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Por: Museu da Pessoa, 21 de outubro de 2004

Uma busca pela independência e a igualdade

Esta história contém:

Uma busca pela independência e a igualdade

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P/1 – Bernadete, bom dia, tudo bem?R – Bom dia.P/1 - Você poderia começar falando o seu nome completo, local e data de nascimento? Faça o favor.R – Meu nome é Bernadete Alves dos Santos. Nasci em Recife em 3 de junho de 1965. P/1 – Bernadete, você poderia falar um pouco dos seus pais, da atividade deles? Como eles se conheceram?R – Bem, eu sou filha de Antonio Alves dos Santos. Funcionário público do Ministério da Agricultura, falecido há um ano e meio. Nasceu aqui em Recife mesmo. Acho que tem pais de origens indígenas, Fulni-ô. E minha mãe de Vertentes. Margarida Severina dos Santos, nascida em Vertentes. E tendo migrado aos 12, 15 anos mais ou menos para Recife pela condição socioeconômica na época muito precária no interior. Seus pais faleceram e ela terminou de ser criada na casa onde ela também ajudava na criação dos filhos dessa outra família. E foi a partir dessa família onde meu avô, né, que a gente considera, também era motorista do Ministério da Agricultura. Ela conheceu meu pai. E, aos 17 anos dela e aos 24 mais ou menos dele, eles se casaram. Eu sou a terceira filha de seis irmãos. E morei toda a minha vida entre a Torre e o Cordeiro. Inclusive morei 30 anos nessa, já há 30 anos que eu moro nessa Rua Souza Bandeira. Saindo apenas de uma casa para a que eu moro hoje, que é na Vila Santa Luzia.P/1 – Você falou dos seus avós paternos que eles são de origem indígena. Você chegou a conhecê-los? O que é que seu pai contava?R – Eu conheci a minha avó, né, assim. Mas, aos 7 anos, ela faleceu também; mas também ela já morou... Ela já morava na... Veio para cá para Recife também já muito jovem. O meu avô só conheço de histórias que ele foi motorneiro de bonde. Era conhecido como Cabeça, a gente tem algumas menções em alguns livros que a gente resgatou. E meu pai justamente falava, porque eles são de Águas Belas esses meus avós paternos. Onde justamente...

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Dados de acervo

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Projeto: Memória CDI

Entrevistado por: Lídia Ferreira e Danilo Ferreto

Depoimento de: Bernadete Alves dos Santos

Local: Recife

Data: 21/10/2004

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista: CDI_HV016

Transcrito por: Maria da Conceição Amaral da Silva

Revisado por: Luana Baldivia Gomes

P/1 – Bernadete, bom dia, tudo bem?

R – Bom dia.

P/1 - Você poderia começar falando o seu nome completo, local e data de nascimento? Faça o favor.

R – Meu nome é Bernadete Alves dos Santos. Nasci em Recife em 3 de junho de 1965.

P/1 – Bernadete, você poderia falar um pouco dos seus pais, da atividade deles? Como eles se conheceram?

R – Bem, eu sou filha de Antonio Alves dos Santos. Funcionário público do Ministério da Agricultura, falecido há um ano e meio. Nasceu aqui em Recife mesmo. Acho que tem pais de origens indígenas, Fulni-ô. E minha mãe de Vertentes. Margarida Severina dos Santos, nascida em Vertentes. E tendo migrado aos 12, 15 anos mais ou menos para Recife pela condição socioeconômica na época muito precária no interior. Seus pais faleceram e ela terminou de ser criada na casa onde ela também ajudava na criação dos filhos dessa outra família. E foi a partir dessa família onde meu avô, né, que a gente considera, também era motorista do Ministério da Agricultura. Ela conheceu meu pai. E, aos 17 anos dela e aos 24 mais ou menos dele, eles se casaram. Eu sou a terceira filha de seis irmãos. E morei toda a minha vida entre a Torre e o Cordeiro. Inclusive morei 30 anos nessa, já há 30 anos que eu moro nessa Rua Souza Bandeira. Saindo apenas de uma casa para a que eu moro hoje, que é na Vila Santa Luzia.

P/1 – Você falou dos seus avós paternos que eles são de origem indígena. Você chegou a conhecê-los? O que é que seu pai contava?

R – Eu conheci a minha avó, né, assim. Mas, aos 7 anos, ela faleceu também; mas também ela já morou... Ela já morava na... Veio para cá para Recife também já muito jovem. O meu avô só...

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