Maria Luiza de Lima

Esse quadro representa a sua história de vida. A mulher, no centro da imagem, é a matriarca da família. E há alguns elementos que reconstituem a história, como: uma bolsa com acessórios de beleza, os irmãos, a janela aberta ao passado demonstra o cenário da cidade de origem de sua mãe.

O quadro retrata a importância de cada pessoa no mundo, através da representação das mãos multicoloridas, em uma época onde havia conflitos constantes entre o poder paralelo, em uma disputa de território e o poder coercitivo do Estado. Foi uma ação de grafitti em que os turistas- de vários países- propuseram suas representações visuais envolvidos no processo de criação orientados pela Malu Vibe. O local fica na entrada da Rua 1, parte alta da favela.

Malu decide fazer o seu autorretrato com representações da diáspora africana. Neste quadro ela faz uma referência a sua ancestralidade, visto que sua face está dividida em duas partes. Metade é representada por uma carranca e a outra cópia de sua imagem. Alguns elementos também são incluídos. A capoeira é representada pela disposição das cores. A mistura de cores faz uma referência a sua origem. O elemento da concha representa o lugar onde ela estava. Esse quadro foi criado no período pandêmico em Ilha Grande município do Rio de Janeiro.

Neste quadro Malu Vibe assinava a suas pinturas como Maria Luiza, Em período escolar, em que ela tinha 13 anos. a imagem de Michelangelo- Adão dando a mão para Deus- lhe despertava fascínio foi um momento de descoberta da arte de representar a realidade sem muito conhecimento técnico. É um dos poucos trabalhos que ela guardou desse período. A única coisa que ela usou foi o lápis grafite com tons de sombreamento. Esse foi o primeiro desenho mais elaborado.

Esta imagem foi resultado de uma atividade realizada com fotógrafos da Rocinha com o intuito de promover a campanha de vacinação para prevenção do vírus SARS-CoV-2 e está exposta no livro "Rocinha sobre lentes".

Esta tela é representada pela expressão artística de várias mulheres grafiteiras em um movimento coletivo Manada Arte chamado-CRIU com o intuito de homenagear a Marielle Franco vereadora assassinada na cidade do Rio de Janeiro e todas as mulheres negras. O turismo também teve sua participação apoiando a ação na favela.

O quadro é um retrato da MÃE de Marielle Franco, vereadora morta em 2018. Ela era uma militante que defendia o feminismo, lutava pelos direitos humanos e criticava a intervenção policial nas favelas e periferias, denunciando o abuso de autoridade contra os moradores. Esse quadro foi produzido e entregue na Feira da Colmeia que ocorre todos os sábados no bairro da Glória/RJ.

Essa imagem retrata uma oficina realizada em parceria com os projetos Morro pela Arte e Spray pela Vida direcionado para o público infanto-juvenil e os turistas com o intuito de revitalizar os becos e vielas da favela. Malu vibe revela em sua fala que as crianças sempre requisitavam sua participação na feitura de suas obras.