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Um "guarda da malária", um cidadão determinado.

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Um "guarda da malária", um cidadão determinado.

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Sou Aldo Moura da Silva e nasci em nove de setembro de 1951, no Seringal Caiçara em Feijó/Acre. Neste lugar, vivi com minha família, até meus 12 anos, ajudando meus pais na agricultura, no corte da seringa. Lá foi onde fui alfabetizado, aos nove anos. Acontece que, com decadência da borracha, não dava mais para viver do corte da seringa ou da agricultura e, desta forma, meu pai imigrou, em 1968, para Vila Feijó, hoje município de Feijó/Acre.

Na Vila Feijó, continuei meus estudos, estudando na cartilha até o segundo ano primário, como se dizia na época. Eu já era rapazinho, já “namoriscava” e trabalhava na Prefeitura como Gari. Neste período, meus pais permanecerem na zona rural trabalhando na agricultura. Ser Gari era um trabalho duro, mas gratificante porque eu ganhava meu dinheiro. Somente em 1970, eu vim para capital, Rio Branco, em busca de melhores condições de vida. Nesta época, falava-se muito da cidade grande, que tinha muito emprego e estudo. Eu tinha muita curiosidade de conhecer a cidade e, principalmente, os carros que não existiam no meu município.

Quando cheguei em Rio Branco, sem estudo e sem qualificação, fui trabalhar como servente de pedreiro nas construções civis, como o Edifício Luís Pedro, o prédio do Banco Itaú, o prédio da Embratel e na construção final da Ponte Coronel Sebastião Dantas. Isso aconteceu de 1970 a 1973 e, em 1973, consegui uma vaga para trabalhar de garçom em uma boate que ficava no Centro da Cidade.

Eu vivi “de bicos” até 1974, quando recebi o convite para trabalhar na Campanha de Erradicação da Malária – CEM, que depois virou Superintendência das Campanhas de Saúde Pública – SUCAM. Inicialmente, eu rejeitei o convite, porque meu irmão trabalhou lá, desde 1968, e passava muitos meses sem receber, com a família em dificuldades. Quando ele me convidou, eu disse que não iria morrer de fome junto com ele, mas, depois me deu um conselho que me convenceu. Disse que o...

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Juventude no Acre

Aldo Moura da Silva aos 18 anos.

período: Ano 1969
local: Brasil / Acre / Rio Branco
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Antônio Fotógrafo
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Borrifação com DDT

Aldo Moura da Silva, borrifando DDT para controle de malária em unidade habitacional construída de palha e paxiúba, tipica moradia dos seringueiros e demais populações tradicionais do Acre, na década de 1970. A partir da imagem é possível observar também o tipo de proteção destinada ao trabalhador (capacete e fardamento), bem como utensílios e equipamentos de trabalho (bomba para borrifação e balde para mistura do inseticida).

período: Ano 1974
local: Brasil / Acre / Rio Branco
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Roraima Rocha (Doação Associação DDT Luta pela Vid
tipo: Fotografia

Desfile 07 de Setembro de 1974

Apresentação dos Guardas da Malária no desfile cívico do dia da Independência do Brasil.

período: Ano 1974
local: Brasil / Acre / Rio Branco
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Acervo da Associação DDT Luta pela Vida
tipo: Fotografia

Deslocamento Equipe para Trabalho de Borrifação de DDT em seringais acreanos

Deslocamento de equipe para controle de malária em seringais acrianos, mediante borrifação de DDT.

período: Ano 1978
local: Brasil / Acre / Rio Branco
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Acervo Associação DDT - Luta pela Vida
tipo: Fotografia

Supervisão de Trabalho de Campo

Apresentação de equipe de borrifação com DDT aos supervisores gerais e de campo.

período: Ano 1974
local: Brasil / Acre / Rio Branco
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Associação DD
tipo: Fotografia

Deslocamento equipe para aldeia indígena

Deslocamento de equipe para trabalho de combate à malária, mediante uso de DDT em aldeia indígena. Atuação como motorista de carro oficial.

período: Ano 1988
local: Brasil / Rondônia / Vila Extrema
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Associação DDT Luta pela Vida
tipo: Fotografia

Deslocamento Equipe para Trabalho de Borrifação de DDT

Deslocamento de equipe via terrestre para viagem em barco da Fundação Nacional de Saúde (FNS), percorrendo seringais ao longo do Rio Abunã, fronteira entre Brasil e Bolívia.

período: Ano 1989
local: Brasil
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Associação DDT Luta pela Vida
tipo: Fotografia

Representação Associação DDT Luta pela Vida

Audiência Pública na Assembléia Legislativa do Acre, representando Associação DDT Luta pela Vida.

período: Ano 2008
local: Brasil / Acre
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Associação DDT Luta pela Vida
tipo: Fotografia

Representação Associação DDT Luta pela Vida

Audiência Pública com Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

período: Ano 2009
local: Brasil / Distrito Federal / Brasília
imagem de: Aldo Moura da Silva
crédito: Associação DDT Luta pela Vida
tipo: Fotografia

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