P – Washington para começar eu queria que você dissesse o seu nome completo, data e local de nascimento. R - Meu nome é Washington Moscow e eu moro em Itapuã que é a cidade de Vila Velha no Espírito Santo. P –Você nasceu lá mesmo? R - Ah, desculpa. Nasci. Nasci em Vila Velha. ...Continuar leitura
P – Washington para começar eu queria que você dissesse o seu nome completo, data e local de nascimento. R - Meu nome é Washington Moscow e eu moro em Itapuã que é a cidade de Vila Velha no Espírito Santo.
P –Você nasceu lá mesmo? R - Ah, desculpa. Nasci. Nasci em Vila Velha.
P – E qual foi a data de nascimento? R - 02/11/73.
P – Foi em Vila Velha que você começou a trabalhar no Aché? R - Foi. Na verdade a gente fala Vila Velha mas existe também Vitória que é muito próximo.
P – Tá. R - Eu comecei a trabalhar em Vitória.
P – Como é que foi a tua entrada na empresa? R - Não, para mim foi bem assim diferente. Foi uma experiência maravilhosa de estar trabalhando na empresa. De estar vendendo produto, trabalhando com médicos. Enfim, eu me identifiquei muito rápido. Apesar até mesmo no período de entrevista a gente já teve noção do que eu ia fazer. Mas quando eu estava realmente ali com a pasta na mão, na rua, trabalhando no dia-a-dia que eu pude ver o quanto eu me identificava com a profissão.
P – Você fazia o que antes de ir para o Aché? R - É, eu sempre trabalhei em banco. Eu fui bancário a partir dos meus 18 anos de idade meu primeiro emprego foi trabalhar em banco. Porém sempre lidando com público e tal. E depois eu passei no concurso público da Telest que é a Telefônica do Espírito Santo. E após esse eu fui então fazer parte do grupo Aché.
P – E como surgiu a oportunidade? R - Teve a entrevista. Bom a oportunidade foi o seguinte a minha esposa dava aula em uma escola infantil em Vila Velha. E ali tinham várias crianças que eram filhos de acheanos. Então ela tinha uma certa intimidade entre os pais dos alunos e
ela achava interessante essa profissão. Pegou meu currículo entregou para um dos pais dos alunos e então como teve a primeira oportunidade fui
fazer parte do processo seletivo. Não passei na primeira. Um ano e meio depois, isso aí eu acho que é plausível essa questão, um ano e meio depois eles guardaram meu currículo. Eu passei na faculdade, adquiri conhecimentos. Estava assim me sentindo mais preparado e mais ciente do que era realmente a profissão. Fiz essa segunda etapa e passei.
P – Quando foi que você entrou? R - Ah, eu entrei dia 1/4/1998.
P – Para trabalhar em que área? R - Na área do centro de Vitória. Que na época, no primeiro setor que eu trabalhei compreendia Bento Ferreira, Maruípe e Centro de Vitória.
P – Como é um dia típico de trabalho? Você chega cedo, estaciona o carro? Como é que é? Conta um pouquinho. R - Chega cedo, estaciona carro. Às vezes tem algum setor em que você trabalha como por exemplo o Centro de Vitória que as pessoas, é um complexo de escritórios de Direito, a Assembléia, o Palácio do Governo, ali você tem que chegar cedo e estacionar seu carro. Se você chegar 8 horas você já está chegando atrasado. Então a gente normalmente chega 7 e meia porque dá tempo para estacionar o carro. Porque senão você estaciona muito longe fica tudo muito distante. Você já anda muito a pé. É um local que você não tem muito deslocamento, na tem estacionamento. Opção de estacionar. Você anda a pé o tempo todo. Aí você chega...
P – E você descobriu alguns lugares que antes você não conhecia? R - Nossa, demais.
P – Por exemplo? R - Pronto socorro. Aquele corre-corre aquela agitação. Centro cirúrgico. Às vezes você vai procurar o médico e as pessoas dão liberdade para você entrar até o centro cirúrgico. Então você realmente acaba tendo acesso mais fácil a esses lugares. Hospitais, enfim. Até a realidade mesmo ligada a área da saúde. Você fica mais ali. Você tem uma visão melhor sobre isso, sobre essas questões.
