Sou Eunice Espinola, natural de Aparecida do Norte interior de São Paulo. Filha de Helena uma descendente indígena Puri- guerreira solitária que agarrou seu destino pelas mãos e o conduziu, fugindo da violência doméstica e familiar.
Aos vinte e um anos eu vim pra Salvador Bahia, quando aqui cheguei pensei que seria uma férias, ledo engano... a menina interiorana percebeu que nada nem ninguém a levaria de volta pra casa. Conheci um homem com quem em três meses numa reviravolta me casei , me deu um nome, uma casa, um filho e um casamento que durou 30 anos. Meio que pegando o trem andando tive que aprender a viver num mundo totalmente novo para mim. Mas tranquilo, foram trinta anos. Muita lutas, alegrias, dores e cicatrizes também. Experimentei altos e baixos financeiramente.
Mas me descobri uma mulher forte, forte que caiu em depressão e saí dela com a mesma força.
Virei arrimo de família quando entramos na falência e ele adoeceu, câncer de próstata. Foram sete anos de luta sem saber o dia de amanhã... de todas as perdas a união da família nos sustentou.
Somos uma trindade! Assim eu nos denominava. E fomos,até o fim. Ficamos eu e meu filho, eu, uma mulher que tive que reaprender a viver. Minha dor, minha solidão e meus traumas não me derrubaram. Sempre gostei de escrever, passei a convite de uma amiga a fazer programa de entretenimento numa rádio streaming, depois TV streaming entrevistando personalidades baiana, e a ficha caiu! A vida da minha mãe... que sofreu tantas violências, comecei a palestrar contando sua vida para as pessoas. Criei minha própria rádio streaming Stella Brasil.
E vieram as parcerias via zap que queriam saber e fazer mais. Criamos um grupo Helenas Não Se Calarão, dando palestras e performances poéticas. Isso no início do ano 2023. Já em abril a sugestão de sermos uma ong, que nos daria mais mobilidade e acesso às pessoas. Hoje estamos palestrando em variados...
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Sou Eunice Espinola, natural de Aparecida do Norte interior de São Paulo. Filha de Helena uma descendente indígena Puri- guerreira solitária que agarrou seu destino pelas mãos e o conduziu, fugindo da violência doméstica e familiar.
Aos vinte e um anos eu vim pra Salvador Bahia, quando aqui cheguei pensei que seria uma férias, ledo engano... a menina interiorana percebeu que nada nem ninguém a levaria de volta pra casa. Conheci um homem com quem em três meses numa reviravolta me casei , me deu um nome, uma casa, um filho e um casamento que durou 30 anos. Meio que pegando o trem andando tive que aprender a viver num mundo totalmente novo para mim. Mas tranquilo, foram trinta anos. Muita lutas, alegrias, dores e cicatrizes também. Experimentei altos e baixos financeiramente.
Mas me descobri uma mulher forte, forte que caiu em depressão e saí dela com a mesma força.
Virei arrimo de família quando entramos na falência e ele adoeceu, câncer de próstata. Foram sete anos de luta sem saber o dia de amanhã... de todas as perdas a união da família nos sustentou.
Somos uma trindade! Assim eu nos denominava. E fomos,até o fim. Ficamos eu e meu filho, eu, uma mulher que tive que reaprender a viver. Minha dor, minha solidão e meus traumas não me derrubaram. Sempre gostei de escrever, passei a convite de uma amiga a fazer programa de entretenimento numa rádio streaming, depois TV streaming entrevistando personalidades baiana, e a ficha caiu! A vida da minha mãe... que sofreu tantas violências, comecei a palestrar contando sua vida para as pessoas. Criei minha própria rádio streaming Stella Brasil.
E vieram as parcerias via zap que queriam saber e fazer mais. Criamos um grupo Helenas Não Se Calarão, dando palestras e performances poéticas. Isso no início do ano 2023. Já em abril a sugestão de sermos uma ong, que nos daria mais mobilidade e acesso às pessoas. Hoje estamos palestrando em variados espaços e estou cursando faculdade de jornalismo, tramitando no jurídico com o registro legal da nosso instituição e muito esperançosa de que estarei dando a minha mãe este presente. A imortalidade da sua história através da ong de prevenção à violência doméstica e familiar. Para que outras Helenas tenham o nosso apoio e orientação.
Hoje com 62 anos comemoramos os 97 anos in memorian da nossa Patronesse Helena Arminda de Carvalho. Em 16 de abril no Museus Geológico da Bahia no Corredor da Vitória em Salvador Bahia.
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