P/1 – João, você pode falar seu nome completo?
R – João Ricardo Galvão de Barros Toscano.
P/1 – Qual a sua data e local de nascimento?
R – Minha data é 29 de fevereiro de 2000.
P/1 – Em que cidade você nasceu?
R – Aqui mesmo, São Paulo.
P/1 – E seu pai, como é o nome dele?
R – Meu pai? Iderpol Leonardo Toscano Júnior.
P/1 – Como?
R – Iderpol Leonardo Toscano Júnior.
P/1 – Ele nasceu aonde?
R – No interior de São Paulo, mas ele foi criado aqui, então...
P/1 – E a sua mãe, como é o nome dela?
R – Maria do Carmo Galvão de Barros Toscano.
P/1 – Ela nasceu aonde?
R – Aqui em São Paulo também.
P/1 – E seus avós paternos, nasceram aonde?
R – No interior de São Paulo.
P/1 – Que interior? Qual que é a cidade?
R – Jaú.
P/1 – E eles moram lá até hoje? São vivos?
R – Moram lá até hoje.
P/1 – O que seu avô faz?
R – Meu avô, ele era meio locutor de rádio, né?Agora ele trabalha numa fazenda... Ele gosta de passear numa fazenda nossa, que a gente tem no interior.
P/1 – Seu avô era locutor de rádio?
R – Meu avô?
P/1 – É.
R – Meu avô, ele era.
P/1 – Você escutou alguma coisa dele, já?
R – Não, não escutei não, né, também eu faço agora um programa de rádio, agora, que fica aqui.. todos os programas gravados ficam no site de rádio do colégio.
P/1 – A gente já vai falar disso. E sua vó, o que ela faz, a mulher dele?
R – Minha vó, ela era professora e agora ela já tá aposentada.
P/1 – E os pais da sua mãe, o que eles faziam, ou fazem?
R – A minha vó materna, ela não trabalhou muito não, porque ela se casou com meu avô, ela era bem novinha, né? E o meu avô, ele ainda trabalha, ele é promotor.
P/1 – E você sabe como seu pai e sua mãe se conheceram?
R – Sei. Eles se conheceram no interior. Eles estavam passeando, né, e seconheceram. Como todo casal, eles se aproximaram aos poucos, daí eles se gostaram um do outro.
P/1 – Que interior, em Jaú?
R – É, em Jaú mesmo.
P/1 – A sua mãe, que ela tava fazendo lá?
R – É que o meu avô, ele é do interior… é que o meu avô materno, ele é do interior.
P/1 – Ele é de jaú também?
R – É, daí ele foi pra cidade grande aqui em São Pauloe se casou com a minha avó.
P/1 – Mas ele tem casa em Jaú, também?
R – É, né, é que ele não morou muito lá. Ele… assim, é que ele veio pra cá muito novo também.
P/1 – Mas a sua mãe foi passear em Jaú? O que ela foi fazer em Jaú que ela conheceu seu pai?
R – Ela foi ficar lá também, daí depois, conheceu meu pai.
P/1 – Aí eles se casaram...
R – Casaram, eu nasci...
P/1 – E fala uma coisa, seu pai faz o quê?
R – Meu pai, ele é médico.
P/1 – E a sua mãe?
R – Minha mãe, ela é promotora.
P/1 – Igual ao pai dela?
R – Isso mesmo.
P/1 - Seus pais se casaram e eles foram morar onde?
R – Aqui em São Paulo.
P/1 – Em que lugar?
R – Na zona sul.
P/1 – Que bairro?
R – Morumbi.
P/1 – E você nasceu… você é o mais velho? Você tem irmãos?
R – Eu sou o mais velho e tenho duas irmãs.
P/1 – E como é o nome delas?
R – Vitória.
P/1 – E a outra?
R – Carolina.
P/1 – E você mora na mesma casa, desde que você nasceu?
R – Não.
P/1 – Você morava onde antes? Como era sua casa, você lembra?
