O Clube está para minha vida como um microfone estaria para Elis Regina Não vivi nem convivi com o movimento nem seus criadores, mas amo de coração e muitas são as vezes que viajo com meus ouvidos e meus olhos por esse "mundo". Desde o revival, BH parece que respira Clube, cheira à Rua Divinó...Continuar leitura
O Clube está para minha vida como um microfone estaria para Elis Regina Não vivi nem convivi com o movimento nem seus criadores, mas amo de coração e muitas são as vezes que viajo com meus ouvidos e meus olhos por esse "mundo". Desde o revival, BH parece que respira Clube, cheira à Rua Divinópolis... Tudo me remete aos casos (não causos), todas as situações têm sua trilha sonora Clubeira... Quando comecei a ler Os sonhos não envelhecem então Isso passou a ser mais e maior. Enquanto lia o livro, vi várias entrevistas de TV, Rádio, etc... Era realmente engraçado porque eu lia sobre determinada música e no dia seguinte ela me perseguia Tocava na rádio, ligava o som (no CD) e lá estava o CD da música tocando, aconteceram shows do Toninho Horta, Lô Borges... Certa vez eu fazia via sacra no centro - resolvendo muitas coisas e uma delas era ir no médico (detesto ir no médico, um livro e o MP3 me salvam muito nesses momentos). Enquanto esperava, lia (com fones no ouvido). Passou por mim um cara... Não Um deus grego de azul e cabelo castanho bem claro... voltei os olhos ao livro e começava a narração de "Um girassol..." pior (ou melhor): O MP3 estava na metade da música (aquela parte instrumental)... Fiquei meio lerda por um tempo... Saí de lá e fui para a estação pra pegar o metrô. Ler o livro lá foi realmente marcante. Numa quinta-feira li sobre o nascimento de José Roberto, filho mais velho de Márcio Borges. Na semana seguinte me deparei com o perfil dele no Orkut (detalhe, esta - a "semana seguinte"- era a semana do aniversário dele). Quando lia sobre o disco do Lô, o Via Láctea: "estava a Amanda no seu lugar, veio Lô lhe fazer mal" Lô estava em BH lançando BHANDA e encontrei também seu perfil no Orkut... Essas coisas... Tenho um irmão chamado Mateus, mas eu (não sei por que cargas dágua, ou pelo menos não lembro) chamo-o de "Zé". Ele adora a música "Pablo". Quando se encanta com uma música, um disco, o que for... ele coloca pra tocar até o CD ficar rouco Resultado?
Novo "pseudônimo" de meu irmão: "José Pablo"
E canto pra ele o tempo todo, no ritmo da música: "PABLO. O NOME DO ZÉ É PABLO" Esses são poucos dos pontos em que minha vida se perde nesta Esquina do Clube. Ele realmente me encanta. Pareço criança olhando vitrine de doces... Acho que vou escrever um livro, já tem até nome: "Os sonhos não envelhecem e ainda geram filhos", ou algo do tipo... original, né?Recolher