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Dirlene Silva

- gênero: Feminino
- cor / raça: Preta
- local de nascimento: Brasil / Rio Grande Do Sul / Canoas
- local de moradia atual: anônimo
- grau de escolaridade: Mestrado
- religião: Sem religião
- profissão: Economista
- ocupação atual: CEO da DS Estratégias e Inteligência Financeira
sobre
Dirlene Regina da Silva nasceu em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), em 1974. Filha de Vera e mais nova das irmãs Marcia e Marta, encontrou nos estudos um caminho para seu futuro. Em 2004, trabalhando em tempo integral, formou-se em Economia. Nos anos seguintes, cursou dois MBAs em Finanças e Gestão de Pessoas e tornou-se mestre com dupla titulação em Gestão de Negócios pela Université de Poitiers/França e Unisinos/Brasil. Trilhou sua carreira no mundo corporativo, passando por diversas áreas e empresas, até a decisão de fundar a consultoria DS Estratégias & Inteligência Financeira. Atualmente, além de CEO da empresa, atua como mentora, coach, palestrante, colunista, embaixadora, conselheira, professora, curadora e escritora. É mãe de Joana.
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minhas histórias
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histórias sobre mim
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imagens
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"Sou Maior que os Meus Sonhos"
Personagem: Dirlene SilvaAutor: Museu da Pessoa

Registro da Minha Família
Imagem de:Dirlene Silva

A Vila Santo Operário
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Dirlene Silva

Nossa Melhora de Vida
Imagem de:Dirlene Silva

Minha Primeira Calça Jeans
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O Momento Mais Importante de Minha Vida
data (ou período): 23/01/2004 Imagem de:Dirlene Silva
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A Filha de Vera na Marie Claire
Imagem de:Dirlene Silva

O Legado que Tem para Deixar
Imagem de:Dirlene Silva
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Meu Grande Amor
data (ou período): Sem informação de data Imagem de:Dirlene Silva

Minha Primeira Fotografia
Dirlene, durante seu batizado, com um ano de idade. Suas irmãs contam que ela usava um vestido vermelho e que esse foi o primeiro registro de sua vida.

Registro da Minha Família
Dirlene com sua mãe e irmãs, durante sua infância, em meados de 1977. Na fotografia, Dirlene é a mais nova, sua mãe, Vera, está atrás, Marcia, a irmã mais velha, está de óculos na cabeça e a outra irmã é Marta. Ela conta que sua história de vida se inicia com sua família. Uma família pequena, com pais que eram filhos de mães solteiras, que se separa. Enquanto a mãe trabalhava, Marcia, a irmã mais velha cuidava das irmãs menores.

A Vila Santo Operário
Dirlene, aos seis anos, com as irmãs mais velhas, Marcia e Marta. A fotografia foi tirada por um fotógrafo que passou pela região onde elas moravam e as roupas eram improvisos que a mãe montou para fazer o registro. Dirlene conta que o local da imagem é a vila para onde elas foram morar com a mãe, após a separação dos pais. Era em uma ocupação na Vila Santo Operário, um local com risco de enchentes, em uma casa era de madeira, feita de refugo, que morou até os dez anos.

Nossa Melhora de Vida
Dirlene, a mãe e as irmãs na casa alugada no bairro Chácara Barreto, em 1984. Dirlene conta que, após a mãe conseguir o trabalho como gari, a vida da família viveu uma melhora muito grande. Saíram da Vila Santo Operário e foram morar em uma casa alugada de 1 dormitório, sala, cozinha e banheiro na Chácara Barreto. Essa casa era o palacete delas. Dirlene tinha 10 e as irmãs 16 e 17 anos na época.

Minha Primeira Calça Jeans
Dirlene com sua primeira calça jeans comprada, um presente de sua irmã Márcia, e com o primeiro tênis dado por sua irmã Marta, quando ela tinha 15 anos. Ela conta que, por conta das condições financeiras da família, as roupas das irmãs mais velhas passavam a ser suas depois de muito tempo. E foi nessa ocasião, a primeira vez que ela ganhou uma calça jeans nova. O presente era também um incentivo das irmãs para que Dirlene continuasse estudando. A fotografia foi tirada no pátio da Rádio Feluspe, em Canoas, aonde elas iam durante a adolescência para assistir os programas ao vivo.

