Hoje eu acordei não tão cedo, mas também não tão tarde quanto eu gostaria.
Tento colocar o despertador um pouco mais cedo pra justamente ficar preguicenta na cama antes de levantar, porque eu odeio levantar rápido e na correria, apesar de quase todos os dias antes da pandemia serem assim.
Tomei meu banho, comi um negocinho rápido só para aguentar até o almoço.
Comecei a preparar o almoço, troquei a roupa de casa, coloquei tudo na máquina e lavar.
Nisso eu já tinha visto a minha mãe nos intervalos do trabalho dela, e ela me ajuda e eu ajudo ela, isso é novo aqui em casa, não isso da gente se ajudar, mas de se trombar várias vezes ao dia.
Almoçamos juntas, coisa que só acontecia de final de semana, e olhe lá, antes da pandemia.
Hoje tava ansiosa porque tinha a segunda parte de uma entrevista que eu tava fazendo do Conte Sua História, uma moça e uma história incrível.
É maluco como fazer entrevista virtualmente cansa, sei la, tem que pensar em muita coisa, tira quadro da parede para não aparecer, coloca outra roupa que não o pijama, verifica várias vezes se o dente está sujo (antes de começar) - apesar de ter escovado os dentes.
Sinto que hoje foi parecido com um dia de mergulho no mar, sabe? Que você sai do mar exausta, sempre volto da praia cansada… Pois então, dois dias seguidos de uma entrevista que consistia em uma história bem desafiadora foi como um mergulho, e com isso fiquei bem cansada.
Com o cansaço surgiram as várias justificativas para mim mesma de que por hoje já tava bem bom, apesar das outras milésimas coisas que ainda tinha que fazer, decidi me dar um pouquinho desse privilégio que poucas pessoas tem, mas que algumas estão começando a experienciar um pouco mais durante a quarentena: dar tempo ao tempo e não se cobrar tanto.
Simplesmente dar uma parada e falar: "Hoje eu não vou fazer mais nada".
E assim foi a minha...
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Hoje eu acordei não tão cedo, mas também não tão tarde quanto eu gostaria.
Tento colocar o despertador um pouco mais cedo pra justamente ficar preguicenta na cama antes de levantar, porque eu odeio levantar rápido e na correria, apesar de quase todos os dias antes da pandemia serem assim.
Tomei meu banho, comi um negocinho rápido só para aguentar até o almoço.
Comecei a preparar o almoço, troquei a roupa de casa, coloquei tudo na máquina e lavar.
Nisso eu já tinha visto a minha mãe nos intervalos do trabalho dela, e ela me ajuda e eu ajudo ela, isso é novo aqui em casa, não isso da gente se ajudar, mas de se trombar várias vezes ao dia.
Almoçamos juntas, coisa que só acontecia de final de semana, e olhe lá, antes da pandemia.
Hoje tava ansiosa porque tinha a segunda parte de uma entrevista que eu tava fazendo do Conte Sua História, uma moça e uma história incrível.
É maluco como fazer entrevista virtualmente cansa, sei la, tem que pensar em muita coisa, tira quadro da parede para não aparecer, coloca outra roupa que não o pijama, verifica várias vezes se o dente está sujo (antes de começar) - apesar de ter escovado os dentes.
Sinto que hoje foi parecido com um dia de mergulho no mar, sabe? Que você sai do mar exausta, sempre volto da praia cansada… Pois então, dois dias seguidos de uma entrevista que consistia em uma história bem desafiadora foi como um mergulho, e com isso fiquei bem cansada.
Com o cansaço surgiram as várias justificativas para mim mesma de que por hoje já tava bem bom, apesar das outras milésimas coisas que ainda tinha que fazer, decidi me dar um pouquinho desse privilégio que poucas pessoas tem, mas que algumas estão começando a experienciar um pouco mais durante a quarentena: dar tempo ao tempo e não se cobrar tanto.
Simplesmente dar uma parada e falar: "Hoje eu não vou fazer mais nada".
E assim foi a minha sexta-feira.
Minha mãe e meu padrasto também pararam de trabalhar, abrimos um vinho, todo mundo no sofá e o papo rolou solto.
Que bela sexta-feira, não?! Bem diferente das de antes da pandemia.
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