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Personagem: Vitorio Zaim
Por: Museu da Pessoa,

Três gerações no comércio

Esta história contém:

Três gerações no comércio

P/1 – Boa tarde Seu Vitorio.

R – Boa tarde.

P/1 – Depois de uma esperinha, agora é a vez do senhor. A gente tem essa pergunta que é para todo mundo que é a sua apresentação. Então eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Vitorio Zaim. 1932. E São Paulo, capital, nascimento.

P/1 – O senhor cresceu em que bairro?

R – Eu cresci praticamente no bairro de Vila Maria.

P/1 – Vila Maria? Como que era?

R – Eu nasci na Vila Maria.

P/1 – Nasceu também.

R – Nasci na Vila Maria.

P/1 – Como é que era a vida do senhor com os seus pais? Como eles chamavam?

R – Bom, meu pai é Eduardo Zaim. Minha mãe é Amália Neves Zaim. Vivíamos na Vila Maria e lá teve um desenvolvimento normal de uma família normal, né? No qual eu estudei lá no Grupo Escolar de Vila Maria. E depois fiz um, na época não era Ginásio, era Curso Técnico na Saldanha da Gama, na Celso Garcia.

P/1 – O senhor lembra do tempo da Segunda Guerra Mundial?

R – Eu não…

P/1 – O senhor era menino?

R – Era menino, tinha nove anos.

P/1 – O senhor lembra se teve alguma interferência no cotidiano das famílias? Teve problemas para comprar alimentos?

R – Ah, sim. Isso eu me lembro. Comprar carne, pão, filas de madrugada nas padarias, nos açougues. Inclusive, eu participava com a minha mãe nessa rotina aí diária de conseguir as coisas.

P/1 – Como é que era?

R – Era muito difícil, né? Porque para se encontrar por exemplo pão, carne e outras coisas era difícil. Eu não estou assim com uma lembrança total, mas me lembro mais ou menos uma dificuldade muito grande para se conseguir essas coisas. Tanto conseguir a mercadoria como dinheiro para comprar. Era tudo difícil naquela época.

P/1 – Seu pai fazia o quê?

R – Meu pai sempre trabalhou no comércio também, né?

...

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Dados de acervo

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Projeto Memória, Identidade e Cultura – Grupo Pão de Açúcar

Depoimento de Vitorio Zaim

Entrevistado por Carla Vidal e Cíntia Farias

São Paulo, 27 de outubro de 2003

Realização: Museu da Pessoa

Código: GPA_CB028

Transcrito por Maria da Conceição Amaral da Silva

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Boa tarde Seu Vitorio.

R – Boa tarde.

P/1 – Depois de uma esperinha, agora é a vez do senhor. A gente tem essa pergunta que é para todo mundo que é a sua apresentação. Então eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Vitorio Zaim. 1932. E São Paulo, capital, nascimento.

P/1 – O senhor cresceu em que bairro?

R – Eu cresci praticamente no bairro de Vila Maria.

P/1 – Vila Maria? Como que era?

R – Eu nasci na Vila Maria.

P/1 – Nasceu também.

R – Nasci na Vila Maria.

P/1 – Como é que era a vida do senhor com os seus pais? Como eles chamavam?

R – Bom, meu pai é Eduardo Zaim. Minha mãe é Amália Neves Zaim. Vivíamos na Vila Maria e lá teve um desenvolvimento normal de uma família normal, né? No qual eu estudei lá no Grupo Escolar de Vila Maria. E depois fiz um, na época não era Ginásio, era Curso Técnico na Saldanha da Gama, na Celso Garcia.

P/1 – O senhor lembra do tempo da Segunda Guerra Mundial?

R – Eu não…

P/1 – O senhor era menino?

R – Era menino, tinha nove anos.

P/1 – O senhor lembra se teve alguma interferência no cotidiano das famílias? Teve problemas para comprar alimentos?

R – Ah, sim. Isso eu me lembro. Comprar carne, pão, filas de madrugada nas padarias, nos açougues. Inclusive, eu participava com a minha mãe nessa rotina aí diária de conseguir as coisas.

P/1 – Como é que era?

R – Era muito difícil, né? Porque para se encontrar por exemplo pão, carne e outras coisas era difícil. Eu não estou assim com uma lembrança total, mas me lembro mais ou menos uma dificuldade muito grande para se conseguir...

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