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Personagem: Walter Dias
Por: Museu da Pessoa,

Paixão pelo rádio, paixão pelo Santos

Esta história contém:

Paixão pelo rádio, paixão pelo Santos

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P/1 – Então boa tarde, senhor Walter.R – Boa tarde.P/1 – Queria começar a entrevista com o senhor então dizendo o seu nome completo, local e data de nascimento.R – Walter Dias nascido em Santos, sete de outubro de 1935.P/1 – Embora o senhor já tenha dito aqui na ficha, mas a gente retorna, o senhor poderia dizer o nome dos seus pais?R – João Dias, Rosa Fernandes Dias.P/1 – E a profissão do seu pai era?R – O meu pai era padeiro.P/1 – Poderia contar um pouquinho? Então o senhor foi criado próximo a padaria?R – Não, acontece o seguinte: eu tive infância, graças a Deus, nós tínhamos uma turma que era uma turma sensacional, jogávamos bola na rua, peão, estilingue, quer dizer, hoje em dia infelizmente a criançada não tem tudo isso que nós tivemos na época passada. Eu fui um moleque, vamos dizer assim, meio atrevido naquilo que eu desejava. A molecada ia jogar pelada, eu pegava um cabo de vassoura com uma latinha de massa de tomate, eu furava a latinha de massa de tomate, colocava no cabo de vassoura e ia irradiar o jogo da molecada.P/1 – Ah é?R – Ah é, ia irradiar o jogo da molecada e a molecada adorava aquilo, me chamava. Eu também batia a minha pelada, mas eu gostava realmente de estar com a latinha na mão, irradiando o jogo da molecada. E quando não tinha o jogo da molecada pra irradiar, eu irradiava em casa, punha a minha avó, a minha mãe, a minha tia, irradiando, brincando na varanda de casa.P/1 – Isso surgiu porque na casa do senhor tinha rádio e o senhor ouvia jogos?R – Eu não sei, eu tive essa vocação. Sinceramente eu não sei dizer porquê, eu gostava muito realmente de futebol, via muito futebol, naquela época eu ouvia um grande narrador que o Santos teve, falecido, Ernani Franco, que era uma audiência fantástica em toda a cidade e eu comecei ali. E surgiu um concurso de locutor esportivo na Rádio Cultura, naquela época em São Vicente, eu me...

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Dados de acervo

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P/1 – Então boa tarde, senhor Walter.

R – Boa tarde.

P/1 – Queria começar a entrevista com o senhor então dizendo o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Walter Dias nascido em Santos, sete de outubro de 1935.

P/1 – Embora o senhor já tenha dito aqui na ficha, mas a gente retorna, o senhor poderia dizer o nome dos seus pais?

R – João Dias, Rosa Fernandes Dias.

P/1 – E a profissão do seu pai era?

R – O meu pai era padeiro.

P/1 – Poderia contar um pouquinho? Então o senhor foi criado próximo a padaria?

R – Não, acontece o seguinte: eu tive infância, graças a Deus, nós tínhamos uma turma que era uma turma sensacional, jogávamos bola na rua, peão, estilingue, quer dizer, hoje em dia infelizmente a criançada não tem tudo isso que nós tivemos na época passada. Eu fui um moleque, vamos dizer assim, meio atrevido naquilo que eu desejava. A molecada ia jogar pelada, eu pegava um cabo de vassoura com uma latinha de massa de tomate, eu furava a latinha de massa de tomate, colocava no cabo de vassoura e ia irradiar o jogo da molecada.

P/1 – Ah é?

R – Ah é, ia irradiar o jogo da molecada e a molecada adorava aquilo, me chamava. Eu também batia a minha pelada, mas eu gostava realmente de estar com a latinha na mão, irradiando o jogo da molecada. E quando não tinha o jogo da molecada pra irradiar, eu irradiava em casa, punha a minha avó, a minha mãe, a minha tia, irradiando, brincando na varanda de casa.

P/1 – Isso surgiu porque na casa do senhor tinha rádio e o senhor ouvia jogos?

R – Eu não sei, eu tive essa vocação. Sinceramente eu não sei dizer porquê, eu gostava muito realmente de futebol, via muito futebol, naquela época eu ouvia um grande narrador que o Santos teve, falecido, Ernani Franco, que era uma audiência fantástica em toda a cidade e eu comecei ali. E surgiu um concurso de locutor esportivo na Rádio Cultura, naquela época em São Vicente, eu me escrevi no meio de mais de 200...

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