Cecília de Lourdes Fernandes Machado

Eu escolhi por ser uma foto que meu pai tirou em um local muito significativo da minha infância, o muro da casa da minha avó materna, Erminda, em Santa Terezinha, ao lado da Igreja dos Salesianos. Eu nasci no hospital Cruz Azul em 11 de fevereiro de 1967 e me mudei logo que sai da maternidade para essa casa. A foto é do meu aniversário de 2 anos. Meu pai era um ótimo fotógrafo e eu era bem bonitinha...

Nesta foto está a família do meu irmão Adriano [Neni – fui eu que dei esse apelido na infância], 5 anos mais novo que eu, com a mulher dele Daniela Katagiri, minhas sobrinhas queridas Bia e Aline além do meu filho Arthur e do pai dele Sérgio, em uma viagem a China em 2017. Conhecer a China, onde meu irmão morava foi decididamente uma das maiores aventuras históricas pelas quais eu passei recentemente.

Essa foto para mim é muito emocionante. Eu estou com minha avó materna, no quintal da casa dos meus pais, no Jardim São Paulo. Essa casa tem um jardim maravilhoso. Na foto estamos eu; minha querida avó Erminda; minha prima e companheira de peripécias na adolescência Cibele, a qual considerava irmã; a mãe dela, Tia Hilda irmã de minha mãe; minha mãe Therezinha; minha avó paterna, Cecilia, da qual herdo o nome; e o pequeno no carrinho de bebê é o Neni, meu irmão. Essa casa era muito movimentada, minha mãe adorava receber e tenho muitas recordações festivas dessa fase. Moro nessa casa desde que minha mãe ficou doente. Hoje ela está diferente. Ainda moro nela com o meu filho Arthur.

Essas fotos posadas são memoráveis. Tirávamos todo ano. Meu pai era muito tradicional nesse sentido e a família era tudo para ele. Essa foto representa um convívio de segurança que tínhamos eu e o Neni. Parada para observar a elegância da minha mãe. Em qualquer ocasião ela estava bem vestida. Vaidosa e bela. Queria ser como ela...

Eu terminei a graduação em história em 1989, essa foto é na USP, em um bar onde nos encontrávamos. Nela estão o Falcão, o Sérgio que seria 5 anos depois o pai do meu filho Arthur, a Tuca minha fiel escudeira, o Kuga e algumas outras pessoas que não reconheço mais.

Estávamos na Casa das Rosas. A primeira exposição que fiz como museóloga: Virando Vinte. Minha querida amiga Regina Rocha em frente a mim, Ângela Marques e Lilia Moritz também estavam lá. Queridas. A foto tem autor. Ficou famoso depois: Rubens Mano, queridão também. Viemos a trabalhar juntos muitas vezes.”

Batizado do meu filho Arthur, o maior amor da minha vida. Estão nessa foto muitas pessoas queridas que já não estão mais comigo. Minha mãe; minha Tia Helena irmã dela; minha mais irmã que prima Maria Elisa, madrinha do Arthur, que segundo ele, ela que ensinou ele a ser livre – ela sempre se orgulhou disso. Os demais continuam na nossa vida. O meu irmão Neni; minha cunhada Dani; o padrinho do Arthur, Luiz; o sobrinho dele Davi; minha prima Dedé; o Sergio segurando o Arthur [que só dormia no colo dele, um trauma para mim...]; a Marina no colo da Elisa [eu a chamava de Má]; o Caio, outro filho dela e a Nina [Erminda Regina], minha prima quase mãe também. Amo essa foto!!!!

Essa foto representa uma história. Estamos eu, o Arthur e o Sérgio. Eu conheci o Sérgio nessa praia, em 1989. Um paraíso na Terra. Tiramos essa foto no verão de 2019. 30 anos depois....

Aí estão meus queridos amigos de uma vida. Estão na PUC e eu tirei a foto. Pretensão, pois tem 2 retratados que são fotógrafo e cineasta hoje em dia. Da esquerda para a direita: Peri, Pedro, Monica, Celso Japa, Iedinha e o Branco.

Todo mundo que existia na minha infância, que foi tão importante que acho que busco nela ainda minhas inspirações. Eu adorava ter família grande e tinha muita festa e a primaiada aprontava demais. Aprendi a ser arteira ai.... A galera: da esquerda para a direita, por coluna: meu primo Carlos Roberto, a mulher dele Cecilia, no degrau acima minha prima Maria Lucia [Lu] e acima o Mário marido dela. Abaixo da Cecilia, a Dedé [Bernadete], irmã da Lú. Acima dela o Tio Manuel, pai dela e acima dele a esposa do meu primo Toni, irmão da Lú e da Dedé. Ao lado do Toni está a mãe da cecilia, mulher do Carlos, Dna. Iolanda, abaixo dela minha tia Helena, mãe da Lu, da Dedé e do Toni. A tia mais divertida do planeta. Ao lado dela minha mãe segurando o meu irmão, Neni. Era batizado dele. Abaixo dela está minha vó Erminda, abaixo dela a minha prima/irmã Má, ao lado do Luiz Fernando, filho do Toni. Eu estou do lado e dois degraus acima meu pai, Adriano Machado. Acima dele a Nina, e acima dela o irmão dela Altino José [o Zé]. Ao lado do Zé, meu tio Altino, irmão da minha mãe, ao lado da mulher dele minha Tia Tereza, e abaixo deles a Tia Hilda, que está ao lado da minha avó Cecilia. Abaixo da minha tia Hilda, estão meus queridos primos Luiz Carlos e Paulo Wilson, irmãos da Má, da Nina e do Zé. Olha a cara deles de “pestinhas”. Aprontavam todas. Nem preciso dizer que eu não largava deles, né. Acima deles o Paulo de Tarso, com a Arlete, mulher dele e acima deles o meu tio Geraldo pai do Paulo e da Cibele que não aparece na foto.