O Momento Mais Importante de Minha Vida
Dirlene durante o juramento da formatura de graduação da turma de Economia da Universidade La Salle, em 2004. Após 10 anos de luta, Dirlene se formou aos 29 anos e realizou um dos primeiros sonhos de sua vida. Ela conta que era muito tímida e que decidiu participar da comissão de formatura do curso para escolher seu destino, foi a juramentista da turma e decorou seu discurso.
Primeira Vez Como Espectadora
Dirlene, aos 32 anos, com sua mãe, Vera, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, RS. Elas tinham ido assistir à peça de teatro “Shirley Valentine”, encenada, na época, por Betty Faria. Dirlene conta que sempre teve gostos diferentes da maioria e sempre sonhou em ir ao teatro. Frequentou muitos, mas revela que a concretização do sonho veio quando pode levar a mãe para assistir uma peça no Theatro São Pedro, visto como um símbolo inalcançável de Porto Alegre. Anos atrás, Vera, mãe de Dirlene, havia feito faxinas ali. E naquele dia, visitaria o teatro pela primeira vez como espectadora. Dirlene relembra que ver sua família progredir com ela foi o ápice de sua carreira.
Poitiers é O Mundo Todo
Dirlene durante sua viagem de mestrado em Poitiers, na França, em 2012. Seu mestrado possuía dupla titulação por meio de um convênio entre a Unisinos e a Université de Poitiers, a mais antiga da França. Por esse motivo, em 2006, Dirlene passou um mês inteiro na França e conta que a experiência foi emocionante, foi muito bem recebida
“A Caixinha do Sofrimento Acabou”
Dirlene em frente a Torre Eiffel, em Paris, em janeiro de 2012. Durante sua viagem de mestrado na França, Dirlene decidiu conhecer Paris durante um final de semana. Saiu com um roteiro e decidida a conhecer a cidade nesses três dias. Através da vista do Montparnasse, Dirlene viu a torre pela primeira vez, ao vivo. Ela conta que nunca se esqueceu de onde veio, mas, por muitos anos, brigou com os rótulos que a associavam a isso. E, no momento que se viu em frente a Torre Eiffel, refletiu e ressignificou todo o sofrimento. Era a filha da lixeira que chegou a Paris, “Do Lixo à Paris”. Até hoje, guarda esse casaco e essa boina de lã.

Um Momento de Colheita
Dirlene durante a cerimônia de formatura do mestrado, em 2013. Ela conta que, por conta da dupla titulação com a Universidade de Poitiers, precisou apresentar seu artigo para uma banca de professores franceses, ela mesma traduziu sua dissertação. O desejo de cursar o mestrado, para Dirlene, era uma busca por destaque e ela reflete que a formatura foi o momento dessa colheita.

Um Chamado Para a Maternidade
Dirlene com sua filha Joana, em 2015. Ela conta que, aos 33 anos, um pouco antes do Dia das Mães, sonhou com uma moça que pedia para nascer. Naquele momento, decidiu rever qual o lugar da maternidade em sua vida e depois de muita reflexão e questionamentos, decidiu engravidar. No dia 23/04, dia de São Jorge, Dirlene descobriu que estava grávida de Joana. A filha de Dirlene nasceu em dezembro. É uma criança muito doce e muito forte e Dirlene conta que Joana tem muito a ver com quem ela se tornou.

Poder de Escuta
Homenagem da premiação LinkedIn Top Voices 2020 à Dirlene. Ela conta que a história dessa premiação passa a ser contada um pouco antes de 2020. Motivada por mudanças pessoais e profissionais ocorridas na pandemia, Dirlene decidiu fortalecer sua marca pessoal e seu networking através do LinkedIn, por meio de mentorias e produções de conteúdo que desmistificassem as finanças para outras pessoas. Sua dedicação chamou atenção da rede social e culminou em sua premiação em 2020. Dirlene diz que o LinkedIn marcou sua trajetória e lhe deu poder de escuta.
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A Filha de Vera na Marie Claire
Dirlene na fotografia de divulgação da matéria da Revista Marie Claire sobre sua trajetória de vida, em 2020. Intitulada " Era chamada de 'filha da lixeira' e hoje sou referência em educação financeira", a história de Dirlene foi publicada em outubro de 2021. Dirlene conta que sua história ganhou visibilidade por meio do LinkedIn e por isso, foi contatada por Kizzy Bortolo, jornalista da Marie Claire. Após a publicação dessa matéria, ela recebeu diversos convites, inclusive para um podcast.

O Convite para o Superpop
Dirlene durante o programa Superpop, da RedeTV, em 2021. Ela foi convidada para contar sua história junto de outras mulheres: Carla Sarni, Gizelly Bicalho, Cris Andrade e Raquel Freestyle, sob a apresentação de Luciana Gimenez. Apesar de nunca ter sonhado em estar na televisão, Dirlene conta que sempre brincou de entrevistar as pessoas.

O Legado que Tem para Deixar
Dirlene durante uma participação no Jornal Nacional, em junho de 2022. Ela conta que estava de férias com a filha em Porto Alegre e recebeu o convite de uma produtora do Jornal Nacional para participar de uma reportagem sobre diversidade.
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Meu Grande Amor
Dirlene com sua mãe, irmãs e sua filha. Ela conta que sempre gosta de começar as palestras com a apresentação: “Eu sou a Dirlene Silva, a mãe da Joana, a filha da Vera, irmã da Márcia e da Marta”, pois antes dos títulos, essa apresentação diz muito sobre ela.
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Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”), nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.