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Por: Museu da Pessoa, 28 de maio de 2012

Velho é o meu passado

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Velho é o meu passado

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P/1 – Mestre, primeiro eu queria dizer muito obrigada do senhor ter vindo aqui, muito legal para gente poder ouvir a sua história, é um prazer enorme poder ter esse registro da história que o senhor vai contar para gente. Aí queria que o senhor dissesse o seu nome, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento.

R – Bem, eu sou pernambucano, nasci na cidade de Garanhuns, Pernambuco, data de nascimento 17 de março de 1937 e minha vida na minha infância foi um pouquinho precária, mas graças a Deus meus pais muito humildes, muito em uma situação financeira difícil, não só de meus familiares, mas de muita gente na época. E chegou ao ponto de eu crescer, na roça não, porque na roça eu não conheço nada, saí da roça, fui para capital ainda molecão e lá terminei de me criar, casei com vinte e quatro anos de idade, vivi um bom tempo, depois a esposa faleceu, passou um tempo casei novamente, agora vai fazer um ano, dia 27 desse mês que fiquei viúvo pela segunda vez. E minha vida sempre foi um pouquinho difícil, porque não tive oportunidade, por falta de vontade, né, de estudar, e é isso o que eu quero dizer para vocês. Tem algumas perguntas ainda independentes, tô aqui disponível para responder.

P/1 – Queria voltar um pouquinho ainda para infância, falar um pouquinho ainda de quando o senhor era novinho.

R – Sim.

P/2 – Mestre, fala para gente o nome completo do senhor.

R – Durval Antônio da Silva.

P/2 – E o nome dos seus pais, o senhor lembra?

R – Meus pais, eu sei que era Antônio José da Silva e minha mãe Maria Marcolina Leite, mas meu pai no tempo, naquele tempo que não era casado no civil, então o nome não ia pro registro do filho porque não era casado no civil, só era na igreja, então existe isso.

P/1 – O senhor lembra dos seus pais?

R – Lembro, eu quando fui, quando eu fugi de casa, vou começar com você perguntando, quando eu fugi de casa, com onze...

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