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Antônia Ferreira Soares
- gênero: Feminino
- cor / raça: Preta
- local de nascimento: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
- local de moradia atual: Brasil / Maranhão
- grau de escolaridade: Superior Completo
- religião: Catolicismo
- profissão: artesã
sobre
A história do Pavãozinho tem início na década de 1930 quando famílias de baixa renda começaram a ocupar a encosta em busca de moradias próximas das oportunidades de empregos oferecidas nos bairros do entorno. Como Antônia, muitas famílias migravam do Nordeste em busca de oportunidades de trabalho no Rio de Janeiro. Antônia é natural de Paço do Lumiar (interior do Maranhão) e chegou ao Pavãozinho em 1975. Segundo ela, o caminho era escavado nos barrancos, já que a favela não possuía infraestrutura e asfalto. Antônia tem uma relação histórica de liderança na favela de mais de trinta anos de atuação iniciada através de um conselho de mães na escola de seus filhos. Além de ser sócia fundadora e ex-diretora presidente do MUF, a artesã participou por dez anos da associação de moradores. A prática artesanato, segundo ela, surgiu quando criança por meio de sua família. Antônia conta que viveu durante a infância observando à mãe a avó costurando, uma prática que era comum em sua casa. A artesã relembra que seus pertences, objetos pessoais, roupas e até mesmo os brinquedos eram fabricados em casa. O artesanato, em sua infância, era a prática de reaproveitar as coisas, que não tinham mais utilidade em coisas úteis. Para Antônia o reaproveitamento de materiais se dá muito antes da difusão e valorização dos conceitos de sustentabilidade e reciclagem por conta do impacto ambiental: reciclar tinha uma dimensão utilitária e econômica. Apesar desse contato da artesã com a prática artesanal desde a infância, Antônia conta que ao longo de sua vida trabalhou em outra profissão e que atuava como artesã como atividade complementar. Ela foi funcionária pública, por muitos anos, até que aos 50 anos, perto de se aposentar, o artesanato retorna como atividade. Nesse período de pandemia, Antônia se dedicou a produção de máscaras na comunidade para distribuição a moradores e instituições.
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