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Personagem: Aldvir Maia Pinheiro
Por: Museu da Pessoa,

Quem trabalha voluntariamente pelas comunidades, cresce

Esta história contém:

P/1 – Eu queria que o senhor começasse falando o seu nome completo.

R – Aldvir Maia Pinheiro, mais conhecido na comunidade como Negrão Maia.

P/1 – E eu queria saber a data do seu nascimento e onde o senhor nasceu.

R – 16 de junho de 1960.

P/1 – O senhor nasceu onde?

R – Arvorezinha, município próximo aqui também.

P/1 – Rio Grande do Sul?

R – Rio Grande de Sul. São 20 quilômetros daqui, Arvorezinha.

P/1 – Tá. Seu Aldvir, o que o senhor sabe sobre a origem da sua família?

R – A origem da minha família é em Arvorezinha. Era uma origem brasileira, quase bugre uma parte deles, e foram vindo de lá, que eu sei. Os Maias, do lado da mãe, e Pinheiro, pelo lado do meu pai. O meu avô morreu há pouco tempo aqui também, onde eu tenho uma propriedade aqui embaixo que eram terras deles mesmo e eu terminei comprando. E ele faleceu ali. 86 anos durou. E o resto dos tios, coisarada, ainda predomina para o lado de Arvorezinha.

P/1 – E o que o seu avô fazia?

R – Era agricultor sempre, plantador de erva-mate, essas coisas assim. Sempre lutou na lavoura.

P/1 – E o apelido do senhor… O senhor falou que é Negrão…

R – Negrão Maia.

P/1 – E de onde veio esse apelido?

R – De onde vem, vem desde criança, que o meu avô me acolheu como primeiro neto dele. Ele me apelidou, porque sempre me queria bem, aquele negócio todo. Ele disse que era O Negrão. E ficou por Negrão Maia até hoje. Se a senhora sair na rua aqui e perguntar pelo meu nome, vai encontrar dificuldade. E o apelido veio de lá e continua até hoje.

P/1 – E os seus pais, o que eles fazem ou faziam?

R – Os meus pais, hoje, são separados, o que me levou mais a vir para o município de Fontoura Xavier, que na época eu fiquei com meus pais em Arvorezinha. Meu avô mudou pra cá, mas meu pai, bebendo muito, o destino nos mandou lá. Nós éramos uma família pra morar em...

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Dados de acervo

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Projeto Pequenas Atitudes Fazem a Diferença - Instituto BRF

Depoimento de Aldvir Maia Pinheiro

Entrevistado por Stela Tredice

Fontoura Xavier, 22 de junho de 2012

Realização Museu da Pessoa

Entrevista PAFDHV05

Transcrito por Liliane Custódio/MW Transcrições (Mariana Wolff)

Revisado por: Eduardo Lira

P/1 – Eu queria que o senhor começasse falando o seu nome completo.

R – Aldvir Maia Pinheiro, mais conhecido na comunidade como Negrão Maia.

P/1 – E eu queria saber a data do seu nascimento e onde o senhor nasceu.

R – 16 de junho de 1960.

P/1 – O senhor nasceu onde?

R – Arvorezinha, município próximo aqui também.

P/1 – Rio Grande do Sul?

R – Rio Grande de Sul. São 20 quilômetros daqui, Arvorezinha.

P/1 – Tá. Seu Aldvir, o que o senhor sabe sobre a origem da sua família?

R – A origem da minha família é em Arvorezinha. Era uma origem brasileira, quase bugre uma parte deles, e foram vindo de lá, que eu sei. Os Maias, do lado da mãe, e Pinheiro, pelo lado do meu pai. O meu avô morreu há pouco tempo aqui também, onde eu tenho uma propriedade aqui embaixo que eram terras deles mesmo e eu terminei comprando. E ele faleceu ali. 86 anos durou. E o resto dos tios, coisarada, ainda predomina para o lado de Arvorezinha.

P/1 – E o que o seu avô fazia?

R – Era agricultor sempre, plantador de erva-mate, essas coisas assim. Sempre lutou na lavoura.

P/1 – E o apelido do senhor… O senhor falou que é Negrão…

R – Negrão Maia.

P/1 – E de onde veio esse apelido?

R – De onde vem, vem desde criança, que o meu avô me acolheu como primeiro neto dele. Ele me apelidou, porque sempre me queria bem, aquele negócio todo. Ele disse que era O Negrão. E ficou por Negrão Maia até hoje. Se a senhora sair na rua aqui e perguntar pelo meu nome, vai encontrar dificuldade. E o apelido veio de lá e continua até hoje.

P/1 – E os seus pais, o que eles fazem ou faziam?

R – Os meus pais, hoje, são separados,...

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