Hoje a 21/04/021. Tenho três tios vivos. Doralice (78), moradora da Vila Anastácio, Arsênio (90), em Osasco, irmãos de minha mãe e Isabel (86) irmã de meu pai. Liguei pra Isabel, agora a pouco, e sei lá o porquê, começamos a conversar um tema que temos em comum aqui no nosso grupo... a Vila Anastácio. Por causa do sarampo ela perdeu logo cedo boa parte da visão e, hoje, isso é um grande problema. Apesar disso, em muitos aspectos, tem uma saúde bem melhor que muitos de nós e qualificações cognitivas que surpreendem para quem estudou, formalmente apenas por 2 ou 3 anos. Seu raciocínio matemático é invejável... Nasceu em Marcondésia, em 1935, no distrito de Monte Azul Paulista, que fica entre Rio Preto e Ribeirão Preto. Após a segunda guerra foi com toda a família, para a capital e foram morar na Vila Anastácio. Nessa nossa conversa de hoje, ela me contou que morou na Rua Martinho de Campos, 524. Disse que minha outra tia, Luzia, já falecida, trabalhou um tempo na casa dos Ruhmann. Meus olhos se arregalaram e me surpreendi por nunca lhe ter perguntado sobre essa época. Enquanto conversávamos, eu diante do computador, já fui pesquisar no Google Maps, e para minha tristeza, descobri que a casa onde ela, e demais familiares moraram, hoje é um galpão comercial mas percebi, também, que ela morou praticamente na frente da casa da Lilian! Percorri digitalmente o quarteirão e ao olhar para casa no número 489, me veio a nítida lembrança quando, certa vez, muitos anos depois de minha tia mudar-se de lá, de bater palmas e chamar a Lilian para irmos pra escola. Continuando a conversa ela me contou que dias atrás, tentou se lembrar do nome do clérigo que ajudava o Padre Arnaldo, e que conheceu quando ela era membro do coro no segundo piso da Igreja Santo Estevão Rei, da “Cruzada” e, depois, do grupo de “Filhas de Maria”. Duas amigas dessa época vieram à sua memória, as irmãs Horácia e Carmem. A...
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Hoje a 21/04/021. Tenho três tios vivos. Doralice (78), moradora da Vila Anastácio, Arsênio (90), em Osasco, irmãos de minha mãe e Isabel (86) irmã de meu pai. Liguei pra Isabel, agora a pouco, e sei lá o porquê, começamos a conversar um tema que temos em comum aqui no nosso grupo... a Vila Anastácio. Por causa do sarampo ela perdeu logo cedo boa parte da visão e, hoje, isso é um grande problema. Apesar disso, em muitos aspectos, tem uma saúde bem melhor que muitos de nós e qualificações cognitivas que surpreendem para quem estudou, formalmente apenas por 2 ou 3 anos. Seu raciocínio matemático é invejável... Nasceu em Marcondésia, em 1935, no distrito de Monte Azul Paulista, que fica entre Rio Preto e Ribeirão Preto. Após a segunda guerra foi com toda a família, para a capital e foram morar na Vila Anastácio. Nessa nossa conversa de hoje, ela me contou que morou na Rua Martinho de Campos, 524. Disse que minha outra tia, Luzia, já falecida, trabalhou um tempo na casa dos Ruhmann. Meus olhos se arregalaram e me surpreendi por nunca lhe ter perguntado sobre essa época. Enquanto conversávamos, eu diante do computador, já fui pesquisar no Google Maps, e para minha tristeza, descobri que a casa onde ela, e demais familiares moraram, hoje é um galpão comercial mas percebi, também, que ela morou praticamente na frente da casa da Lilian! Percorri digitalmente o quarteirão e ao olhar para casa no número 489, me veio a nítida lembrança quando, certa vez, muitos anos depois de minha tia mudar-se de lá, de bater palmas e chamar a Lilian para irmos pra escola. Continuando a conversa ela me contou que dias atrás, tentou se lembrar do nome do clérigo que ajudava o Padre Arnaldo, e que conheceu quando ela era membro do coro no segundo piso da Igreja Santo Estevão Rei, da “Cruzada” e, depois, do grupo de “Filhas de Maria”. Duas amigas dessa época vieram à sua memória, as irmãs Horácia e Carmem. A primeira virou organista da igreja. Depois de tanto se incomodar com a dúvida sobre o nome do futuro pároco, este apareceu “de repente”: *Padre Aureliano.* Ao ouvir esse nome falei-lhe, ansioso, que eu tenho foto dele, me entregando o diploma do GEG. Assim é a vida... cheias de lacunas e conexões que, às vezes, se reestabelecem. Fiquei contente!
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