P – Esse dia-a-dia de contato com os médicos teve alguma situação com algum médico que te marcou de forma especial? R - Marcou. Marcou. Logo quando eu entrei. É até uma história bem engraçada porque quando eu entrei no Aché logo no primeiro ano de propaganda eu tinha saído de uma reunião na segunda-feira aquela motivação para trabalhar. Pastinha na mão. Subi um edifício entrei fui com o médico. Entrou eu mais três colegas também representantes. E era a primeira visita do dia. Se não me engano eram 15 para as 8 da manhã. Alguma coisa nesse sentido. Eu entrei aí o médico olhou para mim assim; ‘É Washington, eu estou muito chateado com você.” Eu falei: “Pôxa doutor, mas por quê? O que é que eu fiz?” “Não porque...” ele falou isso na segunda. Mas naquele final de semana, no sábado ele falou bem assim: “...eu tinha ido com a minha esposa no restaurante jantar e aí você me passa com uma loura muito bonita, passa na minha frente olha para
mim. Olha para a minha esposa. Olha para mim de novo não me cumprimenta e segue em sentido ao balcão do restaurante e fica ali com aquela mulher bonita e tal.” Eu falei: “Não, mas doutor, eu não estou entendendo. Não fui eu que passei ali na sua frente.” Aí ele falou: “Não, foi sim. Inclusive eu até comentei com minha esposa porque você é uma pessoa educada, você é uma pessoa gentil, agradável. Que vem sempre no meu consultório. A gente conversa de assuntos diversos. E você chega no restaurante e não me cumprimenta Washington? Pôxa eu fiquei muito chateado com você.” Aí eu falei; “Doutor, o senhor me desculpa mas não era eu. E a minha esposa não tem cabelos loiros. Ela tem cabelos negros.” “Washington, olha, eu estou muito chateado. Faz sua propaganda aí tal. Mas eu estou muito chateado com você viu?” Aí depois caiu a ficha, né? Eu falei: “Doutor, o senhor me desculpe mas eu tenho um irmão gêmeo.” “Você tem um irmão gêmeo? Não acredito não.” “Por que doutor? Eu tenho minha identidade aqui vou te mostrar.” Aí eu peguei a identidade mostrei para ele. Porque na identidade da pessoa que é gêmeas apresenta entre parênteses a palavra gêmeo. Eu mostrei
ele não acreditou. Você acredita? Mas a sorte que foi criando aquela situação constrangedora dentro do consultório. Tem colega que conhece minha esposa. Primeiro ficou aquela questão de traição. Você trair a mulher. Depois essa falta de cortesia com um médico que você visita já há algum tempo. Mas quem me ajudou a me safar dessa questão
foram meus próprios colegas que me conhecem sabem que meu irmão é gêmeo. Meu irmão se não bastasse, trabalha também com ar condicionados de hospitais e clínicas. Então ele está sempre ali em contato com os nossos colegas. E os colegas hoje em dia já sabem que são gêmeos. O que me ajudou a convencer o médico foram as testemunhas. Os meus colegas que estavam comigo, né? Então mesmo que seja um concorrente pelo menos o concorrente foi bom para isso. Você está entendendo?
Às vezes vai lá critica o seu produto, fala mal e tal. Mas pelo menos serviu para resgatar o meu receituário. Porque a partir daquele momento eu já poderia considerar que meu receituário, meu trabalho todo já estava perdido. Mas aí todo mundo concordou e foi legal. E foi, essa história também repercutiu ali no nosso setor. No local que a gente trabalhava. Porque foi bem engraçado mesmo. Ele ficou muito sério e a minha semelhança com meu irmão é tamanha. Nós nos parecemos bastante.
P – No final ele acabou acreditando em você? R - Acabou acreditando. Beleza. Receituário garantido e todo mundo feliz.
P – Esse tipo de detalhe conta na hora de conquistar o receituário? Isso de você cumprimentar, lembrar? R - Nossa senhora, com certeza.