R – Minha casa... É que eu sempre morei em casa que tem vários prédios, sabe, onde mora, né, eu morei antes, num condomínio onde meus pais começaram a morar lá. Assim, eu comecei a morar, né, eles começaram a morar lá, onde eu comecei lá, depois que eles se casaram.
P/1 – E onde que era, no Morumbi?
R – Lá no Morumbi mesmo. Daí depois, me mudei e agora eu estou num novo condomínio.
P/1 – Como que é esse condomínio? Fala pra gente.
R – É um condomínio muito bom, né, onde tem muitas pessoas boas. Eu costumo jogar muito futebol, né, meus pais também fazem tênis lá, né? Eu também, lá, fiz muitos amigos. Também tem muita pessoa que estuda comigo, né, que também mora lá.
P/1 – João, com quantos anos você entrou na escola?
R – Eu entrei com dois, mas agora eu mudei. Antes eu estudava no Porto Seguro, agora eu estudo no Nossa Senhora do Morumbi.
P/1 – Até quantos anos você estudou no Porto Seguro?
R – Acho que eu estudei até uns quatro.
P/1 – Você tem alguma lembrança desse período?
R – Eu tinha ótimo amigos, bons eventos.
P/1 – Que eventos?
R – Eventos, Festa Junina, que todo mundo se apresentava e tudo mais...
P/1 – E você lembra de alguma professora dessa época?
R – Eu não lembro muito não.
P/1 – E como foi quando você mudou pro colégio Nossa Senhora do Morumbi?
R – Eu mudei quando eu tinha cinco anos, e estudo até agora, porque lá tem ótimos amigos os professores são legais.
P/1 – Do que você mais gosta na escola?
R – O que eu mais gosto? Eu gosto, assim, no recreio de usar o computador, sabe, na informática, eu uso os computadores, assim, no recreio, tempo livre, pra ver um pouco das notícias, ver um pouco de vídeos, né, coisa assim, né?
P/1 – Conta alguma coisa interessante que tenha acontecido com você na escola. Algum fato que te marcou.
R – Um fato que me marcou? Eu fazia um pouquinho de teatro antes, sabe? Agora faço um programa de rádio, antes eu fazia um programa de teatro assim, de vídeo assim. Quando eu eu tava no quinto ano, né, quando estava no quinto ano e tinha uns dez por aí, eu fazia um programa de fazer filme, coisa assim, né, com os meus amigos, não agora, que os meus amigos são diferentes, mas agora, né, agora eu faço um programa de rádio com meus amigos. Eu faço um programa chamado "Tabelinha Um Dois", que fala sobre esporte.
P/1 – Conta um pedaço, assim, fala um pouco como é que você fala no programa.
R – Eu falo como um locutor, como todo locutor de radio fala, né?
P/1 – Fala um trechinho.
R – Tá bom. Deixa eu ver um pouquinho. Eu vou falar, assim, um trecho que eu já falei num programa que eu já fiz, né: "No clássico Corinthians…”, deixa eu ver, calma. Assim: “Teve clássico em Barueri pelo Brasileirão, São Paulo e Corinthians. Empate por 1 a 1, gol de Fagner e Luís Fabiano num belo passe de Ganso." Eu sou um grande corintiano.
P/1 – E por que você escolheu fazer programa de rádio?
R – Eu escolhi porque é uma das coisas que eu gosto. Também porque aparece no site da escola e também porque fala, tudo sobre esporte. Também por causa que eu gosto de rádio, fala de coisas boas, fala de qualquer informação, de esportes, também faz trotes e piadas, lazer e cultura também, até faz documentário com celebridades, também. Também eu gosto de rádio, também, porque, às vezes, também porque nos rádios, toca música, e também assim pra quando eu vou num lugar pra não ficar tão chato assim, eu uso uma música pra agradar, também assim, pra ouvir música, e você sabe, não demorar muito quando eu for num lugar pra agradar um pouco, escutar uma musica enquanto não chega no lugar, me agradar um pouco.
