O senhor Roberto Amaral nasceu em São Paulo, mas veio morar em Lages. Sua avó contava histórias da cidade de São Paulo para ele. Quando Roberto era pequeno, sua mãe o arrumava para ir à Escola, ele estava sempre limpinho. A escola, em que ele estudava, tinha duas séries juntas na mesma sala. Às vezes, seus amigos brigavam. Para se comunicar com seus amigos, Amaral escrevia bilhetes para eles e escondia em um buraco no muro. E aí, algum deles pegava o bilhete e lia. Anos depois, ele foi para um internato em outra cidade. Lá, era uma escola só de meninos. Havia 60 camas enfileiradas para eles dormirem e um refeitório com mesas compridas. No internato, trabalhava um padre que tocava um apito quando acabava o recreio e cada um dos alunos ia para a sua sala. Nessa escola, Roberto começou a conviver com amigos novos e então ficou “relaxado” com sua higiene. Na sua infância, ele gostava muito de mexer com eletricidade, brincava de montar peças, apertar botões e também com baterias. Um certo dia, Roberto resolveu montar um foguete. Juntou fita adesiva, um fio e colocou um botão. Quando apertava o botão, começava a pegar fogo na fita que fazia o foguete subir. O pai de Roberto, o senhor Carlos Joffre do Amaral, começou uma rádio em Lages. Ele colocou um alto-falante em um poste e dava notícias da 2ª Guerra Mundial. Quando Carlos faleceu, Roberto passou por uma fase difícil em sua vida. Então ele precisou assumir o trabalho de seu pai. Hoje, Amaral é o dono do Sistema Catarinense de Comunicação (SCC).

Projeto Memória Local