? Tinha um amiguinho que veio do Interior; ele tinha uns três ou quatro anos, eu tinha seis, sete anos, até hoje é meu amigo. Veja, quase sessenta anos de amizade, ele ainda mora em São Paulo. Chama-se Nicésio Silva, mora no Ipiranga. Eles eram uma família muito grande, tinha muitos irmãos. A gente brincava muito na casa um do outro, jogava futebol juntos e brincava de… Aquelas brincadeiras daquele...

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Depoimento de Armando Macias

Entrevistado por Cláudia Leonor Oliveira e Solange da Cunha Ramos

São Paulo, 20/10/1995

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº FR_HV011

Transcrito por Marina D’Andréa

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 - Vamos começar a entrevista perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R - Armando Macias, nascido em São Paulo em quatorze de março de 32.

P/1 - O nome de seus pais e onde eles nasceram.

R - Meu pai, Armando Macias, nasceu em São Paulo. Minha mãe, Júlia Santoro Macias, também nasceu em São Paulo.

P/1 - O senhor se lembra dos seus avós?

R - Lembro dos meus avós maternos, paternos não conheci. Meu avô [se] chamava Pedro Santoro, era de Lucca, na Itália. Minha avó, Tereza Betti Santoro, também de Lucca.

P/1 - Havia alguma tradição que eles trouxeram? O senhor sabe como eles vieram para cá?

R - Pra dizer a verdade, não sei. Sei que eles vieram pra cá já casados na Itália, e aqui tiveram os filhos, inclusive minha mãe. Da parte do meu pai eles eram espanhóis. Não sei o que os trouxe aqui.

P/1 - Como era a sua casa da infância?

R - Minha casa tinha dois cômodos, uma salinha, uma cozinha, banheiro no fundo do quintal. Não era como hoje, que tem tudo conjugado, dentro de casa. Era no Cambuci, Rua Clímaco Barbosa, 293.

P/1 - Como era o bairro do Cambuci na época?

R - Ah, eu gostava muito do Cambuci. Eu morava na Rua Clímaco Barbosa e subindo umas duas ou três travessas tinha o Cine Cambuci. Paralela a onde eu morava tinha a Rua José Bento, onde tinha o Corpo de Bombeiros. Mais pra frente tinha os campos de futebol -__________ depois da ____________ .

P/1 - Além de jogar futebol, quais eram as brincadeiras?

R - Nós brincávamos de cowboy, naquele tempo era mocinho e bandido, né? Tinha um amiguinho que veio do Interior; ele tinha uns três ou quatro anos, eu tinha seis, sete anos, até hoje é meu amigo. Veja, quase sessenta anos de amizade,...

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