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Por: Museu da Pessoa, 3 de setembro de 1999

A vocação para cuidar do próximo

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Projeto: Memorial do Incor - 25 anos

Depoimento de Líris Terezinha Caracciolo

Entrevistada por José Carlos Vilardaga

São Paulo, 03/09/1999

Realização: Museu da Pessoa

Depoimento ISP_HV009_Líris Terezinha Caracciolo

Transcritora: Marina D’ Andréa

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Dona Líris, por favor, repita o nome completo, data e local de nascimento.

R – Ai! Vamos lá. Meu nome é Líris Terezinha Caracciolo. Nasci aqui em São Paulo, na Avenida Celso Garcia, no dia dois de maio de 1936.

P/1 – E seus pais?

R – Papai era Francisco Caracciolo e minha mamãe era Leonor Biguelini Caracciolo.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – O papai era do comércio. Depois de um certo tempo eles abriram uma oficina de confecção de lençóis... Bordavam, passavam, eles tinham treze funcionários. Isso tudo ficava dentro de minha casa mesmo. E com esse dinheiro puderam dar estudo para mim e para o meu irmão. Eu tenho um irmão só: Jair Pedro Caracciolo. Ele é advogado, mas hoje é bancário.

P/1 – Sabe a origem da sua família? De onde ela veio?

R – É de Villimpenta, Itália. Os meus avós são de lá. O papai veio da Itália e a mãe da mamãe, que era Catarina Mulatti, veio para o Brasil já trazendo um filho e aqui ela teve doze filhos. Total treze. Só veio o tio Tarquinio da Itália. Depois ela ficou em Santa Cruz da Conceição, uma cidade distante de São Paulo, duzentos kilometros. Lá ela morou com todos esses filhos, depois todos casaram, vieram para São Paulo, Bauru, e hoje tenho uma casa lá. Quando eu fui transferida do HC pra cá, pude construir a casa pros meus pais (choro). Desculpe. Cada filho da vovó e filha fez uma casa lá pros seus pais, todos queriam voltar. E a casa da vovó, depois que faleceu, foi… A herança foi dividida e cada um construiu a sua residência. Eu não pude de imediato construir, só depois quando vim aqui para o Incor, em 1975, que, aliás, fui sorteada numa Brasília e comprei os tijolos. E...

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