P – Você lembra de algum exemplo do que te ajudou a conquistar um médico? R - Olha, eu acho que é a empatia, a motivação, entendeu? O médico observar que você está em um estado de espírito legal. Que você está bem. Que você está feliz. E que você vai ali vender realmente o seu produto. De uma maneira bem alegre, bem espontânea. Nada forçado entendeu? Eu acho que isso contribui para que a gente alcance nosso resultado. Além da sua segurança, sua informação. Que você precisa realmente ter para você passar. Mas acho que o seu estado de espírito, sua auto-estima se ela estiver bem. Você sai de casa legal para esse tipo de coisa com certeza seu dia
não só no trabalho mas na família também, nos amigos todo mundo, todos vão perceber que você está de bem com a vida, entendeu?
P – Além do preparo do material que vocês recebem da empresa, dos brindes, tal tem aí uma possibilidade de você criar alguma coisa diferente na hora de você conquistar esse médico? R - Conquistar. Tem, tem.
P – O que você fez que já deu certo? R - O que deu certo foi alguns buquê de flores que você prestigia a pessoa médica.
P – Como? R - No dia do aniversário dela. Às vezes você tem um dinheirinho no bolso, ás vezes você compra um bolo. Gente eu lembro hoje perfeitamente de uma médica que era o dia do aniversário dela. Ela trabalhava em uma clínica com um monte de paciente, de médicos. Paciente não, desculpa. Um monte de colegas médicos e funcionários da clínica, sabe? Que poderia ter de repente feito uma surpresa para ela, não. Eu cheguei para visitá-la estava sentada no cantinho no fundo da cozinha e aí eu e um colega chegamos com um bolo, sabe? Cantando parabéns. Nossa, aquilo para ela você vê que saiu de dentro. A alegria que ela estava se encontrando. Aquela surpresa que nós fizemos para ela.
P – Onde foi isso? R - Foi em uma clínica lá em Vitória. Bento Ferreira.
P – E é uma iniciativa que parte do próprio propagandista? R - Com certeza. Café da manhã com as recepcionistas.
P – Como é isso? R - Nós fizemos um café da manhã uma vez na Pró Mater que é uma maternidade. E lá eu tinha um ótimo relacionamento, tanto com os médicos e as recepcionistas. Já tínhamos feito no quarto dos médicos. Mas a gente pensava também que a recepcionista tem um papel muito importante. Aí fizemos o coffe-breakzinho, café da manhã para elas. Elas sentiram assim valorizadas, felizes e tal. Foi muito legal também. Foram vários.
P – Qual é o papel da recepcionista por exemplo no trabalho de vocês? R - O papel da recepcionista é um meio de poder facilitar a nossa entrada até o consultório. Basicamente seria...
P – Ela dá uma dica sobre horário do médico? R - Ela dá uma dica: “Washington, aguarda só um minutinho que depois desse médico sair você entra. Washington, volta daqui a meia hora porque realmente agora está apertado, não vai dar para você entrar.” Entendeu? Então é mais um canal para a gente poder ter acesso ao médico.
P – Nesses anos de trabalho tem algum produto ou alguma campanha que você gostou mais de trabalhar? R - Olha, alguma campanha específica eu...
P – Ou algum produto?
R - Eu acho que o produto que eu me identifiquei muito foi o Combiron. Que é um polivitamínico e anti-anêmico que a gestante utiliza para poder não ter risco de anemia. Então Combiron foi feito algumas campanhas o ano passado que eu achei bastante interessante.
P – Por exemplo? R - Foram campanhas em função desses cafés. Essas eventualidades que o médico fazia aniversário. Que a gente prestigiava esse médico ginecologista por exemplo, enfim e coincidindo justamente com o aniversário e tal. E por trás é lógico que vinha o produto. Então olha, quem está fazendo isso aqui é o Washington que conseqüentemente está vindo com um produto que querendo ou não precisa. A gente depende do receituário do médico.
P – Você sempre trabalhou na mesma região? R - Nos primeiros 2 anos sim. Depois eu fui mudando. Hoje eu trabalho no setor no qual eu não trabalhava mais.
P – Qual o setor?
