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Personagem: Regis Gund
Por: Museu da Pessoa, 3 de dezembro de 2015

A eletricidade é mágica

Esta história contém:

A eletricidade é mágica

Vídeo

Meu pai chama Helmet Gund. Meu pai nunca foi eletricista, ele foi de motorista para supervisor de elétrica, mas daí ele seguiu nisso a vida inteira e me ensinou. Eu fui uma criança muito ativa, então muito novo eu já estava dentro da fábrica que o meu pai tinha de material elétrico. O sonho dele era que eu fosse técnico em eletrônica e que eu seguisse para área mais de eletrônica, que ele achava que era o futuro. Cheguei a fazer o curso técnico de eletrônica, mas eu sou eletricista, não tem jeito. Não sai do DNA. Meus pais moravam no município de Canoas, lá de Porto Alegre. Minha mãe tinha 34 anos, meu pai tinha 37 anos quando eu nasci. O nome de nascença dela é Miriam Saranudom. Dona de casa, ela tinha parado de trabalhar em função do casamento com o meu pai.

Eu comecei muito cedo, eu me lembro que eu era pirralho, com cinco, seis anos, eu já mexia com furadeira e começava a montar as coisas. Eu descolava dinheiro consertando o carro dos meus amigos, fazendo modificação na parte elétrica dos carros porque aquela coisa de moda, tem que fazer assim, botar sinaleira daqui pra lá… Eu tinha a minha turma na escola, eu conheci a minha esposa na escola. Nós começamos a namorar nós dois tínhamos 17 anos, nós temos exatamente a mesma idade. Com 20 anos, a gente casou. Foi bastante rápido, mas também, eu trabalhava, ela trabalhava. Com 16 anos, eu comecei a pagar um apartamento que o meu pai tinha para ficar para mim. A gente morou um ano numa casa alugada lá em Canoas e depois fomos morar no apartamento. Lá, nasceu o Felipe, Felipe nasceu nesse apartamento e quando estava para nascer o nosso segundo filho, a gente se mudou, voltou para Canoas para ficar mais fácil da minha esposa cuidar da criança e tal.

Aos 14 anos, eu fiz a minha carteira de trabalho e fui atrás de um emprego, contra a vontade do meu pai, fui trabalhar numa empresa chamada Icro, que era uma empresa de componentes elétricos para carro. Comecei a...

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Noivado

Dados da imagem Luciani e Regis se noivaram neste dia, onde trocaram as alianças. Na imagem estão Marcelo Gerhardt (cunhado), Luciani Gerhardt Gund (esposa) e Regis.

Período:
Ano 1992

Local:
Brasil / Roda-pizza Porto

Imagem de:
Regis Gund

História:
A eletricidade é mágica

Tipo:
Fotografia

Luciani e Regis se noivaram neste dia, onde trocaram as alianças. Na imagem estão Marcelo Gerhardt (cunhado), Luciani Gerhardt Gund (esposa) e Regis.

Início da minha vida

Dados da imagem Dia de casamento. Foi um dia de correria – como não havia muito dinheiro, o casamento aconteceu só com muita ajuda – mas não faltou ninguém, até sobrou gente! Na imagem estão Solange Gerhardt (sogra), Dorival Gerhardt (sogro), Luciani (esposa), Regis, Miriam Sara Gund (mãe), Helmut Gund (pai).

Período:
Ano 1994

Local:
Brasil / Canoas - Rs

Imagem de:
Regis Gund

História:
A eletricidade é mágica

Tipo:
Fotografia

Dia de casamento. Foi um dia de correria – como não havia muito dinheiro, o casamento aconteceu só com muita ajuda – mas não faltou ninguém, até sobrou gente! Na imagem estão Solange Gerhardt (sogra), Dorival Gerhardt (sogro), Luciani (esposa), Regis, Miriam Sara Gund (mãe), Helmut Gund (pai).

