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Status Quo - Histórias da vida

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Status Quo - Histórias da vida

ORIGEM

Era uma rua tranqüila com poucas casas. O povoado (não dava nem pra chamar de cidade, tal a pequena quantidade de pessoas que viviam na região, menos de quinhentas) e era chamada a rua dos sonhos, nome colocado por um dos primeiros moradores da região que dizia que todos os seus sonhos seriam realizados ali naquela cidade. Era Sebastião sonhador, como diziam na época. Mas pouco se sabe de sua história. Aliás, se diz muito, mas pouco se prova. A verdade é que ele viera para o local por uma obsessão da mãe, Mineira de voz rouca e forte que dizia haver ouro naquelas bandas. Coisa que nunca se provou. Sabe-se que ele passou a sua vida inteira cavando. Buscando o que seria o ouro do tolo, pois nunca encontrara. Mas, voltando à rua, suas casas até tinham números, mas era algo muito curioso, pois, nunca se vira um carteiro por lá. Cada um colocava o número que gostasse; então a rua começava no número setenta e sete, a próxima casa era número trezentos, a outra sete (e tinha dois zeros antes, como se o morador alguma vez tivesse ouvido falar do filme 007 de James Bond ou se soubesse o que era um cinema). Havia uma delas que o número era dois mil. O dono dizia que era uma homenagem ao dia que o mundo iria acabar e o tal ano passou como todos os outros. Só acabara para ele uns três anos depois quando fora pisoteado por um boi. “Um boi brabo”, como diziam.

Poucas casas eram acabadas e com pintura, só algumas tinham portão. A maioria parecia em construção. Além dos muitos barracos em madeira ou sobra de materiais diversos como plástico. Tinha uma que era de um ex-combatente (dizia ele que foi do grupo de Lampião, mas pela idade jamais teria conhecido nem mesmo um filho do próprio) que se apelidava de Lamparina. Saberemos mais dele logo mais, vamos falar de sua casa:

A casa inicialmente fora levantada em madeiras e como o material plástico era muito facilmente descartado e de graça (havia algumas empresas...

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Palavras-chave: esperança

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