P/1 – Vamos falar um pouco da sua casa. Quem que exerce autoridade lá, seu pai ou sua mãe?
R – Como é que é?
P/1 – Como que é o seu pai e a sua mãe? Quem que exerce a autoridade dentro de casa?
R – Quem manda na casa são meus pais, mas meu pai, ele manda mais do que a minha mãe.
P/1 – E vocês têm… você tem religião?
R – Tenho.
P/1 – Qual que é?
R – Eu sou católico.
P/1 – E vocês praticam, têm costume, na sua casa, de praticar?
R – A gente não é assim, católico assim, tão católico, mas às vezes, eu vou na Igreja rezar um pouco, também antes de dormir eu vou rezar, pra não acontecer algo de mau comigo, nem com a minha família e tudo mais.
P/1 – Quando você era pequenininho quais eram suas brincadeiras de infância?
R – Ah, minhas brincadeiras, eu gostava muito de brincar assim, de super-herói, desenho animado.
P/1 – Com quem você brincava?
R – Eu brincava com meus amigos de infância.
P/1 – Tem algum amigo dessa época que é seu amigo até hoje?
R – Bom, tem, também eu tenho até gente que estuda até agora, que mora no prédio, coisa assim.
P/1 – Você viaja bastante com seus pais? Vocês têm o costume de viajar?
R – A gente adora viajar, você sabe, conhecer lugares novos e tudo mais.
P/1 – Pra quais lugares novos você já viajou?
R – Eu já fui pros EUA, eu já fui pra Orlando, Flórida, que foi um lugar muito bom.
P/1 – Como é que foi essa viagem?
R – Bom, essa viagem foi muito boa, deu pra eu descansar, me divertir...
P/1 – O que é que você viu lá?
R – Lá, sabe, que tem a Disney World, eu fui nos parques, nos brinquedos, mas o meu favorito é montanha russa.
P/1 – E pra quais outros lugares você foi também? Além de Estados Unidos, Flórida...
R – É, a Flórida fica nos EUA, é uma cidade...
P/1 – Sim, além desses dois lugares, você foi pra onde?
R – Eu fui pro Japão. Eu fui para o Japão por dois motivos: o primeiro, foi pra passar as férias, também por causa que também pra conhecer a cidade de Tóquio e tudo mais; e o segundo, é que eu fui ver o meu time de coração, o Corinthians jogar no Mundial de Clubes, que foi lá no Japão.
P/1 – E você assistiu o jogo?
R – Assisti, ao vivo. Foi demais o jogo.
P/1 – Como foi, tem alguma cena que você lembra do jogo?
R – Eu lembro na hora do gol. Na hora do gol foi espetacular, ver o gol de pertinho. Nossa torcida vibrou muito, a gente pulou sem parar, de vibração e tudo que parecia que ia ter um terremoto. Brincadeirinha.
P/1 – Quando você virou corintiano? Desde quando você é corintiano?
R – Eu sou corintiano desde pequeno, o meu pai me incentivou, e eu sou corintiano desde pequeno.
P/1 – Você torce muito?
R – Torço! Eu não perco nenhum jogo.
P/1 – Você costuma ir no estádio?
R – Costumo, eu ia nos jogos do Pacaembu, mas agora ficou um pouco complicado, que o estádio novo é um pouco mais longe, daí fica complicado.
P/1 – Você, desde pequeno, você tem alguma coisa de quando você crescer você quer ser tal coisa?
R – Bom, eu ainda estou em dúvida do que eu quero ser na minha profissão, mas eu já tenho uma, que eu estou pretendendo ser, eu estou em dúvida, mas já tem uma que eu estou pretendendo ser, que é ser guia turístico; também viajar pra vários lugares, também, você sabe, gringos que vem pra cidade, assim, conhecer e mostrar os lugares que tem e tudo mais.
P/1 – E você vai nessa fazenda, que vocês têm uma fazenda em Jaú, você falou?
R – Eu falei que tem uma fazenda, eu falei bem no comecinho da entrevista.