R - Que é o setor de Campo Grande. Que é o município de Cariacica. Guarapari que é uma região praiana. E Domingos Martins que é uma região de montanhas dentro do estado.
P – Qual que é a viagem preferida que você gosta de fazer dessa região? R - Olha, Guarapari você tem a praia. A famosa Guarapari que o Brasil inteiro conhece. Tem a Praia de Guarapari. Domingos Martins você tem aquela montanha, aquele clima. Aquele clima úmido, fresco. E é considerado um dos melhores climas do Brasil. Eu não sei se você já ouviu falar?
P – Não. R - Mas são situações diferentes. Em Guarapari eu durmo. Em Domingos Martins eu só visito a parte da manhã porque são apenas 11 médicos. Então eu visito a manhã almoço e desço para outro setor. Vou para Campo Grande. Volto para a cidade.
P – Em Guarapari vocês dormem sempre no mesmo hotel? R - Mesmo hotel.
P – Almoça sempre no mesmo restaurante. R - Sim. sim. Eu acho que Guarapari. Se eu tivesse que falar qual a preferência seria Guarapari.
P – E cria esse vínculo com o lugar assim? R - Cria, cria.
P – Tem o ponto de encontro tradicional? R - Tem. tem os locais tradicionais que são os restaurantes. Que já ficou até caracterizado pelos representantes, enfim. É um lugar muito gostoso.
P – Vocês se reúnem para comer o que? R - Guarapari é litoral. Então uma das coordenadas preferidas do Capixaba é a Moqueca Capixaba. Então não há quem resista a Moqueca de Peixe com molho de Camarão. Isso é uma especialidade do Capixaba. Muito bom.
P – E mudou muito o dia-a-dia quando você mudou de área? Essa história de trabalhar no litoral, na montanha é diferente? R - Mudou porque Guarapari e a montanha eu posso dizer que até é uma terapia. É tão gostoso trabalhar lá. Não que os outros lugares não sejam. É porque você foge um pouco da sua rotina de trabalho. E lá seria assim uma terapia. De você estar vendo um lugar totalmente diferente, entendeu? Em um lugar turístico. Parece que o vento sopra com cheirinho de beira de praia alguma coisa assim. Fica mais tranqüilo. O trabalho é o mesmo. Lógico. Mas o clima que é diferente.
P – A situação dos médicos é diferente? R - É, bem diferente. São mais abertos, mais receptivos. Menos informais, entendeu? É bem diferente.
P – A gente está chegando no final eu queria te perguntar o que te agrada no Aché?
R - Olha o que me agrada no Aché eu acho que é um todo. Se eu falar que é uma determinada coisa eu vou estar sendo totalmente injusto. Mas eu acho que é tudo, sabe? É a empresa em si. É o Aché. O Laboratório Aché em primeiro lugar. Que é uma instituição que é reconhecida. Muito bem conhecida e tem o clima dos colegas de trabalho. Tem os benefícios que a empresa te coloca a disposição, né?
P – Por exemplo? R - O plano de saúde. Um carro para você trabalhar que hoje é um carro até com ar-condicionado. Condições de trabalho, entendeu? Material promocional para você trabalhar. Um ótimo relacionamento entre o gerente. Essas reuniões maravilhosas que a gente sai daqui realmente com umas informações fantásticas e bem mais reciclados para poder trabalhar na semana seguinte após a reunião. Enfim é um todo. É um todo que faz com que realmente eu me sinta orgulhoso em trabalhar nessa casa.
P – E para terminar eu queria saber o que você achou de contar um pouquinho da sua história? R - Eu achei diferente. Uma experiência diferente assim de estar contando caso. Esse caso que eu te falei do meu irmão gêmeo foi um caso que foi para a revista do Aché. Uma revista que o Aché produz.
P – A Propaga Aché? R - É, a Propaga Aché. Foi veiculada essa matéria. E realmente é uma história que marcou minha vida na empresa.
P – Você pode mandar outras então para o nosso projeto? R - Com certeza.
P – Conte a sua história. R - Obrigado.
P – Obrigado pela participação. R - Obrigado vocês.Recolher