Milton Serpa Menezes nasceu no dia 17 de janeiro de 1959, na Barra da Foice, localidade agrícola localizada na costa do Rio Uruguai, então pertencente ao município de Nonoai, no norte do estado do Rio Grande do Sul. Primogênito de uma família de 5 irmãos, desde muito pequeno ajudava seus pais ...Continuar leitura
Milton Serpa Menezes nasceu no dia 17 de janeiro de 1959, na Barra da Foice, localidade agrícola localizada na costa do Rio Uruguai, então pertencente ao município de Nonoai, no norte do estado do Rio Grande do Sul. Primogênito de uma família de 5 irmãos, desde muito pequeno ajudava seus pais nos serviços e cuidados com seus irmãos mais novos. Também se mostrou muito responsável e determinado a estudar e a construir uma vida diferente daquela que vivia. Seus pais não davam importância para isso, no entanto ele percebia a vida de sofrimento que sua família passava ao trabalhar de forma manual e com ajuda de animais em terras com terrenos íngremes e que não possibilitavam a mecanização e uma maior produtividade.
Assim, ainda na tenra infância, começou a dizer que seria engenheiro quando crescesse o que resultava em chacotas e gozações. Foi alfabetizado pela própria mãe e começou a frequentar a escola aos 6 anos de idade. Para chegar à escola, caminhava 4 km para ir e a mesma distância para retornar. Como a escola da comunidade contemplava apenas até a 5ª série, ele teria que ir para a cidade de Nonoai para continuar os seus estudos. No entanto, os seus pais não concordavam e, apesar de sua insistência, lhe diziam que era muito novo (tinha apenas 10 anos). Então, ele repetiu a 5ª série na escola para não parar de estudar. No próximo ano, um pouco mais velho, poderia convencer os seus pais a deixarem-no continuar os estudos. Desta forma, em 1971, fez o exame de admissão para o ginasial e conseguiu lugar em casas de famílias para morar – em troca, ele ajudava nos serviços da casa.
Quando seu pai estava procurando um lugar para ele ficar, junto aos seus conhecidos, as pessoas diziam que “se fosse menina eles até aceitariam”. Então, Milton dizia que ele poderia fazer qualquer serviço que uma menina fizesse e foi assim que ele conseguiu lugar para morar. Ajudava a lavar roupar, limpar a casa, fazer comida, em troca de hospedagem. No final de 1974, concluiu o ginásio e então tinha planos de continuar estudando em um centro maior, mas seus pais novamente não concordavam, desejavam que ele permanecesse próximo a eles. No entanto, como ele era uma pessoa determinada, as inúmeras propostas feitas não o demoveram de sua intenção.
Mesmo sem a concordância dos seus pais, em março de 1975, arrumou a sua mala e rumou para Passo Fundo. Lá procurou ajuda para conseguir lugar onde morar e trabalhar para conseguir estudar. Foi na Câmara de Vereadores de Passo Fundo que ele encontrou a ajuda que precisava. Foi o vereador Miguel Lopes dos Santos que se sensibilizou com a sua história e vontade de estudar: acabou levando-o para morar em sua casa enquanto lhe arrumava emprego e outro lugar para morar. Seu primeiro emprego foi no Rio Hotel, onde trabalhou de mensageiro, serviços gerais, garçom e atendente de portaria. Uma história interessante nesse hotel já mostrava o tipo de pessoa que Milton sempre foi.
Fazia cerca de 2 meses que ele estava no hotel, o gerente havia se demitido, os proprietários iriam viajar para a Europa e assim o fizeram. Para tanto, tinham que deixar alguém para cuidar do hotel e seu movimento financeiro. O escolhido foi Milton, apesar dos seus 16 anos, pouco tempo no hotel e haver outras pessoas muito mais qualificadas e com muito mais tempo de serviço. Assim, ele ficou com a responsabilidade de fazer o caixa todos os dias e depositar no banco os valores. Também tinha que fazer as compras. De 1975 a 1982, cursou Engenharia Mecânica na Universidade de Passo Fundo (UPF) com o auxílio do crédito educativo tanto para o pagamento do curso como para a manutenção já que a faculdade exigia dedicação integral. Como a verba de manutenção não tinha correção monetária, teve que começar a trabalhar a partir do 4º ano para conseguir concluir o curso. Assim, trabalhou na Prefeitura Municipal de Passo Fundo nos 2 últimos anos da Faculdade.
Durante a faculdade, conheceu Marinês Voigt Pereira, com a qual se casou em 24/12/1983 e teve um filho (Kauê Pereira Menezes – jornalista da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.). Depois de formado, atuou na Semeato S.A., de 1982 a 1985, antes de trabalhar na ENGERC Ar Condicionado, empresa que criou em sociedade com Olélio Duarte Pereira, pai da Marinês. A ENGERC atuava com projetos, instalações e manutenções de sistemas de ar condicionado.
Em 1988, ingressou na Universidade de Passo Fundo como professor de Refrigeração e Ar Condicionado. Durante o seu vínculo com a UPF, ainda foi professor das seguintes disciplinas: Segurança do Trabalho, Higiene do Trabalho, Proteção ao Meio Ambiente, Planejamento e Controle da Produção, Custos Industriais, Engenharia Econômica, Síntese, Tópicos em Ciências Térmicas e Conforto Ambiental. Também foi coordenador do curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho por 12 anos. Atuou como professor-orientador de trabalhos de graduação na área de conforto térmico e refrigeração, custos, engenharia econômica e PCP [abrir sigla] e supervisor de estágio nas mesmas áreas, tendo orientado e/ou supervisionado dezenas de alunos.
