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Segundo Cassimiro, durante a década de 1980, foi muito importante a atuação dos movimentos populares na formação do Distrito de São Benedito. Esses movimentos tiveram forte presença na cidade, tinham o objetivo de garantir os direitos para a população que estava se consolidando na região. Uma das razões para a efervescência desses movimentos seria a Constituição Brasileira, que estava sendo revista.

Nesse mesmo período, se formaram diversas associações de bairro, que, diferentemente das atuais propostas – funcionar como plataforma eleitoral de políticos –, eram espaços de militância política, a fim de garantir os direitos da população, cobrando do executivo e denunciando irregularidades. Surgiram aí diversos movimentos, como: o Movimento Sem Casa, o Movimento Negro e a União dos Movimentos Populares (UNIMOP). Além disso, também surgiu a SECLAP (Sociedade de Educação e Cultura Popular de Santa Luzia e Adjacências), que tinha o objetivo de promover a educação popular utilizando o método de Paulo Freire.

A partir da SECLAP surgiu o jornal O Estopim, focado na divulgação das lutas sociais da cidade e na proposição da reflexão sobre as lutas políticas. Esse jornal se destacou dentro da cidade devido ao seu diferencial de publicação, pois o único jornal da cidade, o Folha Luziense, poderia ser considerado “chapa branca”, seu único foco era elevar o nome do prefeito e mostrar as obras feitas pela Prefeitura que minimamente beneficiavam os moradores das periferias de Santa Luzia.

Além de provocar uma forte reação da elite da época, o surgimento e a circulação de O Estopim foi de grande contribuição para a vinda de um grupo de padres xaverianos para os bairros Asteca, Londrina e Baronesa, que ajudaram fortemente no desenvolvimento social daquela população. Com a chegada dos xaverianos, foi construída a paróquia São Raimundo Nonato. Nos bairros Palmital e Cristina teriam vindo padres jesuítas, que...

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Dados de acervo

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Título: O estopim
Autor: Núcleo Museu da Pessoa de Santa Luzia - MG

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