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Por: Museu da Pessoa, 8 de outubro de 2021

“Deixa eu viver, estar feliz é onde eu estou”

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“Deixa eu viver, estar feliz é onde eu estou”

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P/1 - Cleusa, pra começar, eu queria que você começasse se apresentando, dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R - Eu sou Cleusa Maria Ximendes Huber, nasci dia 25 de fevereiro de 1969. Nasci em Herval do Sul, Rio Grande do Sul.

P/1 - E quais os nomes dos seus pais?

R - Falecidos: Hugo Gonçalves Ximendes e Jurema Moreira Ximendes.

P/1 - E como você os descreveria?

R - Os amores da minha vida, né? E [sou a] caçula de nove irmãos. Então, imagina a dor que é, a saudade. Os dois faleceram, eu estava na estrada. Tentei chegar, mas não deu tempo, mas Deus sabe (choro). E isso me emociona, falar deles. Sinal que eu fui bem educada, bem amada e bem criada, muito amor. E isso eu transmito às pessoas, eu fui bem-amada e sou também, até hoje. Os irmãos, os sobrinhos, os netos, todo mundo se ama. A gente não tem aquela coisa assim, disputa de alguma coisa que venha nos desunir, pelo contrário, a gente se une na doença, na saúde, é unido, muito unido. Eu vivo nas estradas, mas meus irmãos estão sempre ligados em mim. Meus irmãos, filhos, netos, todo mundo. Quer dizer assim, tô mal em algum lugar, eles dão um jeito de me buscar. Mas a empresa me dá bastante suporte também.

P/1 - E o que seus pais faziam, quando eles eram vivos?

R - Meu pai é militar. Meu pai foi militar a vida inteira. E a minha mãe dona de casa, sempre cuidou de nós, nove filhos não tinha condições, né? Mas nós somos de família bem humilde, mas a gente é feliz do jeito que a gente foi criado, a gente lembra das coisas, a gente adquiriu algumas coisas, mas não perdemos a nossa essência. E sempre diz assim: lutar sempre e se unir. Os filhos, agora a nova geração, têm espaço na federal. A mãe não estudou, mas a mãe sempre foi presente no sentido assim: “Tem que estudar, tem que estudar”. E com muito amor, muito amor envolvido.

P/1 - E você sabe como seus pais se conheceram?

R - O pai tem uma história...

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Dados de acervo

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Entrevista de Cleusa Maria Ximendes Huber

Entrevistada por Bruna Oliveira

São Paulo, 08/10/2021

Projeto Mulheres no Mercado Porto-Rodo-Ferroviário - Rumo Logística

Entrevista número: PCSH_HV1068

Realizado por: Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Luiza Gallo

P/1 - Cleusa, pra começar, eu queria que você começasse se apresentando, dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R - Eu sou Cleusa Maria Ximendes Huber, nasci dia 25 de fevereiro de 1969. Nasci em Herval do Sul, Rio Grande do Sul.

P/1 - E quais os nomes dos seus pais?

R - Falecidos: Hugo Gonçalves Ximendes e Jurema Moreira Ximendes.

P/1 - E como você os descreveria?

R - Os amores da minha vida, né? E [sou a] caçula de nove irmãos. Então, imagina a dor que é, a saudade. Os dois faleceram, eu estava na estrada. Tentei chegar, mas não deu tempo, mas Deus sabe (choro). E isso me emociona, falar deles. Sinal que eu fui bem educada, bem amada e bem criada, muito amor. E isso eu transmito às pessoas, eu fui bem-amada e sou também, até hoje. Os irmãos, os sobrinhos, os netos, todo mundo se ama. A gente não tem aquela coisa assim, disputa de alguma coisa que venha nos desunir, pelo contrário, a gente se une na doença, na saúde, é unido, muito unido. Eu vivo nas estradas, mas meus irmãos estão sempre ligados em mim. Meus irmãos, filhos, netos, todo mundo. Quer dizer assim, tô mal em algum lugar, eles dão um jeito de me buscar. Mas a empresa me dá bastante suporte também.

P/1 - E o que seus pais faziam, quando eles eram vivos?

R - Meu pai é militar. Meu pai foi militar a vida inteira. E a minha mãe dona de casa, sempre cuidou de nós, nove filhos não tinha condições, né? Mas nós somos de família bem humilde, mas a gente é feliz do jeito que a gente foi criado, a gente lembra das coisas, a gente adquiriu algumas coisas, mas não perdemos a nossa essência. E sempre diz assim: lutar sempre e se unir. Os filhos, agora a nova...

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