Profissionalmente, ainda atuou como perito e avaliador por 25 anos, no Forum de Passo Fundo e Comarcas da Região Norte do RS na sua área de formação. Da mesma forma, atuou como perito da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho de Passo Fundo. Em agosto de 2011, deixou de trabalhar profissionalmente, renunciou a sua vida pessoal e profissional para se dedicar exclusivamente as atividades altruísticas (projetos sociais, espirituais, etc.). Desse modo, em janeiro de 2011, reuniu alguns amigos para a criação da ONG AMOR (Agentes do Amor Divino), a fim de respaldar atividades altruísticas.
Ele sempre atuou junto a trabalhos comunitários e sociais, como Movimento Vicentino, Projeto Rondon, Prefeitura Municipal (Mobral), Comitê da Cidadania, entre outros. Assim, procurou criar uma entidade com os objetivos bem amplos, com a finalidade de atender a quaisquer demandas da sociedade, em especial daqueles que vivem em estado de vulnerabilidade social e as crianças.
Milton sempre foi uma pessoa simples, com uma grande vontade de aprender, crescer, evoluir e auxiliar as pessoas, pois sempre acreditou que a vida tem um sentido maior, que transcende aquilo que é percebido pelos sentidos físicos. Sempre teve como verdade que “somos seres em evolução e somos companheiros de viagem nesta vida, que somos seres divinos. Sempre acreditei que nascemos para sermos felizes”. Apesar de ser filho de agricultores, pobres e com pouca instrução, ele sempre teve muita fé. Sempre teve uma vivência espiritual. Como cristão e católico, desde criança, dentro da família, conduzia o terço todas as noites e sempre buscava levar a família para a vivência da religiosidade. Ele sempre foi uma pessoa centrada e assim nunca acreditou numa fé cega. Sempre foi um buscador da verdade. Buscou respostas para perguntas mais elevadas, tais como: “quem sou?”, “qual o sentido da vida?”. Isso o impulsionou a estudar praticamente todas as religiões e filosofias, tendo participado da Ordem Rosacruz, do martinismo, da yoga, do budismo, do reiki, do espiritismo, da cabala, etc.
Dessa forma, descobriu que “só há uma verdade e que as diferentes religiões e/ou organizações focalizam mais um aspecto dessa verdade, mas que na essência é a mesma. Que a essência é o amor. E quem ama, respeita, não tem preconceitos, tolera, aceita as diferenças e opções, não é dono da verdade”. Há cerca de 10 anos, ele só se veste com roupas brancas, pois com o desenvolvimento espiritual e a sutilização que teve, acabou desenvolvendo uma sensibilidade maior e percebendo a diferente vibração das cores. Assim, se coloca vestes escuras não se sente bem, tem uma sensação estranha, de abafamento, de que sua energia está baixando. Tendo consciência do verdadeiro sentido da vida, percebeu que quando se está focado nos desejos físicos, menos se percebe o mundo espiritual e suas mensagens. Assim, há vários anos, optou pelo celibato, pois isso facilita a sintonia com Deus, com o mundo espiritual e com os seres divinos.
Em 22/01/2007 passou pelo processo dos 21 dias para Viver de Luz. Assim, desde então, não se alimenta com sólidos, ou seja, apenas bebe água, chás e sucos. Assim, desenvolveu a capacidade de se abastecer energeticamente de “energia cósmica” ou “prana”. Semanalmente, faz jejum completo (sem a ingestão de quaisquer líquidos) desde a sexta-feira a noite até a segunda-feira de manhã. Diz que nunca se sentiu tão bem em sua vida. Tem uma disposição muito superior a que tinha antes e também uma clareza mental muito maior. Sente-se muito bem e cheio de saúde, pois a energia divina é muito mais poderosa do que qualquer outra forma de energia. Ele diz que se abastece energeticamente direto da luz divina que impregna tudo o que existe.
Vive normalmente, com inúmeros compromissos de trabalho (levantando as 6:30 e só parando por volta da meia-noite), levando uma vida bastante ativa e fazendo atividades físicas como corridas de rua, hidroginástica e yoga. Isto tudo não tem explicação no campo racional, pois a compreensão só é possível quando se transcende a nossa limitada mente (através da meditação) e se tem consciência de Deus e do mundo invisível aos nossos sentidos. Abandonou o individualismo e desenvolveu o auto-controle, purificando-se cada vez mais, deixando de alimentar-se, tornando-se um celibatário e meditando bastante para que cada vez mais fortaleça a conexão com o divino.
Assim, percebe cada vez mais as energias sutis e o mundo espiritual. Milton diz seguir a vontade dos mestres invisíveis largando a sua vida pessoal para se dedicar exclusivamente ao trabalho altruístico. Dessa forma, desde agosto de 2011 deixou de ser engenheiro, professor e perito para ser apenas um agente divino aqui na Terra, dedicando-se integralmente à ONG AMOR. Além das atividades sociais na ONG, também mantém um trabalho de prestação de serviço altruístico de auxílio espiritual à distância e aconselhamentos àqueles que estão passando por dificuldades ou necessitam de ajuda. Para isso, usa as redes sociais.Recolher