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Por: Museu da Pessoa, 9 de outubro de 2012

''Criei raízes aqui.''

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''Criei raízes aqui.''

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P/1 – Dona Fátima, primeiro muito obrigada por tirar um pouco do seu tempo para sentar conosco e contar a sua história. E para começar e deixar registrado, eu quero que a senhora fale o seu nome completo, onde e quando a senhora nasceu.

R – O meu nome é Antônia de Fátima Borceto. Nasci em Jaú, interior de São Paulo, em 11 de setembro de 1957. E o que mais?

P/1 – Qual que é o nome dos pais da senhora? R – Meu pai chamava-se Cirilo Borceto e minha mãe Aurora Agostinho Borcerto.

P/1 – A senhora sabe o nome dos seus avós?

R – Sei. Os meus avós maternos e paternos vieram da Itália. Os maternos são Inês Amadei e João Agostinho e os avós paternos são Atílio Borceto e Páscoa Missol.

P/1 – E como é a história da sua família? Você já falou um pouco da Itália. Conta um pouquinho mais.

R – Então, eles vieram para Jaú, o ano eu não sei. Os meus pais nasceram em Jaú e, depois, tiveram eu e a minha irmã lá também. Viemos embora para São Paulo. Eu tinha acho que dois ou três aninhos. Depois, com cinco anos, mudei-me aqui para o Sônia Maria.

P/1 – E você sabe como e por que eles escolheram Jaú? Como as famílias se estabeleceram lá?

R – Não sei muito bem, mas acho que eles vieram porque era no interior do estado tinha as fazendas de café. Eles eram emigrantes, em fuga por conta da guerra. Isso é o que eu sei. Quando o navio com essa turma chegou eles ficaram ali por esses interiores de São Paulo, Jaú e aquela redondeza ali da cidade em que tinha a plantação de café. Então, vieram para aquelas fazendas. A fazenda em que o meu avô morava era Barra Mansa, no município de Jaú. P/1 – E qual era a atividade deles?

R – Agricultores. Trabalhavam com café.

P/1 – A senhora sabe como os seus pais se conheceram? Qual a história do casamento deles?

R – Então, a minha mãe já morava na cidade, mas o meu pai morava no sítio e tinha vindo para a cidade...

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Projeto Braskem um Novo Lembrar - Compartilhando Experiência entre e a Comunidade e a Organização

Entrevistado por Isla Nakano e Marcelo Batalha

Depoimento de Antônia de Fátima Borceto

Mauá, 09/10/2012

Realização: Museu da Pessoa

BKHV019_Antônia de Fátima Borceto

Transcrito por Carolina Candido

MW Transcrições

Revisado por Carolina Maria Fossa

P/1 – Dona Fátima, primeiro muito obrigada por tirar um pouco do seu tempo para sentar conosco e contar a sua história. E para começar e deixar registrado, eu quero que a senhora fale o seu nome completo, onde e quando a senhora nasceu.

R – O meu nome é Antônia de Fátima Borceto. Nasci em Jaú, interior de São Paulo, em 11 de setembro de 1957. E o que mais?

P/1 – Qual que é o nome dos pais da senhora?

R – Meu pai chamava-se Cirilo Borceto e minha mãe Aurora Agostinho Borcerto.

P/1 – A senhora sabe o nome dos seus avós?

R – Sei. Os meus avós maternos e paternos vieram da Itália. Os maternos são Inês Amadei e João Agostinho e os avós paternos são Atílio Borceto e Páscoa Missol.

P/1 – E como é a história da sua família? Você já falou um pouco da Itália. Conta um pouquinho mais.

R – Então, eles vieram para Jaú, o ano eu não sei. Os meus pais nasceram em Jaú e, depois, tiveram eu e a minha irmã lá também. Viemos embora para São Paulo. Eu tinha acho que dois ou três aninhos. Depois, com cinco anos, mudei-me aqui para o Sônia Maria.

P/1 – E você sabe como e por que eles escolheram Jaú? Como as famílias se estabeleceram lá?

R – Não sei muito bem, mas acho que eles vieram porque era no interior do estado tinha as fazendas de café. Eles eram emigrantes, em fuga por conta da guerra. Isso é o que eu sei. Quando o navio com essa turma chegou eles ficaram ali por esses interiores de São Paulo, Jaú e aquela redondeza ali da cidade em que tinha a plantação de café. Então, vieram para aquelas fazendas. A fazenda em que o meu avô morava era Barra...

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