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DDAH, Remédios, Escola, Caminhos: O Retrato do Jovem do Século XXI

Esta história contém:

Eu escolhi essa história, que apesar de ser mais antiga, continua acontecendo em outros lares, com outros jovens. Problemas emocionais, dificuldade de concentração, conceitos errôneos de Déficit de Atenção, medicados por psiquiatras, com uso de drogas controladas. Com isso vem junto a compreensão da família quanto a situação, o preconceito das pessoas, o desconhecimento. Retrato para que as pessoas pensem se remédio é mesmo a melhor solução para as coisas ao invés do autoconhecimento.

Foi assim que começou tudo: 4º série até a 8º série e eu lá sempre de recuperação final. Meus pais eram chamados nas reuniões, eu tomava “umas” broncas, “uns” tapas da mãe, e acabava só estudando mesmo quando achavam que eu ia repetir de ano. E aí, com esforço e estudo eu passava e todo mundo falava “estuda menino, que você não passa sufoco” e aí no fim do ano lá estava eu de volta e todo mundo de férias!! Todos esses anos, foram assim, estudando em uma escola tradicionalista, católica apostólica romana, era a mesma coisa, estudando com pessoas frias, estranhas, com nariz empinado, sem muita conexão, e professores excessivamente sérios e pouquíssimos didáticos. E aí, no 1º colegial tentei fazer a mesma coisa e aí não deu certo. Repeti de ano. Meus pais piraram e me levaram logo a um psiquiatra após os professores questionarem que eu repeti porque não parava quieto.

Hiperatividade dizia o médico (tédio, diz a vida). Mas aí me deram uma tal de Ritalina e uns ansiolíticos que mudava tudo. Eu ficava concentrado (e dopado!), mas funcionava. Funcionou, joguei no lixo na terceira semana, sem avisar (odeio remédio). Meus pais descobriram e ficaram “loucos da vida”. Bom, mas aí para a surpresa deles eu mudei de escola, entrei em um lugar super legal e, sem remédio, comecei a ir bem nas provas. Os professores eram amigos, preocupados, animados, sabiam explicar com exemplos...

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