Maria Salete Oliveira Moreira nasceu em Conchas em 25/09/1948 e contou que sua família era toda brasileira. Quando criança brincava de esconde-esconde e de pular corda com as primas e que só tinha contato com outras crianças na escola. A escola ficava em um sítio muito longe e só tinha até a ...Continuar leitura
Maria Salete Oliveira Moreira nasceu em Conchas em 25/09/1948 e contou que sua família era toda brasileira. Quando criança brincava de esconde-esconde e de pular corda com as primas e que só tinha contato com outras crianças na escola. A escola ficava em um sítio muito longe e só tinha até a 3ª série. De sua adolescência, lembrou que ia muito para a igreja porque sempre foram católicos e também por esse motivo sempre participavam das festas do Divino. Suas músicas
preferidas eram de “Milionário e José Rico” e “Tonico e Tinoco”. Sobre as roupas da época, disse-nos que seu pai não deixava usar calça comprida e sim saia ou vestido
e
também só podia usar camisas com mangas, nada de regatas ou decotes. Quando a pergunta foi sobre sua mãe ela apenas respondeu que sua mãe era um tanto brava, riu e disse "bravinha" e quem conversava mais com ela era o pai. O qual lhe contava muitas histórias na hora de dormir e se tratava de uma pessoa de muita fé, que rezava muito pelos seus oito filhos. Seu marido, Sr. Sérgio Moreira, em suas palavras, sempre foi maravilhoso, como marido, pai e avô. Para ela o senhor Sérgio caiu do céu, eles são casados há 47 anos. Dona Salete teve quatro filhos: Gerson, Gislene, Shirley e Gertrudes.
Adotou mais dois: Viviane e Tadeu, os quais ela diz serem filhos do coração. Dona Salete mora em Alumínio desde 1970 e conta que quando chegou aqui seus irmãos acharam que a cidade era um buraco e muito feia. Mas foi aqui que sua vida melhorou, seu marido foi trabalhar na CBA e assim construíram tudo o que tem hoje. Ela sempre trabalhou na comunidade: bingos, campanha do câncer, festa junina da escola SESI. Morou por 9 meses em uma casa que não tinha energia, pagava aluguel, mas finalmente conseguiram uma casa da CBA e tudo foi melhorando, segundo dona Salete, a CBA foi uma mãe para sua família. Em 1985 sofreu um acidente com arma de fogo e ficou entre a vida e a morte, o Dr. Figueiroa pagou o hospital e disse ao seu marido que ele pagaria essa conta quando e como pudesse. E como sempre foi um excelente funcionário neste mesma época recebeu uma promoção e com isso um aumento de salário. Graças a Deus conseguiu pagar a dívida bem mais rápido.Em 2008 por problemas de saúde (diabetes), perdeu parte de sua perna esquerda e foi o Sr. Bimbão, um político da cidade, quem lhe doou uma prótese, a quem ela é muito agradecida. Ela disse que a cidade cresceu bastante, que hoje ela não mora mais na vila (no centro), mora no Bairro Areia Branca um bairro afastado do centro da cidade. Apesar das mudanças ela prefere a cidade de antes, onde todos se conheciam e seus filhos iam sozinhos para a escola, igreja, e era seguro.
Falou também da senhora Dalva Bonfim, a sua melhor amiga e que é sua vizinha até hoje, pois, compraram chácaras uma perto da outra.
Terminou dizendo que ama muito a cidade de Alumínio. A entrevista durou cerca de 40 minutos. Ao término servimos um lanche diferenciado para todos. A depoente foi aplaudida e recebeu uma lembrança dos alunos entregue pelo aluno Bruno.. Agradeceu muito e disse que nunca imaginou ser lembrada, ou seja, convidada para um momento tão especial.Recolher