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Por: Museu da Pessoa,

Toninho Contador, a profissão que virou sobrenome

Esta história contém:

Toninho Contador, a profissão que virou sobrenome

P/1 – Stella Franco.

P/2 – Immaculada Lopes.

R – Antônio Fernandes Filho.

P/1 – Então, seu Toninho, para a gente começar, eu gostaria que o senhor dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Antônio Fernandes Filho, Campestre, Minas Gerais, 06 de dezembro de 1943.

P/1 – E o senhor chegou a conhecer os seus avós?

R – Eu conheci meus dois avôs e nenhuma das duas avós.

P/1 – O senhor conhece a história da origem da sua família, de onde os seus avós vieram, qual a ascendência deles?

R – Não, não me lembro.

P/1 – E o nome de seus pais?

R – Meu pai chama Antônio Fernandes Souza Filho e mamãe Efigênia Conceição de Jesus.

P/1 – Eles são de onde? Lá de Campestre também?

R – São de Campestre.

P/1 – Certo. Quanto tempo o senhor passou em Campestre?

R – Na verdade, em Campestre, eu fiquei mais ou menos... Saí, a minha família saiu, os meus pais saíram eu tinha três anos de idade.

P/1 – O senhor tem alguma lembrança de lá, da casa, alguma memória escondida?

R – Não, eu não conheço... Só conheço a cidade, mas depois, já de mocinho, que a gente retornou, tudo, mas nessa época de infância eu não me recordo, não tenho lembrança assim.

P/1 – O senhor sabe porque os seus pais decidiram mudar de lá quando o senhor tinha três anos de idade?

R – Meu pai era sitiante, ele vendeu as terras que ele tinha e veio tentar uma vida nova em Poços de Caldas. Essa é a história.

P/1 – Daí, já morava na cidade, em Poços de Caldas?

R – Já morava na cidade de Poços de Caldas.

P/1 – Ele era sitiante e fazia o que no sítio? O que tinha, alguma produção?

R – Ele era plantador de batata..[risos]. Batata e café.

P/1 – E vendia a batata e o café, não?

R – Vendia, vendia.

P/1 – Para quem?

R – Vendia para atacadista, atacadista....

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Dados de acervo

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Projeto Aché

Realização Museu da Pessoa

Entrevista de Antônio Fernandes Filho

Entrevistado por Stella Franco e Immaculada Lopes

São Paulo, 26 de fevereiro de 2002

Código: ACHĖ_HV017

Transcrito por Jurema de Carvalho

Revisado por Naige Naara dos Reis Gonçalves

P/1 – Stella Franco.

P/2 – Immaculada Lopes.

R – Antônio Fernandes Filho.

P/1 – Então, seu Toninho, para a gente começar, eu gostaria que o senhor dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Antônio Fernandes Filho, Campestre, Minas Gerais, 06 de dezembro de 1943.

P/1 – E o senhor chegou a conhecer os seus avós?

R – Eu conheci meus dois avôs e nenhuma das duas avós.

P/1 – O senhor conhece a história da origem da sua família, de onde os seus avós vieram, qual a ascendência deles?

R – Não, não me lembro.

P/1 – E o nome de seus pais?

R – Meu pai chama Antônio Fernandes Souza Filho e mamãe Efigênia Conceição de Jesus.

P/1 – Eles são de onde? Lá de Campestre também?

R – São de Campestre.

P/1 – Certo. Quanto tempo o senhor passou em Campestre?

R – Na verdade, em Campestre, eu fiquei mais ou menos... Saí, a minha família saiu, os meus pais saíram eu tinha três anos de idade.

P/1 – O senhor tem alguma lembrança de lá, da casa, alguma memória escondida?

R – Não, eu não conheço... Só conheço a cidade, mas depois, já de mocinho, que a gente retornou, tudo, mas nessa época de infância eu não me recordo, não tenho lembrança assim.

P/1 – O senhor sabe porque os seus pais decidiram mudar de lá quando o senhor tinha três anos de idade?

R – Meu pai era sitiante, ele vendeu as terras que ele tinha e veio tentar uma vida nova em Poços de Caldas. Essa é a história.

P/1 – Daí, já morava na cidade, em Poços de Caldas?

R – Já morava na cidade de Poços de Caldas.

P/1 – Ele era sitiante e fazia o que no sítio? O que tinha, alguma produção?

R – Ele era plantador de batata..[risos]....

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