Retorno

Dados da imagem Na Lagoa dos Patos. Regis cresceu neste lugar – o IBAMA havia fechado o local mas abriu no ano desta foto, quando Regis levou seus filhos até lá. Felipe Gerhardt Gund e Lucas (filhos).

Período:
Ano 2005

Local:
Brasil / Viamão - Rs

Imagem de:
Regis Gund

História:
A eletricidade é mágica

Tipo:
Fotografia

Na Lagoa dos Patos. Regis cresceu neste lugar – o IBAMA havia fechado o local mas abriu no ano desta foto, quando Regis levou seus filhos até lá. Felipe Gerhardt Gund e Lucas (filhos).

Regis e Helmut

Dados da imagem Regis levou seu pai para ao MA, onde lá ficaram por 3 meses. Helmut nunca havia saído do RS, e estava “como uma criança”, vendo coisas que nunca imaginava que veria, ainda nesta idade. Ele morreu em MA por parada cardíaca, e lá foi enterrado.

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São José Do Ribamar - Ma

Imagem de:
Regis Gund

História:
A eletricidade é mágica

Tipo:
Fotografia

Regis levou seu pai para ao MA, onde lá ficaram por 3 meses. Helmut nunca havia saído do RS, e estava “como uma criança”, vendo coisas que nunca imaginava que veria, ainda nesta idade. Ele morreu em MA por parada cardíaca, e lá foi enterrado.

Passeio em família

Dados da imagem No zoológico; a família se mudou para SP por conta de uma proposta do Hospital Albert Einstein.
Regis, Felipe, Luciani e Lucas.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / São Paulo - Sp

Imagem de:
Regis Gund

História:
A eletricidade é mágica

Tipo:
Fotografia

No zoológico; a família se mudou para SP por conta de uma proposta do Hospital Albert Einstein. Regis, Felipe, Luciani e Lucas.

Dados de acervo

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Histórias Que Iluminam

Depoimento de Regis Gund

Entrevistada por Lucas Torigoe

São Paulo, 3 de dezembro de 2015

Realização Museu da Pessoa

HQI_HV04_Regis Gund

Transcrito por Mariana Wolff

MW Transcrições

P/1 – Primeiro, bom dia, obrigado Regis pela sua presença, seu tempo. Você pode falar pra mim o seu nome completo, local e data de nascimento, Regis?

R – Meu nome é Regis Gund, eu nasci em 30 de janeiro de 1973 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

P/1 – E qual que é o nome do seu pai?

R – Meu pai chama Helmet Gund.

P/1 – Ele nasceu onde?

R – Ele nasceu em Porto Alegre também, ele é filho de imigrantes alemães, primeira geração aqui no Brasil, nasceu em 1957, no Hospital Lazzarotto, em Porto Alegre.

P/1 – E sabe qual que é a… a sua família é da Alemanha, mas por que eles vieram para cá? Quando?

R – Na verdade, meus avós vieram fugidos da Guerra. Eles moravam numa região limite com a Polônia, que estava em guerra muito antes da guerra realmente estourar no continente e eles decidiram vir porque já tinham pessoas no Brasil há alguns anos. Então, meu avô Guilherme e minha avó Natália saíram da Alemanha, pegaram um navio até a Argentina e depois, vieram em caravana com outros imigrantes da Argentina para o Brasil. Levaram, acho que, dois anos para conseguir vir da Argentina até o Brasil e depois, se colocaram no Brasil, meu avô já como um eletrotécnico, um especialista em eletro-hidráulica e minha avó como dona de casa. Só que infelizmente, ele se envolveu com álcool que em função de ter perdido grande parte do dinheiro que eles tinham trazido da Alemanha, quando chegaram aqui, a moeda não valia nada e acabou abandonando a minha avó, minha avó criou os cinco filhos e fez uma família excelente aqui com os filhos, todos, graças a Deus, tiveram uma história bonita de vida. Foram cinco filhos homens.

P/1 – E o seu avô te contou mais ou menos como é que foi essa viagem, além dos detalhes que você...

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