P/1 – E você vai muito pra lá?
R – Ah, também porque tem muito bicho de estimação, também por causa que às vezes eu vou lá pra andar a cavalo.
P/1 – Você gosta de ir pra lá?
R – É, gosto. Eu gosto muito de andar a cavalo, como eu falei. Andar a cavalo pra assim, correr um pouquinho, entende, assim…
P/1 – Como você ficou sabendo do Museu da Pessoa?
R – Fiquei sabendo, que uma moça que ficou aí, ela também está mostrando uns lugares bons pra conhecer daqui da cidade. Bom, não é isso. É que na verdade, assim, ela me ajuda com algumas coisas que eu tenho dificuldade, e agora ela está me ajudando a conhecer lugares bons daqui da cidade de São Paulo. E daí depois ela falou pra mim: "Que tal ir pro Museu da Pessoa, contar sua história e tudo mais?". Daí assim, contar a história pra ficar gravado, óbvio que eu aceitei.
P/1 – E ela te ajuda em quê? Como é o nome dela?
R – Thaisa. Ela me ajuda em algumas lições que eu tenho dificuldade.
P/1 – Que mais?
R – Bom, na verdade assim, não é sempre né, algumas lições, às vezes, eu faço sozinho, mas como eu falei, algumas lições que eu tenho dificuldade, eu peço ajuda pra ela, ela me ajuda e eu faço sem problema.
P/1 – Mas ela sai com você, também? Ela passeia com você pela cidade?
R – É assim, passeia sim. Agora pouco eu fui no Museu da Língua Portuguesa, sabe, que fica no Centro da Cidade?
P/1 – Sei, e o que é que você viu lá de bom?
R – Tem uma exposição lá sobre a Alemanha, né, e eu resolvi: "por que não?", né, também por causa que alguns dos meus ancestrais são alemães; também porque eu tenho sangue alemão; também porque eu gosto da Alemanha. Então resolvi visitar essa exposição pra ver um pouco mais sobre a Alemanha. Também fala sobre futebol, descobri algumas coisas lá, quem é ídolo da seleção alemã lá e essas coisas ai.
P/1 – E hoje na escola, o que você mais gosta de fazer na escola, além do seu programa?
R – O que eu mais gosto? Lição não gosto muito não, porque assim, eu volto sempre cansado, né? Então assim,o que eu mais gosto de fazer é no recreio, conversar com os meus amigos sobre os assuntos que tem, também por causa que os meus amigos adoram futebol e eu também e ai, a gente conversa. Mas também por causa que eu vou pra Internet pesquisar coisas de lá, então assim...
P/1 – Tem alguma coisa que eu não tenha perguntado e que você queira deixar registrado? Que você acha importante deixar registrado sobre a sua história?
R – O que é a coisa mais importante…
P/1 – Não, uma coisa que a gente não falou e que você quer deixar gravado.
R – O que é a coisa mais importante da minha vida?
P/1 – É.
R – A coisa mais importante da minha vida é a minha família.
P/1 – E o que é que você quer deixar registrado aqui, que você acha importante deixar gravado?
R – O que eu acho importante? É, deixa eu ver... Ah, sei lá, não sei..
P/1 – Quais são seus maiores sonhos?
R –Olha, um dos meus maiores sonhos… um dos meus maiores sonhos era poder ver uma Copa do Mundo da Fifa ao vivo sabe, que eu nunca pude ver, e também agora acho uma pena, que eu não consegui ingressos, foi difícil também, porque no sorteio, eu não consegui também, por causa que os ingressos aumentaram agora o preço e agora, ficou difícil pra eu comprar. Mas um dos meus sonhos é conhecer o novo estádio Arena Corinthians, que é um grande estádio também.
P/1 – O que é que você acha de contar sua história aqui?
R – Eu acho muito bom, contar o que você acha pra todo muito vê como foi sua história, acho muito bom.
P/1 – Obrigada, eu queria te agradecer.
R – Não há de quê.
FINAL DA ENTREVISTA
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